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Manuel Philomeno de Miranda

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Manoel <strong>Philomeno</strong> <strong>de</strong> <strong>Miranda</strong>/ Divaldo Pereira Franco<br />

Certamente, em razão da lei das afinida<strong>de</strong>s, logo <strong>de</strong>s­<br />

pertasse, teria meios <strong>de</strong> reencontrar os seres queridos, utilizan­<br />

do-se dos recursos <strong>de</strong> orientação e esclarecimento que foram<br />

instalados em nossa Esfera <strong>de</strong> ação.<br />

registrar.<br />

Encontrava-me edificado com as lições que acabara <strong>de</strong><br />

E porque necessitasse <strong>de</strong> alguns esclarecimentos, solicitei<br />

ao nobre amigo que me auxiliasse no entendimento da doloro­<br />

sa ocorrência: a <strong>de</strong>sencarnação da gestante e do seu filhinho,<br />

naquelas circunstâncias, consi<strong>de</strong>rando-se que se encontrava<br />

quase no momento <strong>de</strong> renascer no corpo físico...<br />

Sem fazer-se rogado, o nobre amigo reflexionou por um<br />

pouco, e narrou-nos, a mim e ao irmão Oscar:<br />

- A nossa irmã viveu, em sua penúltima reencarnação,<br />

em uma das milhares <strong>de</strong> ilhas da Indonésia, exatamente aque­<br />

la em que, há pouco, <strong>de</strong>sencarnou o seu esposo, naquela oca­<br />

sião também seu consorte...<br />

"Entregavam-se, então, a práticas mágicas e supersticiosas<br />

muito comuns em toda parte, especialmente em muitas das ilhas<br />

<strong>de</strong> cultura ainda primitiva, porque distantes da civilização, viven­<br />

do costumes tribais... Tidos como possuidores <strong>de</strong> dons espiri­<br />

tuais, em muitas das suas ativida<strong>de</strong>s, ela e os Espíritos infelizes<br />

com os quais se homiziava, exigiam sacrifícios <strong>de</strong> crianças, por<br />

serem inocentes, e cujas vidas dariam alegria, saú<strong>de</strong> e felicida<strong>de</strong><br />

àqueles que se permitissem utilizá-las. Assassinaram, <strong>de</strong>sse moda<br />

algumas crianças in<strong>de</strong>fensas, cujos pais, ignorantes e perversos,<br />

permitiam a sua imolação, vitimados pelos costumes bárbaros...<br />

"Ao <strong>de</strong>sencarnarem, foram surpreendidos por algumas<br />

das suas vítimas, que os arrastaram a punições severas, encar­<br />

ceramentos terríveis, submissões humilhantes... Sempre esta-<br />

rão em sintonia os <strong>de</strong>vedores e os seus insensíveis cobradores.<br />

"Como, porém, sempre estando presente a justiça, o<br />

amor apresentou-se-lhes em forma <strong>de</strong> misericórdia e os recam-<br />

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