51 - Rodriguésia - Jardim Botânico do Rio de Janeiro
51 - Rodriguésia - Jardim Botânico do Rio de Janeiro
51 - Rodriguésia - Jardim Botânico do Rio de Janeiro
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
7 - 1RINEU MARINHO (1876-1925). Jornalista brasileiro, nasci<strong>do</strong> em Niterói, <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>.<br />
Estu<strong>do</strong>u no Colégio Canditt e no Liceu <strong>de</strong> Humanida<strong>de</strong>s.<br />
Des<strong>de</strong> muito jovem, <strong>de</strong>dicou-se á vida da Imprensa, como revisor e <strong>de</strong>pois repórter da<br />
Gazeta <strong>de</strong> Noticias.<br />
Fun<strong>do</strong>u A Noite (primeiro número: 18 <strong>de</strong>julHo<strong>de</strong> 1911) eOGlobo (primeiro númeto:29<br />
<strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1925). Faleceu logo após o lançamento <strong>de</strong>ste último jornal, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> substituí<strong>do</strong> em<br />
sua direção por Euricles <strong>de</strong> Matos (1888)-1931).<br />
O filho mais velho <strong>de</strong> Irineu, Roberto Marinho que se iniciara no jornalismo ainda em vida<br />
<strong>do</strong> pai, substituiu a Euricles, constituin<strong>do</strong>, mais tar<strong>de</strong>, com seus irmãos Ricar<strong>do</strong> e Rogério, além <strong>de</strong><br />
Hebert Moses, a Empresa Jornalística Brasileira S. A. Obra <strong>de</strong>:Benevenuto Berna.<br />
& - FRANCISCO BRAGA (1868-1945). Compositor brasileiro, nasceu no <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong> e foi<br />
discípulo <strong>de</strong> Massenet. Principais obras: Paisagem (prelúdio sinfônico), O Contrata<strong>do</strong>r <strong>de</strong><br />
Diamantes (ópera), Cauchemar e Marabá (poemas sinfônicos).<br />
Em Francisco Braga se admira a gran<strong>de</strong>za <strong>do</strong> artista integra<strong>do</strong> na sua arte. Aquele que,<br />
menino, segun<strong>do</strong> o testemunho <strong>de</strong> Coelho Neto, já transformava em cornetim o ralo <strong>de</strong> um rega<strong>do</strong>r<br />
e vota<strong>do</strong> somente à música chegou ao apogeu, viven<strong>do</strong> só da arte, pela arte e para a arte. Po<strong>de</strong><br />
figurar entre os compositores <strong>de</strong> primeira força, influencia<strong>do</strong> pela cultura universal para a<br />
inspiração da sua música, sempre revestida <strong>de</strong> uma expressão nobre e i<strong>de</strong>al.<br />
Em consi<strong>de</strong>rável obra, Francisco Braga buscou assunto nacional para as harmonias <strong>do</strong><br />
poema sinfônico Marabá, para a Opera Jupira, para o Gavião <strong>de</strong> penacho <strong>do</strong> Contrata<strong>do</strong>r <strong>de</strong><br />
Diamantes, para os Hinos à Ban<strong>de</strong>ira e ao Brasil e não <strong>de</strong>s<strong>de</strong>nhou imagens <strong>do</strong> além-mar, quan<strong>do</strong><br />
escreveu para a orquestra Paysage, Chant d'Antonne, Auba<strong>de</strong>, e tantos romances para canto, a que<br />
<strong>de</strong>u a letra e título franceses.<br />
Esse artista que soube aliar à sua gran<strong>de</strong>za uma comparável modéstia além <strong>de</strong> compositor<br />
foi professor e regente <strong>de</strong> orquestra, <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong>-se em to<strong>do</strong>s os terrenos por sua incomparável<br />
capacida<strong>de</strong> técnica.<br />
9 - ALBERTO NEPOMUCENO (1864-1920). Compositor brasileiro, nasci<strong>do</strong> em Fortaleza,<br />
Ceará, e faleci<strong>do</strong> no <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>. Passou a infância em Recife, on<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>u música com o pai,<br />
o maestro Vitor Nepomuceno, seguin<strong>do</strong> após a morte <strong>de</strong>ste, para o <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>.<br />
Em 1880, foi aperfeiçoar-se em Roma, Berlim e Paris.<br />
Retornou ao Brasil em 1895, sen<strong>do</strong> convida<strong>do</strong> em 1896 para dirigir a Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Concertos Populares. Voltou à Europa em 1900 e, ao regressar em 1902, foi nomea<strong>do</strong> diretor <strong>do</strong><br />
Instituto Nacional <strong>de</strong> Música.<br />
Nepomuceno, embora influencia<strong>do</strong> por diretrizes musicais alemãs e francesas, foi o<br />
primeiro compositor brasileiro <strong>de</strong> tendência realmente nacionalista.<br />
Obras: Artemis, Abul (óperas), Sinfonia em Sol Menor, Suíte Brasileira, Suíte Antiga,<br />
Batuque.<br />
Compilou e fez publicar várias obras <strong>do</strong> Pe. José Maurício.<br />
10 - HERMES MARTINS FONTES (1888-1930). Poeta brasileiro, nasci<strong>do</strong> a 28 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong><br />
1888 em Buquim, Sergipe e faleci<strong>do</strong> no <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong> a 25 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1930.<br />
Menino prodígio, filho <strong>de</strong> humil<strong>de</strong> lavra<strong>do</strong>r sertanejo, teve os estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> humanida<strong>de</strong>s<br />
patrocina<strong>do</strong>s pelo Governa<strong>do</strong>r, vin<strong>do</strong> a bacharelar-se em Direito no <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong> (1911). Exerceu<br />
intensa ativida<strong>de</strong> jornalística, ao tempo em que se iniciou nas letras, publican<strong>do</strong> versos em jornais,<br />
e, <strong>de</strong>pois, em livro (Apoteoses, 1908). Consagra<strong>do</strong> pela crítica, elevou-se à posição <strong>do</strong>s maiores<br />
poetas. Lançou ainda: Gênese (1913), O Mun<strong>do</strong> em Chamas (1914), Ciclo da Perfeição (1914),<br />
Miragem <strong>do</strong> Deserto (1916), a Lâmpada Velada (1922), Fonte da Mata (1930), entre outras.<br />
Com sua técnica perfeita e uma gran<strong>de</strong> potenciaMa<strong>de</strong> verbal a serviço <strong>de</strong> uma filosofia<br />
pessimista e <strong>de</strong>senganada, foi uma figura <strong>de</strong> extrema popularida<strong>de</strong>. Entretanto, sua vida particular<br />
cheia <strong>de</strong> tristezas e amarguras, levou-o ao suicídio em plena festa <strong>de</strong> Natal.<br />
11 - OLEGÁRIO MARIANO CARNEIRO DA CUNHA (1889-1958). Poeta brasileiro <strong>de</strong><br />
tendência parnasiana, nasci<strong>do</strong> em Recife, Pernambuco e faleci<strong>do</strong> no <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>.<br />
Inspetor <strong>de</strong> ensino secundário, tabelião, <strong>de</strong>puta<strong>do</strong> e embaixa<strong>do</strong>r em Portugal<br />
(1953-1954), foi eleito membro da Aca<strong>de</strong>mia Brasileira <strong>de</strong> Letras e Príncipe <strong>do</strong>s Poetas<br />
247