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Manuel Philomeno de Miranda

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Transição Planetária<br />

"Perfeitamente compatível com a lei <strong>de</strong> progresso que<br />

somente ocorre ao longo do processo das experiências pessoais,<br />

a reencarnação, a pouco e pouco, faz que o <strong>de</strong>us interno<br />

<strong>de</strong>senvolva-se e agigante-se no imo do Espírito, imanando-o<br />

a Deus.<br />

"Acompanhando as dores acerbas que dominam esses<br />

milhares <strong>de</strong> Espíritos equivocados na sua maneira <strong>de</strong> acreditar<br />

na Vida Abundante, das suas fixações nos interesses transitórios<br />

como se fossem permanentes, mais uma vez damo-nos<br />

conta <strong>de</strong> como ainda vivemos na infância espiritual, as criaturas<br />

terrestres habituadas aos caprichos do egoísmo, sem as<br />

gratificações sublimes da solidarieda<strong>de</strong> e do amor.<br />

''Religiosamente, todos estamos informados <strong>de</strong> que o túmulo<br />

não significa aniquilamento, portanto, sabemos que a vida<br />

prossegue. Seria lógico, em consequência, vivermos <strong>de</strong> maneira<br />

compatível com essa convicção, o que realmente não ocorre. As<br />

disputas e fixações materiais <strong>de</strong> tal maneira se fazem dominadoras<br />

em nosso mundo íntimo que, conscientemente ou não,<br />

postergamos o momento da partida do corpo, in<strong>de</strong>finidamente.<br />

Quando somos jovens, anelamos para que isso ocorra na velhice<br />

e. quando a ida<strong>de</strong> provecta se nos instala, ao sentirmos a aproximação<br />

do fenômeno da <strong>de</strong>sencarnação, o medo se nos assenhoreia,<br />

levando, não poucos <strong>de</strong> nós, ao transtorno <strong>de</strong>pressivo,<br />

á revolta ou a outro tipo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sequilíbrio.<br />

"Bastariam somente alguns momentos <strong>de</strong> reflexão diaria<br />

em torno da transitorieda<strong>de</strong> da vida física, para nos prepararmos<br />

e aguardarmos com alegria o momento da <strong>de</strong>sencarnação.<br />

Qual o encarcerado que não anela pela liberda<strong>de</strong>,<br />

e que, vendo outro que estava na sua cela partir, não <strong>de</strong>seja<br />

lambem que lhe soe o momento grandioso? E com que júbilo<br />

esfrenta-o quando chega!<br />

"A metáfora explica bem como nos <strong>de</strong>veríamos comportar,<br />

o que, lamentavelmente, não ocorre.<br />

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