Manuel Philomeno de Miranda
Manuel Philomeno de Miranda
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ansicão Planetaria<br />
realida<strong>de</strong> que não <strong>de</strong>sejavam aceitar, perdiam completamente<br />
a luci<strong>de</strong>z e atiravam-se <strong>de</strong> encontro ao solo ou uns contra os<br />
outros, revoltados e em pranto <strong>de</strong> agonia, impedindo qualquer<br />
ajuda <strong>de</strong> nossa parte. Era natural, portanto, que houvesse um<br />
?onto <strong>de</strong> contato que nos facilitasse a execução do mister a que<br />
nos <strong>de</strong>dicávamos.<br />
Não existem violências nas Leis <strong>de</strong> amor, sendo necessária<br />
qualquer forma <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação entre aqueles que necessitam<br />
e quem se predispõe a ajudá-los.<br />
Eis por que, não poucas vezes, o sofrimento ainda é a<br />
hor psicoterapia <strong>de</strong> que a vida se utiliza para <strong>de</strong>spertar os<br />
<strong>de</strong>mentados pelo prazer e os aficionados da cruelda<strong>de</strong>.<br />
O labor era exaustivo e <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> significado, porque<br />
o auxílio liberador a cada Espírito que se beneficiava com a<br />
dádiva do sono e a imediata transferência para um dos setores<br />
ie auxílio em nossa Esfera, assinalava-lhe o novo caminho a<br />
correr, após <strong>de</strong>spertar do letargo que passariam experimentando<br />
por algum tempo.<br />
Momentos houve <strong>de</strong> agitação, porque alguns dos exploradores<br />
<strong>de</strong> energia recusavam ce<strong>de</strong>r as suas vítimas ao nosso apoio,<br />
rcando e apresentando-se em condições próprias para um<br />
pugilato físico, distante <strong>de</strong> qualquer método <strong>de</strong> equilíbrio.<br />
O Dr. White, porém, comunicava-se mentalmente cosco,<br />
estimulando-nos ao prosseguimento, aproveitando-se<br />
in<strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> alguns verdugos, vinculando-nos a Jesus no<br />
: c ministério <strong>de</strong> amor junto aos obsidiados a quem socorrera,<br />
_ ^ndo da Sua autorida<strong>de</strong>, e, <strong>de</strong>sse modo, continuamos.<br />
A patética da gritaria infrene e da <strong>de</strong>solação em volta<br />
ovia-nos, no entanto, não podíamos <strong>de</strong>slocar-nos mentalmente<br />
da ativida<strong>de</strong> que nos dizia respeito naquele reduto <strong>de</strong><br />
putrefação e loucura.<br />
Aten<strong>de</strong>ndo a uma mulher <strong>de</strong>svairada que segurava uma<br />
criança também lacrimosa e inconsolável, percebi-lhe a aluei-<br />
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