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Manuel Philomeno de Miranda

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Manoel <strong>Philomeno</strong> <strong>de</strong> <strong>Miranda</strong>/ Divaldo Pereira Franco<br />

"Não seja <strong>de</strong> surpreen<strong>de</strong>r a <strong>de</strong>bandada das gerações novas<br />

para as músicas <strong>de</strong> sentido infeliz, nos bailes <strong>de</strong> procedência<br />

primária e sensualida<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> a perversão dos sentimentos<br />

é a tônica, e o estímulo à violência, à rebeldia, à agressivida<strong>de</strong><br />

constitui o panorama da revolta, afinal contra o quê?<br />

Tornam-se adversários do <strong>de</strong>nominado contexto, em vez <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolverem os valores dignificantes para melhorá-lo, mergulham<br />

fundamente nas paixões mais vis, tornando piores<br />

para eles mesmos e para os outros os dias que enfrentam...<br />

Fogem, então, para a consumpção por meio das drogas, da<br />

exaustão dos prazeres sensuais e perversos.<br />

"De pequena monta a contribuição da responsabilida<strong>de</strong> e<br />

do <strong>de</strong>ver, ainda distantes <strong>de</strong> serem avaliados <strong>de</strong>vidamente. Essa<br />

tarefa libertadora, sem dúvida, cabe à educação das novas gerações,<br />

a fim <strong>de</strong> que sejam criados novos hábitos <strong>de</strong> convivência e<br />

<strong>de</strong> comunicação saudável, dando lugar ao <strong>de</strong>senvolvimento das<br />

forças vivas do Bem inatas em todos os indivíduos.<br />

"Po<strong>de</strong>mos ver aqui as paisagens <strong>de</strong>fluentes <strong>de</strong>ssas condutas<br />

arbitrárias e <strong>de</strong>slocadas no tempo e no espaço, transformadas<br />

em sofrimentos <strong>de</strong> longo prazo, que o amor irá modificar<br />

no momento próprio."<br />

Não havia oportunida<strong>de</strong> para mais esclarecimento e divagações<br />

sobre o tema relevante, porque agora chovia energia<br />

causticante, que fazia lembrar os raios durante as tempesta<strong>de</strong>s,<br />

aumentando as dores das vítimas <strong>de</strong> si mesmas, arrebatadas do<br />

corpo pela <strong>de</strong>sencarnação em massa.<br />

Curiosamente relampejava na sombra temerária, e essas<br />

clarida<strong>de</strong>s eram psíquicas, que predominavam na região mesmo<br />

antes do acontecimento terrível.<br />

Turistas <strong>de</strong> diversos países europeus, especialmente nórdicos<br />

e americanos, franceses e alemães, escolhiam aquelas<br />

regiões para os prazeres do corpo sem qualquer compromisso<br />

com a beleza das paisagens dos mares do sul, com a sua na-<br />

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