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Dissertação Teo Bueno - Museu da Vida

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outras perspectivas <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> universitária e também pude conhecer a universi<strong>da</strong>de do<br />

ponto de vista de seu funcionamento interno, seus processos, suas dificul<strong>da</strong>des, seus<br />

vícios, suas contradições e problemas.<br />

Em uma dessas ativi<strong>da</strong>des de greve aconteceu algo que <strong>da</strong>ria um novo rumo a minha<br />

vi<strong>da</strong> acadêmica. Guiando uma turma de ensino médio pelos laboratórios do instituto de<br />

biologia como parte de uma ativi<strong>da</strong>de chama<strong>da</strong> Biologia para Todos que consistia em<br />

apresentar o instituto de biologia para esses alunos, conheci o professor Sérgio Potsch<br />

do departamento de Zoologia a quem mais tarde procurei para saber se poderia estagiar<br />

no seu laboratório de Herpetologia pois me identifiquei com o tipo de trabalho<br />

realizado, visto que eu entrei na facul<strong>da</strong>de com muito interesse em atuar como um<br />

biólogo de campo.<br />

Fui estagiário desse laboratório de 1998 até meados de 2001. Meu convívio com o<br />

professor Sergio Potsch foi importantíssimo para eu desenvolver minhas capaci<strong>da</strong>des de<br />

interpretação e leitura ambiental e, com ele, tive o privilégio de realizar muitas saí<strong>da</strong>s de<br />

campo, aulas de campo e de laboratório. Foi o professor Sérgio quem primeiro me<br />

ensinou a olhar além do que se vê e interpretar a linguagem <strong>da</strong> natureza. Além dessa<br />

formação em prática de campo, o laboratório de herpetologia também proporcionou<br />

minhas primeiras experiências de práticas pe<strong>da</strong>gógicas como monitor <strong>da</strong>s disciplinas<br />

ministra<strong>da</strong>s pelo professor Sérgio, que foi uma figura fun<strong>da</strong>mental para me fazer decidir<br />

em cursar o curso de licenciatura antes do bacharelado. Como eu comentei<br />

anteriormente, eu entrei na facul<strong>da</strong>de com o objetivo de me tornar um pesquisador de<br />

campo.<br />

O ingresso no curso de licenciatura foi outro divisor de águas em minha formação<br />

acadêmica. Antes de optar pela licenciatura, eu passei, como todo estu<strong>da</strong>nte do curso de<br />

biologia, por dois anos de um ciclo básico composto exclusivamente por matérias <strong>da</strong>s<br />

ciências biológicas. Apesar de gostar muito do conhecimento que estava sendo<br />

apresentado, eu sentia falta <strong>da</strong>s abor<strong>da</strong>gens <strong>da</strong>s ciências humanas que meu colégio me<br />

acostumou a ter. Nesse sentido, o curso de licenciatura preencheu perfeitamente esse<br />

“vazio” com as muitas matérias de educação, psicologia e filosofia.<br />

Paralelamente a essas mu<strong>da</strong>nças, saí<strong>da</strong> do básico, entra<strong>da</strong> na licenciatura outro evento<br />

muito importante na minha formação começava a se desenhar. Em 2000, eu comecei a<br />

participar de um movimento de rearticulação do Centro Acadêmico dos estu<strong>da</strong>ntes de<br />

biologia <strong>da</strong> UFRJ. Essa minha participação no centro acadêmico foi também<br />

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