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Manuel Philomeno de Miranda

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Manoel <strong>Philomeno</strong> <strong>de</strong> <strong>Miranda</strong>/ Divaldo Pereira Franco<br />

os raios <strong>de</strong>strutivos <strong>de</strong> antes, e que tocando aqueles rebel<strong>de</strong>s<br />

penetrava-os, provocando mudanças interiores, levando-os ao<br />

pranto e a exclamações lamuriosas.<br />

Libertai-vos do mal — prosseguiu o instrumento<br />

da Verda<strong>de</strong> — e adotai o amor a vós mesmos, inicialmente,<br />

para <strong>de</strong>pois po<strong>de</strong>r<strong>de</strong>s amar o vosso próximo e, por fim, a<br />

Deus. Sois todos, como nós outros, filhos do mesmo Pai Generoso<br />

que vos espera compassivo. Este é o vosso momento<br />

<strong>de</strong> renovação, aproveitai-o com <strong>de</strong>cisão e coragem <strong>de</strong> romper<br />

as amarras da ignorância e da perversida<strong>de</strong> que vos<br />

têm infelicitado por tão largo período.<br />

Ao silenciar, num clima psíquico e emocional superior, os<br />

<strong>de</strong>sditosos atiraram ao solo as armas que brandiam e, dominados<br />

pela força do amor, pediam amparo e a<strong>de</strong>são à nossa hoste, passando<br />

para o lado em que nos encontrávamos, subitamente envolto<br />

pela clarida<strong>de</strong> suave que se dilatava do Mensageiro da Luz...<br />

Blasfemando, o chefe do grupo or<strong>de</strong>nava que soltassem<br />

os cães contra os <strong>de</strong>sertores e nós outros, ou que disparassem<br />

os seus dardos e flechas, inutilmente, porque a <strong>de</strong>bandada foi<br />

geral.<br />

A medida que mudavam <strong>de</strong> lado, atirando-se aos nossos<br />

braços acolhedores, dilatava-se a faixa vibratória <strong>de</strong>fensiva que<br />

nos resguardava <strong>de</strong> qualquer tipo <strong>de</strong> agressão externa.<br />

Vin<strong>de</strong>, também, vós que estais se<strong>de</strong>ntos <strong>de</strong> luz e <strong>de</strong><br />

amor - dirigiu-se ao chefe aturdido.<br />

Nada obstante, apresentando a fácies <strong>de</strong> horror, o <strong>de</strong>sditoso<br />

comandante emitiu um estranho ruído e, num esgar<br />

pouco comum, após tremer como varas ver<strong>de</strong>s, foi tomado<br />

por uma convulsão semelhante à epiléptica, estertorando, e<br />

tombou, literalmente, no solo.<br />

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