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51 - Rodriguésia - Jardim Botânico do Rio de Janeiro

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arre<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Cemitério, leg. M. Silva 1748 (27-VIII-1968) MG; Altamira, <strong>Rio</strong> Xingu,<br />

leg. P. Cavalcanti & M. Silva 2883 (10-VIII-1971) MG; R. Cumina, Lago Salga<strong>do</strong>, lèg.<br />

A. Ducke s/n?(23-VIIM910) MG, Bragança, leg. J. Huber 1712 (XII-1899) MG; <strong>Rio</strong><br />

Tapajós, Itaituba, leg. A. Ducke s/n?(19-X-1922) RB.<br />

MARANHÃO: Cururupú, leg. A. Lisboa 70 (VIII-1914) RB.<br />

Amshoff (1939) sinonimizou B. splen<strong>de</strong>ns com B. guianensis var-splen<strong>de</strong>ns,<br />

explican<strong>do</strong> que apesar da espécie tipo <strong>de</strong> Aublet (B. M.) consistir <strong>de</strong> um raminho<br />

estéril, apenas com alguns vestígios <strong>de</strong> legume, analisara outros espécimes coleta<strong>do</strong>s na<br />

Guiana francesa (Martin s. n. (B. M.) e no Suriname (Stahel 129 (U) e estes serviram <strong>de</strong><br />

base para a sua afirmação. Não pu<strong>de</strong>mos examinar o material cita<strong>do</strong>. A <strong>de</strong>scrição e a<br />

tabula <strong>de</strong> Aublet não fornecem as informações necessárias para a confirmação da<br />

sinonímia, uma vez que não apresentam uma <strong>de</strong>scrição ou ilustração perfeitas <strong>do</strong> cálice<br />

que seriam fundamentais para esclarecer a questão. Ocorrem na Guiana Francesa e<br />

Suriname, além da espécie citada, duas outras espécies B. rubiginosa e B. coronata,<br />

muito afins a ela. Apesar <strong>de</strong> ter si<strong>do</strong> classificada com base em material estéril, foi<br />

muito bem caracterizada por Bentham (1870) na Flora Brasiliensis, e, como tivemos<br />

oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> examinar um <strong>do</strong>s exemplares estuda<strong>do</strong> e cita<strong>do</strong> por esse autor,<br />

achamos mais conveniente usar o binômio B. splen<strong>de</strong>ns H. B. K. no senti<strong>do</strong> toma<strong>do</strong><br />

por ele até que a questão se esclareça <strong>de</strong>finitivamente.<br />

Bentham (1870) criou para B. splen<strong>de</strong>ns a var. laufolia, com a qual<br />

sinonimizou B. chrysophylla Vogel. Não examinamos os referi<strong>do</strong>s tipos, da varieda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Bentham e da espécie <strong>de</strong> Vogel, e, segun<strong>do</strong> Amshoff (1939) ambos correspon<strong>de</strong>m a<br />

B. guianensis var. guianensis.<br />

Muito freqüentemente B. guianensis Aubl., B. rubiginosa, B. coronata e B.<br />

splen<strong>de</strong>ns, todas ocorrentes na Guiana Francesa e Suriname, são confundidas. Embora<br />

sejam afins, po<strong>de</strong>m ser facilmente separadas pela presença ou ausência <strong>do</strong>s lobos<br />

calicinais e pelas dimensões e forma <strong>do</strong>s mesmos.<br />

A classificação <strong>de</strong> Hoehne (1918) <strong>de</strong> B. splen<strong>de</strong>ns f. meridionalis, correspon<strong>de</strong><br />

a um exemplar <strong>de</strong> B. angulosa. As citações <strong>de</strong> B. splen<strong>de</strong>ns pára São Paulo e <strong>Rio</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Janeiro</strong>, provavelmente se referem a B. angulosa, que po<strong>de</strong> apresentar as folhas<br />

divididas em lobos ou folíolos. A distribuição <strong>de</strong> B. splen<strong>de</strong>ns, baseada em estu<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

material <strong>de</strong>posita<strong>do</strong> nos diversos herbários é na realida<strong>de</strong> muito restrita. Embora ela<br />

seja uma espécie muito freqüentemente coletada na Amazônia, ocorre, porém,<br />

exclusivamente <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> sua área.<br />

10. Bauhinia coronata Bentham - Fig. 21,22,45,69, 80 a 82,130,144 e 148.<br />

Fot. 12 e 13.<br />

Bentham inMartius, Fl. Brás. 15(2)209.1870.<br />

= Bauhinia dúbia Vogel Non G. Don Linnaea 13 314.1839.<br />

= Schnella coronata (Bentham) Pittier Cat Fl. Venez. 1 (I o Conf. Interam.<br />

Agric. 20362.1945).<br />

Liana, com gavinhas, sobre árvores <strong>de</strong> até , 35 m i <strong>de</strong> altura, caule compresso<br />

-sinuoso. Raminhos e inflorescência ferrugíheo ou subcanescente tomentosos a<br />

tomentelos.<br />

Folhas com pecíolos geralmente <strong>de</strong> 3-7 cm <strong>de</strong> comprimento. Lâminas com<br />

folíolos separa<strong>do</strong>s <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a base, geralmente cada um com 5-12,5 cm <strong>de</strong> comprimento e<br />

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