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51 - Rodriguésia - Jardim Botânico do Rio de Janeiro

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Um tipo que costuma aparecer no parque é o borda<strong>do</strong>r <strong>de</strong> tapetes, um verda<strong>de</strong>iro artista na<br />

arte. Trabalha aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a encomendas.<br />

Esporadicamente também aparecem pessoas somente interessadas na contemplação<br />

<strong>de</strong>sinteressada da composição <strong>do</strong> parque.<br />

Tipo muito raro no parque é o ven<strong>de</strong><strong>do</strong>r-ambulante <strong>de</strong> café; já o ven<strong>de</strong><strong>do</strong>r-ambulante <strong>de</strong><br />

mate (ou refresco) tem presença maior principalmente nos dias quentes. Ao mesmo tempo que<br />

ven<strong>de</strong>m o produto, <strong>de</strong>sfrutam da tranqüilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> parque.<br />

4. A LIMPEZA E A CONSERVAÇÃO<br />

Cenas <strong>de</strong> vandalismo não são tão raras no parque. Os testemunhos estão ali: bancos<br />

quebra<strong>do</strong>s e estátuas sem inscrição.<br />

À limpeza e a conservação correm por conta da Ceres. Cuidam das plantas, regam-nas e<br />

limpam e renovam a água <strong>do</strong> lago. No trecho próximo <strong>do</strong> Cupi<strong>do</strong> o aspecto da água nos revela que<br />

ela necessita <strong>de</strong> troca mais freqüente. Também ao varrer, levanta-se muita poeira. Isto são pequeníssimos<br />

senões em face da obra <strong>de</strong> conservação e <strong>de</strong> restauração, <strong>de</strong> natureza séria. Presenciamos a<br />

restauração <strong>de</strong> bancos e obras <strong>de</strong> reparação <strong>do</strong> piso. A turma da Ceres se retira por volta <strong>de</strong> 16:00<br />

horas.<br />

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />

É opinião unânime <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s a falta absoluta <strong>de</strong> policiamento e a presença<br />

incômoda <strong>de</strong> pivetes, bem como a carência <strong>de</strong> flores. Quase to<strong>do</strong>s fizeram outras pon<strong>de</strong>rações sobre<br />

o uso e composição <strong>do</strong> parque tais como a falta <strong>de</strong> animais, <strong>de</strong> uma bar e até <strong>de</strong> mietório. .<br />

Parecem-nos justas aquelas que se referem às questões <strong>de</strong> policiamento, <strong>de</strong> pivetes e <strong>de</strong> flores.<br />

O ar pela manhã é mais leve; este é logo conturba<strong>do</strong> pelas <strong>de</strong>scargas e rumores <strong>do</strong>s veículos<br />

nas vizinhanças. O barulho da cida<strong>de</strong> rouba o repouso interior. O próprio movimento <strong>do</strong>s pe<strong>de</strong>stres<br />

que atravessam o parque influi negativamente no repouso; esta influência negativa no sossego é<br />

também <strong>de</strong>vida às relativamente pequenas dimensões <strong>do</strong> parque. Ós lagos po<strong>de</strong>riam abrigar patos<br />

ou cisnes, se houvesse uma segurança posta ao serviço.<br />

A reunião <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os pequenos senões aponta<strong>do</strong>s não consegue sequer macular <strong>de</strong> leve o<br />

ambiente tão agradável e sereno, que faz <strong>do</strong> Parque <strong>do</strong> Passeio Público o paraíso <strong>do</strong>s i<strong>do</strong>sos,<br />

vagabun<strong>do</strong>s e faze<strong>do</strong>res <strong>de</strong> hora, bem como é um convite aberto a to<strong>do</strong>s aqueles que quiserem<br />

visitá-lo.<br />

SOBRECARGAS A QUE A QUE ESTÁ SUJEITA A VEGETAÇÃO<br />

DO PARQUE DO PASSEIO PUBLICO<br />

Como to<strong>do</strong> parque, o Passeio Público está sujeito a uma série <strong>de</strong> sobrecargas, causadas pelo<br />

fluxo <strong>de</strong> turistas que diariamente ali procuram lazer e repouso. Sobrecargas <strong>de</strong> um parque, são<br />

segun<strong>do</strong> ELLENBERG (1973), alterações antropogênicas <strong>do</strong>s ecossistemas, que influenciam o seu<br />

<strong>de</strong>senvolvimento e a sua manutenção. O volume das alterações causadas na vegetação <strong>de</strong> um parque<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong>:<br />

1. A capacida<strong>de</strong> que a vegetação <strong>do</strong> parque possui, para resistir a uma <strong>de</strong>terminada<br />

sobrecarga;<br />

2. <strong>do</strong> grau da sobrecarga;<br />

3. da duração da sobrecarga.<br />

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