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51 - Rodriguésia - Jardim Botânico do Rio de Janeiro

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MORACEAE — Artocarpus communis J. R. et G. Forster. Fruta-pão.<br />

Árvore <strong>de</strong> caule no<strong>do</strong>so, atingin<strong>do</strong> cerca <strong>de</strong> 10 m <strong>de</strong> altura. Flores masculinas<br />

em espigas cilíndricas e as femininas <strong>de</strong>senvolvem-se e formam um fruto<br />

globoso com a epi<strong>de</strong>rme quase lisa, mas apresentan<strong>do</strong> vestígios das flores<br />

concrescidas.No canteiro, on<strong>de</strong> este exemplar se <strong>de</strong>senvolve, existem nada menos<br />

<strong>do</strong> que 15 espécies <strong>de</strong> Moraceae.<br />

MORACEAE - Ficus cannonii (van Houtte) NJE. Brown. Figueira bronzina.<br />

A espécie é originária das ilhas <strong>do</strong> Pacífico e cultivada pela beleza ornamental<br />

das folhas, que ostentam uma bela cor púrpura-bronzeada. No Passeio Público<br />

po<strong>de</strong>m ser encontra<strong>do</strong>s 6 exemplares. A árvore é baixa, <strong>de</strong> folhas cordiformes.<br />

Os figos maduros são vermelhos por fora e internamente apenas as diminutas<br />

flores apresentam essa mesma cor.<br />

MORACEAE — Ficus celebensis Corner. Figueira-<strong>de</strong>-celebes.<br />

Das Ilhas Celebes, arquipélago próximo à Austrália, localida<strong>de</strong> on<strong>de</strong> esta<br />

espécie ocorre nativa, espalhou-se pelos trópicos <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> como planta<br />

cultivada. A primeira ilustração <strong>de</strong>sta pequena figueira foi elaborada por G.<br />

King, ten<strong>do</strong> por base um exemplar cultiva<strong>do</strong> no jardim <strong>do</strong> palácio <strong>do</strong> Sultão <strong>de</strong><br />

Johore, na índia. No Passeio Publico existem 5 exemplares próximo ao muro.<br />

Trata-se <strong>de</strong> um arbusto <strong>de</strong> ramos pêndulos, sem raízes aéreas. As estipulas<br />

terminais são <strong>de</strong>lgadas e agudas, ver<strong>de</strong>s a princípio tornan<strong>do</strong>-se <strong>de</strong>pois gris e<br />

bruna. Em flagrante contraste com as outras espécies <strong>do</strong> gênero Ficus, a<br />

figueira <strong>de</strong> celebes exibe folhas estreitas e lanceoladas. Esse arbusto lembra<br />

muito um salgueiro. Os figos são diminutos, <strong>do</strong> tamanho <strong>de</strong> um caroço <strong>de</strong><br />

mamão.<br />

MORACEAE — Ficus elástica Roxburgh. Ficus italiano.<br />

O impróprio nome vulgar <strong>de</strong> ficus italiano, já bastante difundi<strong>do</strong> no Brasil, teve<br />

origem na procedência italiana das primeiras mudas espalhadas entre nós, <strong>de</strong><br />

mo<strong>do</strong> intensivo. A espécie é originária da In<strong>do</strong>nésia. As folhas são <strong>de</strong> cor<br />

ver<strong>de</strong>-escuro, lustrosas, coriáceas. As estipulas da extremida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s ramos são<br />

rosadas e amareladas. Os figos crescem aos pares na axila das folhas; quan<strong>do</strong><br />

maduros ostentam duas brácteas amarelas que os envolvem completamente.<br />

Dos ramos pen<strong>de</strong>m numerosas raízes aéreas. No Passeio Público existe uma<br />

única árvore, bem <strong>de</strong>senvolvida no canteiro DC.<br />

MORACEAE - Ficus aff. holosericea Schott. Gameleira.<br />

Esta é a figueira mais imponente <strong>de</strong>ntre todas que existem no local. O único<br />

exemplar pertencente a esta espécie, ocorre à margem <strong>do</strong> lago. A árvore é alta e<br />

muito bem localizada sob o ponto <strong>de</strong> vista paisagístico. Algumas das suas raízes<br />

aéreas <strong>de</strong>scem até o lago próximo, outras envolvem as rochas. O tronco é<br />

no<strong>do</strong>so e bem escultura<strong>do</strong>. As folhas observadas no chão eram tomentosas, as<br />

da árvore se mostravam muito novas, <strong>de</strong>spontan<strong>do</strong> somente. É interessante<br />

notar que também na Quinta da Boa Vista é a mais imponente das figueiras ali<br />

existentes.<br />

MORACEAE — Ficus glabra Vell. Figueira branca.<br />

Esta imponente figueira cresce bem próxima ao portão <strong>de</strong> entrada da Rua <strong>do</strong><br />

Passeio. Não está em nenhum canteiro, mas sim no próprio local <strong>de</strong> passagem<br />

<strong>do</strong>s transeuntes. O tronco é liso, só ramifican<strong>do</strong>-se acima <strong>de</strong> 7 m <strong>de</strong> altura. A<br />

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