17.04.2013 Views

51 - Rodriguésia - Jardim Botânico do Rio de Janeiro

51 - Rodriguésia - Jardim Botânico do Rio de Janeiro

51 - Rodriguésia - Jardim Botânico do Rio de Janeiro

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Brasileiros, em concurso público, após a morte <strong>de</strong> Alberto <strong>de</strong> Oliveira.<br />

Sua poesia situa-se na fase <strong>de</strong> transição <strong>do</strong> sincretismo parnasiano-simbolista para o<br />

Mo<strong>de</strong>rnismo, cujas características não chegou a assimilar, permanecen<strong>do</strong>, assim, alheia a qualquer<br />

saída <strong>de</strong> renovação estrutural.<br />

Olegário Mariano ficou conheci<strong>do</strong> como "Poeta das Cigarras" por causa <strong>de</strong> um <strong>do</strong>s seus<br />

temas prediletos.<br />

Obras: Últimas Cigarras (1915); Água Corrente (1918); Canto <strong>de</strong> Minha Terra (1930);<br />

Destino (1931); o Enamora<strong>do</strong> da Vida (1937);Cantigas <strong>de</strong> Encurtar Caminho (1949).<br />

12 - PEDRO AMÉRICO DE FIGUEIREDO E MELLO (1843-1905). Pintor brasileiro, nasceu<br />

em Areias (Paraíba) e faleceu em Florença. Veio em 1854 para o <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong> e em 1859 seguiu<br />

para a França, como bolsista, passan<strong>do</strong> a estudar com Ingres e Vernet.<br />

Espírito ávi<strong>do</strong> <strong>de</strong> conhecimentos, por tu<strong>do</strong> se interessava, Arqueologia, Física, Botânica,<br />

etc. Escreveu na Europa, uma série <strong>de</strong> memórias eruditas e <strong>de</strong>ixou também alguns romances. Foi<br />

<strong>de</strong>puta<strong>do</strong> republicano e como pintor <strong>de</strong>ixou uma obra <strong>de</strong>sigual em que o erudito não raro sufocava<br />

o artista. Seu trabalho mais importante é "Batalha <strong>do</strong> Avaf' (Museu Nacional <strong>de</strong> Belas-Artes), que<br />

me<strong>de</strong> onze metros por seis e foi exposto pela primeira vez em Florença, em 1877. Aí também<br />

executou e expôs "O Grito <strong>do</strong> Ipiranga", que lhe valeu os títulos <strong>de</strong> Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Império e<br />

"Carioca", hoje no Museu Nacional <strong>de</strong> Belas-Artes.<br />

Faleceu na pobreza, após uma vida cheia <strong>de</strong> aventuras, <strong>de</strong> lances pitorescos e dramáticos.<br />

13 - VÍTOR MEIRELES (1832-1903). Pintor brasUeiro nasci<strong>do</strong> em Desterro (atual Florianópolis)<br />

e faleci<strong>do</strong> no <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>. Ingressou na Aca<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> Belas-Artes em 1847 e em 1852<br />

conquistou o prêmio <strong>de</strong> viagem à Europa, on<strong>de</strong> passaria oito anos, estudan<strong>do</strong> em Roma com<br />

Minardi e na França com Cogniet.<br />

Ao regressar, recebeu a Or<strong>de</strong>m da Rosa e se tornou professor da Aca<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> que fora<br />

aluno. Com a queda da monarquia, foi priva<strong>do</strong> <strong>do</strong> cargo e viveu em dificulda<strong>de</strong>s financeiras seus<br />

últimos anos.<br />

As obras mais conhecidas <strong>de</strong> Vitor Meireles são "A Primeira Missa no Brasil", "A Batalha<br />

<strong>do</strong> Riachuelo" e a "A Passagem <strong>do</strong> Humaitá" no Museu Nacional <strong>de</strong> Belas-Artes. A série <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s<br />

para um "Panorama <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>", efetua<strong>do</strong>s para a Exposição <strong>de</strong> 1889, hoje <strong>de</strong>struída, foi<br />

um <strong>de</strong> seus trabalhos mais importantes.<br />

A casa em que este artista nasceu em Florianópolis, é atualmente o "Museu Vitor<br />

Meireles", inaugura<strong>do</strong> em 1952.<br />

14 - RAIMUNDO DA MOTA AZEVEDO CORRÊA (1860-1911). Poeta brasileiro, um <strong>do</strong>s<br />

expoentes da escola parnasiana. Nasceu a bor<strong>do</strong> <strong>de</strong> um navio no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Maranhão e passou<br />

parte da infância em Cabo Frio, no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>. Diplomou-se em 1882 pela<br />

Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Direito <strong>de</strong> São Paulo, ten<strong>do</strong> exerci<strong>do</strong> a magistratura em cida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> interior<br />

fluminense e mineiro. Lecionou em diversos estabelecimentos, como o Ginásio Fluminense <strong>de</strong><br />

Petrópolis e a Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Direito <strong>de</strong> Ouro Preto, ten<strong>do</strong> ocupa<strong>do</strong> ainda o cargo <strong>de</strong> adi<strong>do</strong> â legação<br />

brasileira em Lisboa. Foi membro funda<strong>do</strong>r da Aca<strong>de</strong>mia Brasileira <strong>de</strong> Letras e faleceu em Paris,<br />

aon<strong>de</strong> fora a tratamento <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />

Em seu primeiro livro, Primeiros Sonhos (1879), ainda se mostra o romântico da<br />

a<strong>do</strong>lescência, mas já fazen<strong>do</strong> prever, aqui e ali, o parnasiano que se revela nas Sinfonias (1883) e se<br />

<strong>de</strong>senvolve na fase <strong>do</strong>s Versos e Versões (1887). Em 1891 publicou seu último livro, Aleluias. De<br />

temperamento nervoso, irritadiço, tristonho, ensimesma<strong>do</strong>, a vida aprofun<strong>do</strong>u-lhe essa tendência,<br />

levan<strong>do</strong>-o â neurastenia. Em todas as pequenas cida<strong>de</strong>s on<strong>de</strong> viveu, Raimun<strong>do</strong> Corrêa era,<br />

entretanto, o centro das ativida<strong>de</strong>s literárias, animan<strong>do</strong> as reuniões.<br />

A glória <strong>do</strong> poeta <strong>de</strong> "Aí Pombas" e "Mal Secreto", sonetos extremamente conheci<strong>do</strong>s, é<br />

fato incontestável e sua filosofia pessimista foi motivo <strong>de</strong> popularida<strong>de</strong> entre certo tipo <strong>de</strong> leitores.<br />

Raimun<strong>do</strong> Corrêa é consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> um <strong>do</strong>s mais altos expoentes da lírica brasileira, por seu<br />

estilo sóbrio e harmonioso, embora muitas vezes tenha se inspira<strong>do</strong> em mo<strong>de</strong>los estrangeiros.<br />

15 - FRANCISCA HEDWIGES GONZAGA (1847-1935). Compositora e pianista carioca,<br />

nasceu na antiga Rua <strong>do</strong> Príncipe, atual Sena<strong>do</strong>r Pompeu e compôs cerca <strong>de</strong> 77 partituras <strong>de</strong> teatro<br />

musica<strong>do</strong>, ao to<strong>do</strong> 2000 composições. Entre seus maiores êxitos estão o Forrobodó (opereta que<br />

248

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!