Manuel Philomeno de Miranda
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Manoel <strong>Philomeno</strong> <strong>de</strong> <strong>Miranda</strong>/ Divaldo Pereira Franco<br />
disfarce do seu assecla, utilizando-se da hipnose e da autofixação<br />
mental do paciente, criando a sua imagem e <strong>de</strong>ixando-se amoldar<br />
à mesma. Com esse recurso, o seu embaixador foi preparado para<br />
o cometimento, unindo à arrogância peculiar aos infelizes a hipocrisia,<br />
a que se encontra acostumado, na furna on<strong>de</strong> se refugia.<br />
"Demorando-se na incorporação mediúnica, as energias<br />
saudáveis do médium contribuíram para a diluição do<br />
disfarce, ao tempo em que a irritação <strong>de</strong> que era tomado,<br />
restituía-lhe a condição normal <strong>de</strong> <strong>de</strong>svairado, vitimado pelo<br />
fenômeno da licantropia, a que se adaptou ao longo dos séculos,<br />
tornando-se a sua transitória realida<strong>de</strong>.<br />
"É natural que nos déssemos conta da ocorrência <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
os primeiros momentos, em razão da emanação vibratória que<br />
<strong>de</strong>le se exteriorizava, assim como da sua débil argumentação.<br />
Encontramo-nos, nessas ativida<strong>de</strong>s, quase sempre, em campo<br />
minado, sendo necessária a vigilância em favor da compaixão<br />
e da verda<strong>de</strong>.<br />
"Desse modo, insistimos no seu ponto nevrálgico. isto<br />
é, naquilo que mais o irritava, que era o nome <strong>de</strong> Jesus Cristo,<br />
produzindo-lhe <strong>de</strong>sgaste emocional e <strong>de</strong>sajuste, conforme<br />
aconteceu.<br />
"Nunca <strong>de</strong>veremos olvidar que os mensageiros do Mal<br />
e aqueles que mal se comportam, que, para eles, tudo é válido,<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que corresponda aos anseios dos seus objetivos. Não<br />
consi<strong>de</strong>ram os métodos dignos, porquanto transitam pelos estreitos<br />
caminhos da sandice, incapazes, portanto, <strong>de</strong> <strong>de</strong>cidir<br />
entre o que se constitui ético e aquilo que não o é."<br />
- Em razão do acontecimento - voltamos a indagar - o<br />
labor <strong>de</strong>verá continuar, oportunamente, nas furnas da intimida<strong>de</strong><br />
do planeta, on<strong>de</strong> se resguarda e mantém o seu triste<br />
império <strong>de</strong> loucura?<br />
Sem apresentar indisposição, sempre preparado para<br />
educar e instruir, o amigo respon<strong>de</strong>u, generoso:<br />
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