51 - Rodriguésia - Jardim Botânico do Rio de Janeiro
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altura, a 3 km da margem alta, leg. E. <strong>de</strong> Oliveira 3606 (9-XI-1967) IAN; <strong>Rio</strong> Xingu,<br />
Estrada da Volta, leg. A. Ducke Herb. Amaz. 16611 (14-XII-1916) MG, RB; <strong>Rio</strong><br />
Tocantins, Alcobaça, leg. A. Ducke Herb. Amaz. 16282 (19-VIM916) MG, RB, R;<br />
Estrada entre Tinguelim e Braço, km 21, leg. N.T. Silva 2839 (21-X-1969) IAN;Matta<br />
da Cachoeira <strong>do</strong> Breu, <strong>Rio</strong> Cuminá (Epecuru) aff. <strong>do</strong> Trombetas, leg. A. Sampaio 5275<br />
(15-X-1928) R, RB; <strong>Rio</strong> Itacaiunas, afl. <strong>do</strong> R. Tocantins, Serra Butirama (B5) região<br />
com minério <strong>de</strong> manganês, 50° 15* W - 5 o 30' S, leg. JAÍ. Pires & RJ». Belém 12619<br />
(12-VHI-1970)IAN.<br />
MARANHÃO: km 380-375 da ro<strong>do</strong>via Belém-Brasília, leg. E. Oliveira 1073<br />
(28-VIII-1960) IAN.<br />
Espécie <strong>de</strong>scrita por Vogel (1839), como B. dúbia e re<strong>de</strong>scrita na Fl. Brás. por<br />
Bentham (1870), que lhe <strong>de</strong>u nome novo <strong>de</strong> B. coronata, por ser o primeiro, um nome<br />
já ocupa<strong>do</strong>. Amshoff (1939) incluiu B. coronata na sinonímia <strong>de</strong> B. rabiginosa. Ao<br />
estudarmos to<strong>do</strong> o grupo da seção Tylotea observamos que B. coronata po<strong>de</strong> ser<br />
distinta <strong>de</strong> B. rabiginosa por um conjunto <strong>de</strong> caracteres que se apresentam constantes<br />
(cf. diagrama pictórico da fig. 144). Trata-se <strong>de</strong> uma espécie intermediária entre B.<br />
rabiginosa e B. splen<strong>de</strong>ns; e, como é comum acontecer em vários grupos <strong>de</strong>sta seção,<br />
são espécies muito próximas, forman<strong>do</strong> um complexo difícil <strong>de</strong> ser <strong>de</strong>smembra<strong>do</strong>,<br />
principalmente quan<strong>do</strong> se trata <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar material incompleto, ou mal conserva<strong>do</strong>.<br />
Muito se tem <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> esse complexo indistintamente, ora como B. guianensis, ora<br />
como B. rabiginosa Bong. sensu Amshoff. B. rabiginosa e B. coronata po<strong>de</strong>m ser<br />
facilmente distintas <strong>de</strong> B. splen<strong>de</strong>ns pelo comprimento <strong>do</strong>s lóbulos calicinais que são<br />
conspícuos e aproximadamente maiores que 1,5 mm <strong>de</strong> comprimento nos <strong>do</strong>is<br />
primeiros, enquanto que nesta última os lóbulos são reduzi<strong>do</strong>s, inconspícuos, com até<br />
0,5 mm <strong>de</strong> comprimento ou o botão apresenta o ápice sem lóbulos e apenas <strong>de</strong>ntea<strong>do</strong><br />
ou umbona<strong>do</strong>. "<br />
11. Bauhinia rabiginosa Bongard<br />
Fig. 1,5,6,11,12,36, 50,63,67,89,90,105,110,<br />
118,131,144 e 148. Fot. 1 a 4,8 a 11.14 e 15.<br />
Bongard Mém. Acad. Sei Petersb. ser 6, 4:112.1836; Bentham in Martius, Fl.<br />
Brás. 15(2)208.1870; Amshoff inPulle, Flora of Suriname 2(2)48.1939.<br />
= Schnella rabiginosa Bentham Hook Journ. Bot.2d7.1840.<br />
? = Bauhinia speciosaVogel non Roxb. Linnaea 13:314.1839.<br />
? = Bauhinia superba Steu<strong>de</strong>l Nom, Bot. ed 2,1 :192.1841 nov. nom.paraB. speciosa<br />
VogeL<br />
De arbusto escan<strong>de</strong>nte a liana, com gavinhas, caule compresso-sinuoso,<br />
aproximadamente até 15 m <strong>de</strong> altura. Raminhos e inflorescência com tomento <strong>de</strong>nso,<br />
curto ou velutino — ferrugíneo a subcanescente. Estipulas duplas <strong>de</strong> semi-lunares a<br />
falca<strong>do</strong>-reniformes, foliáceas. Folhas com lobos que atingem <strong>de</strong> 1/2-2/3 da altura <strong>do</strong><br />
limbo até partidas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a base com 2 folíolos distintos, cada folio Io ou lobo com mais<br />
ou menos 1,5-11 cm <strong>de</strong> comprimento e 1,5 cm <strong>de</strong> largura, <strong>de</strong> ova<strong>do</strong>-lanceola<strong>do</strong> a<br />
oblongo-lanceola<strong>do</strong> até oblongo, <strong>de</strong> ápice obtuso a acumina<strong>do</strong>, página superior glabra,<br />
ligeiramente nítida, página inferior <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsamente ferrugíneo ou subcanescente<br />
tomentosa até seríceo-tomentela ou 9-11 nérveas, textura cartácea a sub-coriácea.<br />
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