Dissertação Teo Bueno - Museu da Vida
Dissertação Teo Bueno - Museu da Vida
Dissertação Teo Bueno - Museu da Vida
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
A seção Brasil só apresentou três textos assinados. Os três textos foram, ca<strong>da</strong><br />
um, assinados pelos repórteres do JB Ecológico Arthur Toth, Ana Diniz e Jaburu.<br />
A seção Mundo Político/Política apresentou apenas três textos assinados em um<br />
universo de seis textos. Dois desses textos foram assinados por autores que não faziam<br />
parte <strong>da</strong> equipe editorial. Um deles foi assinado por Pedro Rocha e outro pela Marina<br />
Silva antes de ocupar o cargo de ministra do meio ambiente. O terceiro texto<br />
identificado foi escrito pelo repórter do JB Ecológico Félix Concolor.<br />
A seção Mundo/Vi<strong>da</strong> Animal apresentou um conjunto de cinco textos publicados<br />
sendo três deles assinados. Os três textos foram escritos por autores que não eram <strong>da</strong><br />
equipe editorial. Eram eles: Marcelo Baglione, Luiza Mello e as autoras de cartilhas<br />
educativas Denise Pires Vaz e Lena Muggiati.<br />
Os textos <strong>da</strong> seção Reportagem de capa foram todos assinados por membros <strong>da</strong><br />
equipe editorial do JB Ecológico. Dois textos foram assinados pelo editor Hiram<br />
Firmino e os outros três pela repórter, promovi<strong>da</strong> à subeditora, Ana Diniz.<br />
A seção Brasilianas não foi assina<strong>da</strong> em nenhuma edição. Os textos <strong>da</strong> seção<br />
Memórias só foram assinados duas vezes, uma pelo repórter do JB Ecológico Jaburu e<br />
outra pelo ator e diretor Daniel Filho. A seção Educação Ambiental só teve dois textos<br />
identificados, ambos atribuídos ao Sistema CVRD de Gestão dos Recursos Hídricos.<br />
Os textos <strong>da</strong> seção Baia de Guanabara foram todos assinados pelo editor Hiram<br />
Firmino. A seção Ombudsman é assina<strong>da</strong> pelo convi<strong>da</strong>do Luiz Prado.<br />
A análise <strong>da</strong> autoria <strong>da</strong>s seções do JB Ecológico reforça a idéia <strong>da</strong> constituição<br />
<strong>da</strong> heterogenei<strong>da</strong>de de seu discurso sobre o meio ambiente. Apesar de nem todos os<br />
autores terem suas ocupações profissionais identifica<strong>da</strong>s nos textos, percebemos que há<br />
uma varie<strong>da</strong>de de tipos de autores. Essa varie<strong>da</strong>de inclui desde políticos, até cientistas,<br />
passando por diversas profissões tais como fotógrafo, guias de turismo e professores<br />
universitários. Essa varie<strong>da</strong>de de autores contribui para heterogenei<strong>da</strong>de <strong>da</strong> revista no<br />
sentido de que ca<strong>da</strong> um desses autores contribui com uma visão situa<strong>da</strong>, a partir de suas<br />
posições sociais, <strong>da</strong>s questões ambientais. Novamente percebemos que a revista dá<br />
espaço para essa diversi<strong>da</strong>de, mas, no entanto ela também seleciona de acordo com suas<br />
posições, o destaque que é <strong>da</strong>do a ca<strong>da</strong> uma desses diferentes tipos de autoria. Nesse<br />
sentido, percebemos que a autoria dos textos que compõem a revista também são<br />
espaços de reafirmação <strong>da</strong>s posições <strong>da</strong> revista frente a questões de ordem hegemônicas<br />
<strong>da</strong> constituição de seu discurso sobre meio ambiente.<br />
82