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Manuel Philomeno de Miranda

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Manoel <strong>Philomeno</strong> <strong>de</strong> <strong>Miranda</strong>/ Divaldo Pereira Franco<br />

nação <strong>de</strong>fluente do momento em que se <strong>de</strong>sejou salvar com a<br />

filhinha <strong>de</strong> poucos anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, buscando a parte superior<br />

da casa em que viviam, e a onda arrancou-a dos alicerces <strong>de</strong>spedaçando-a<br />

e esmagando contra os <strong>de</strong>stroços ambos os corpos.<br />

Podia-se ver-lhe os registros na mente alucinada... Não<br />

parava <strong>de</strong> gritar suplicando socorro, acreditando-se, como realmente<br />

se encontrava, perseguida por seres <strong>de</strong>moníacos que a<br />

<strong>de</strong>sejavam submeter...<br />

Tocando-lhe a fronte espiritual e emitindo sucessivas<br />

ondas <strong>de</strong> amor e <strong>de</strong> paz, percebi que me captava o pensamento<br />

e, porque estivesse estimulada à fé religiosa, pô<strong>de</strong> perceber-me<br />

em seu e no auxílio à filhinha, <strong>de</strong>ixando-se conduzir para fora<br />

do círculo em que se encontrava aprisionada, embora ainda<br />

vinculada ao corpo reduzido a frangalhos. A pequenina encontrava-se<br />

livre da injunção perispiritual da matéria, e logo<br />

asserenou-se ao receber as vibrações que se exteriorizavam <strong>de</strong>ste<br />

servidor em sua direção.<br />

Ivon veio em meu socorro e começamos a concentrar<br />

a nossa atenção nos laços que a mantinham presa ao veículo<br />

carnal sem qualquer utilida<strong>de</strong> naquele momento. Algum tempo<br />

<strong>de</strong>pois, após conseguirmos esgarçar as ataduras energéticas<br />

entre o Espírito e a matéria, por fim, acalmou-se, <strong>de</strong>ixando-se<br />

conduzir, enquanto chorava comovedoramente, lamentando o<br />

acontecimento da <strong>de</strong>sencarnação <strong>de</strong> que se dava conta.<br />

Buscamos falar-lhe <strong>de</strong> imortalida<strong>de</strong> através do pensamento<br />

que ela captava, apresentando-lhe a filhinha <strong>de</strong> quem<br />

<strong>de</strong>veria cuidar, prosseguindo como se estivesse na Terra e preparando-se<br />

para auxiliar aos <strong>de</strong>mais familiares que, se não<br />

estivessem conduzidos pelo carro da morte, muito necessitariam<br />

da sua cooperação para po<strong>de</strong>r continuar no processo <strong>de</strong><br />

recuperação nos dias porvindouros.<br />

Convidada à reflexão da família, o instinto maternal<br />

apresentou-se-lhe mais forte e ela ace<strong>de</strong>u em acalmar-se. Con-<br />

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