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51 - Rodriguésia - Jardim Botânico do Rio de Janeiro

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Distribuição geográfica e habitat: Brasil, nos Esta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Minas Gerais, <strong>Rio</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Janeiro</strong>, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Em matas pluviais da Floresta Atlântica<br />

até altitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 1550 m.sjn. ou em capoeiras que ocupam o lugar <strong>de</strong>ssas<br />

matas. Em Minas Gerais são encontradas em matas ciliares.<br />

Florescen<strong>do</strong> nos meses <strong>de</strong> outubro a fevereiro .<br />

O nome <strong>de</strong>ssa espécie é uma referência aos raminhos e raque da inflorescência<br />

que são obtusângulos.<br />

Distingue-se <strong>de</strong> B. rubiginosa por apresentar pedicelos bem maiores na antese,<br />

pétalas mais longas e mais estreitas, com unguículos mais ou menos exsertos, além da<br />

pétala superior não cimbiforme.<br />

Barth (1964) estu<strong>do</strong>u o grão <strong>de</strong> pólen <strong>do</strong> holotipo <strong>do</strong> B. kleiniana,<br />

comparan<strong>do</strong>-o com o <strong>de</strong> duas outras espécies, pertencentes, respectivamente, às duas<br />

outras seções <strong>de</strong> Bauhinia. O pólen <strong>de</strong> cada uma das três, resultou característico e com<br />

diferenças quanto aos poros ou colpos, na cobertura da sexina e na relação da<br />

espessura entre a sexina. E provável que essas diferenças sejam <strong>de</strong> âmbito seccional.<br />

Material examina<strong>do</strong>: Brasil. Fototypus 1566 — Herb. Reg. Berolinense. F ? .<br />

Minas Gerais: Ad Lagoa Santa (facenda Mandi) ad <strong>Rio</strong> das Velhas, leg. E.<br />

Warming 303 (DC-1865) C; Belo Horizonte, <strong>Jardim</strong> <strong>Botânico</strong>, leg. Mello Barreto 5857<br />

(16-JX-1934) SP; Estação experimental Cel. Pacheco, leg. EP. Heringer (31-X-1942)<br />

SP.<br />

<strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>: Corcova<strong>do</strong>, leg. J. De Saldanha 8636 (12-X-1884) R;<br />

Petrópolis, leg. CG. Góes & D. Constantino 26 (3-VII-1943) RB; Teresópolis, leg. L.F.<br />

Carvalho s/n (19/20-11-1977) RB; ibi<strong>de</strong>m, Parque Nacional da Serra <strong>do</strong>s Órgãos,<br />

caminho p/Pedra <strong>do</strong> Sino, altura 1550 m.sjn., leg. G. Martinelli 1855 et ai.<br />

(27-IV-1977); Campo Gran<strong>de</strong>, Mendanha, leg. J. De Saldanha 41 (s/data) R; Parati,<br />

Ponta <strong>de</strong> Trinda<strong>de</strong>, abaixo <strong>de</strong> 150 m, leg. H. Cavalcanti s/n (13-IV-1978) RB.<br />

São Paulo: Piassuquera, leg. D. Lemos 23 (10-X-1923) SP; <strong>Jardim</strong> <strong>Botânico</strong>,<br />

leg. F.C. Hoehne s/n (25-XI-1934) SP; Mogj das Cruzes, Fazenda Parataí, leg. B. Pickel<br />

5078 (6-X-1940) SP; S. Luiz <strong>do</strong> Parahytinga, leg. Lofgren & Edwall 1863 (14-IX-1892)<br />

SP.<br />

Paraná: Morretes, <strong>Rio</strong> Sagra<strong>do</strong> <strong>de</strong> Cima, leg. G. Hatschbach 20230 (7-XI-1968)<br />

RB.HG.<br />

Santa Catarina: Blumenau, mono Spitzkopf, alt. 650 m^m., leg. R. Klein<br />

2332 (20-XI-1959) SI, foto K.<br />

Bentham (1870), na Flora Brás. colocou esta espécie entre as que possuíam<br />

folhas divididas até a altura média <strong>do</strong> limbo, ou um pouco mais acima. Hoehne ao<br />

coletar um exemplar com folhas inteiras nos ramos floríferos e partidas até a base, nos<br />

ramos estéreis, não conseguiu <strong>de</strong>terminá-lo como B. angulosa, e então <strong>de</strong>screveu-o<br />

como B. dimorphorphylla. Ao observarmos a espécie na natureza, concluímos que se<br />

trata <strong>de</strong> uma espécie com ampla variação <strong>do</strong> fendilhamento <strong>do</strong>s folíolos <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> que é<br />

possível encontrarmos folhas inteiras ou quase inteiras até folhas profundamente<br />

partidas. Comparan<strong>do</strong>-se as <strong>de</strong>scrições e os tipos pu<strong>de</strong>mos concluir que a espécie nova<br />

<strong>de</strong> Hoehne nada mais é que uma forma <strong>de</strong> B. angulosa. Quanto a Bauhinia kleiniana<br />

não há referência para folhas profundamente partidas; no holotipo as folhas são todas<br />

inteiras,, mas material coleta<strong>do</strong> no Paraná apresenta folhas inteiras e bilobadas num<br />

mesmo exemplar (leg. Hatschbach 20230, RB, HB).<br />

Variação:<br />

O padrão <strong>de</strong> variação <strong>do</strong>s lóbulos, brácteas, bractéolas, espessamento das<br />

nervuras longitudinais <strong>do</strong> tubo calicinal é bastante elástico e segue <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> geral, as<br />

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