17.04.2013 Views

51 - Rodriguésia - Jardim Botânico do Rio de Janeiro

51 - Rodriguésia - Jardim Botânico do Rio de Janeiro

51 - Rodriguésia - Jardim Botânico do Rio de Janeiro

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

anteras, isola<strong>do</strong>s ou uni<strong>do</strong>s na base ou na parte mediana <strong>do</strong>s segmentos externos,<br />

0,1—1,5 mm compr., 0,1—0,8 mm larg., quan<strong>do</strong> biloba<strong>do</strong>, o lobo superior 0,3—0,7<br />

mm larg. e o inferior 0,1—0,-4 mm largura. Anteras com a parte locular retangular ou<br />

subretangular, alargadas na base, com as asas divergentes e geralmente com a parte<br />

central <strong>do</strong> <strong>do</strong>rso escavada, 1—2,2 mm compr., 0,7—2 mm largura; apêndices<br />

membranáceos orbiculares ou suborbiculares, geralmente inflexos, emargina<strong>do</strong>s no<br />

ápice, com as margens onduladas ou nitidamente <strong>de</strong>nteadas, 0,4-1 mm compr.,<br />

0,6—1,7 mm largura. Retináculo oblongo, oblongo-ova<strong>do</strong>, obova<strong>do</strong>, base truncada ou<br />

subtruncada, ápice obtuso, trunca<strong>do</strong> ou emargina<strong>do</strong>, 0,231-0,695 mm compr.,<br />

0,122—0,364 mm largura; caudículas horizontais ou subhorizontais 0,049-0,202 mm<br />

compr. na parte superior, 0,053-0,219 mm compr. na parte inferior, 0,131—0,306<br />

mm larg. na inserção com o retináculo, 0,1<strong>51</strong>—0,340 mm larg. na inserção com as<br />

polínias; corpo principal espessa<strong>do</strong> em to<strong>do</strong> o comprimento da caudícula e às vezes<br />

lateralmente na inserção com as polínias, 0,0<strong>51</strong>-0,165 mm compr., 0,044-0,090 mm<br />

largura; polínias elípticas, obovadas, subobovadas, subovadas ou suboblongas, as<br />

extremida<strong>de</strong>s arre<strong>do</strong>ndadas ou o ápice arre<strong>do</strong>nda<strong>do</strong> e a base obtusa, 0,340—0,590 mm<br />

compr., 0,161-0,371 mm largura. Estigma oculto ou visível entre os apêndices<br />

membranáceos. Fruto ova<strong>do</strong>-lanceola<strong>do</strong>, lanceola<strong>do</strong>, linear-lanceola<strong>do</strong>, linearalonga<strong>do</strong>,<br />

ápice acumula<strong>do</strong>, longamente acumina<strong>do</strong> ou cauda<strong>do</strong>, 32—95 mm compr.,<br />

4—9 mm larg. na parte basal; pedúnculo frutífero 4—10 mm comprimento; pedicelo<br />

frutífero 5—11 mm comprimento. Sementes subovadas ou ova<strong>do</strong>-lanceoladas,<br />

4,2-6 mm compr., 2—3 mm larg., coma 20—38 mm comprimento.<br />

Localida<strong>de</strong> típica: In campis apricis mediterraneis supra montium cacumina.<br />

Lectotypus: A estampa n? 87 <strong>de</strong> Vellozo.<br />

Distribuição geográfica: Suriname e Brasil: nos Esta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Minas Gerais, Goiás,<br />

Mato Grosso, Mato Grosso <strong>do</strong> Sul, Paraná e S. Paulo.<br />

Planta saxícola ou rupícola, <strong>de</strong> porte alonga<strong>do</strong> e haste arqueada, folhas em<br />

posição ereta, o que justifica o seu epíteto. Ocorre em solo saibroso, arenoso-saibroso,<br />

<strong>de</strong> cascalho, <strong>de</strong> argila vermelha, em formação quartzítica <strong>de</strong> solo arenoso, em campo<br />

limpo, campo sujo, campo alaga<strong>do</strong> entre floresta <strong>de</strong> galeria e cerra<strong>do</strong>, no cerra<strong>do</strong> e na<br />

floresta <strong>de</strong> galeria, em altitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 320-1400 ms. m.<br />

Na natureza, encontramos esta espécie isolada ou crescen<strong>do</strong> entre gramíneas<br />

(Axonopus chrysoblepharis (Lag.) Chase e Echinolaena inflexa (Poir.) Chase),<br />

geralmente com as partes apicais (principalmente botões e flores) lesa<strong>do</strong>s pelas lavras,<br />

<strong>do</strong> Lepi<strong>do</strong>ptera, da família Danaidae e provavelmente <strong>do</strong> gênero Lycorea sp., advin<strong>do</strong><br />

daí a freqüente dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> encontrá-la em floração ou frutificação.<br />

Segun<strong>do</strong> GLAZIOU (1910), é uma planta com proprieda<strong>de</strong>s tóxicas, citada<br />

vulgarmente como "Poaia", "Caínea" e "Topa-Tu<strong>do</strong>", florescen<strong>do</strong> durante to<strong>do</strong> o ano<br />

e frutifican<strong>do</strong> nos meses <strong>de</strong> janeiro, março, maio, junho, agosto, setembro e <strong>de</strong>zembro.<br />

Material examina<strong>do</strong>: SURINAME: Sipaliwini Savanna, 24. VIII. 1966, leg. J.<br />

van Donselaar 3524 (U); ibi<strong>de</strong>m, 9.IX.1966, leg. J. van Donselaar 3713 (U); Sipaliwini<br />

savana área on Brazilian frontier, 1970, leg. F.H.F.01<strong>de</strong>nburger, R. Nor<strong>de</strong> et J.P.Schulz<br />

n. 1042 (U); ibi<strong>de</strong>m, 24.1.1969, leg. ibi<strong>de</strong>m 832 (U).<br />

BRASIL: Ign. Fl. Brás. occid., leg. Tamberlik (W); Ign. Água Quente, 1855, leg.<br />

Pohl 2806 (W); Ign., leg. Rie<strong>de</strong>l (W); Ign. leg. Martius (M); Ign., leg. Martius 68 (M); In<br />

campis graminosis prov. Goyas, Minas et S. Paulo, leg. Rie<strong>de</strong>l 2334 (LE).<br />

50

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!