17.04.2013 Views

51 - Rodriguésia - Jardim Botânico do Rio de Janeiro

51 - Rodriguésia - Jardim Botânico do Rio de Janeiro

51 - Rodriguésia - Jardim Botânico do Rio de Janeiro

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Barjonia laxa Malme (Fig. 4) e Barjonia cymosa Fourn. (Fig. S) apresentam as<br />

nervuras laterais bastante ramificadas, com pequenas nervuras ascen<strong>de</strong>ntes e <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes.<br />

U VASCULARIZAÇÃO DOS PÉTALOS<br />

Os pétalos são constituí<strong>do</strong>s por 3 nervuras, uma mediana e duas laterais.<br />

Barjonia erecta (Vell.) Schum. (Fig. 7) e Barjonia cymosa Fourn. (Fig. 10),<br />

apresentam as duas nervuras laterais bastante ramificadas, com nervuras ascen<strong>de</strong>ntes,<br />

forman<strong>do</strong> pequenas malhas.<br />

Barjonia grazielae Font. et Marq. (Fig. 6) e Barjonia laxa Malme (Fig. 9) não<br />

apresentam as nervuras laterais ramificadas, porém no ápice a nervura mediana se<br />

ramifica.<br />

Barjonia glazioui Marq. (Fig. 8) apresenta a nervura mediana com pequenas<br />

ramificações <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes e as duas laterais ramificadas.<br />

c. INDUMENTO DOS PÉTALOS<br />

Os pêlos que encontramos na face interna <strong>do</strong>s lacínios da corola são<br />

unicelulares ou pluricelulares (fauce da corola), unisseria<strong>do</strong>s, <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s espessadas,<br />

varian<strong>do</strong> apenas no tamanho, in<strong>do</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> papilas a pêlos unicelulares curtos no ápice, a<br />

alonga<strong>do</strong>s forman<strong>do</strong> um tufo na base.<br />

A distribuição <strong>do</strong>s pêlos na superfície <strong>do</strong>s lacínios da corola é um caráter<br />

taxonômico. Po<strong>de</strong>m se apresentar <strong>de</strong>nsamente vilosos na porção subapical e glabros na<br />

mediana, como em Barjonia cymosa Fourn., ou puberulentos, pubescentes ou pilosos<br />

na porção subapical e mediana, nas <strong>de</strong>mais espécies. O tufo <strong>de</strong> pêlos, situa<strong>do</strong> na porção<br />

basal é um caráter <strong>de</strong> todas as espécies, exceto para Barjonia laxa Malme, on<strong>de</strong> se<br />

localiza no tubo da corola.<br />

Observamos que as emergências glândulares localizam-se em várias partes da<br />

planta, por exemplo em nós <strong>do</strong> caule em Barjonia laxa Malme; no ponto <strong>de</strong> inserção <strong>do</strong><br />

pedúnculo com a raque em Barjonia erecta (Vell.) Schum.; na página superior das<br />

fòüVs junto à inserção <strong>do</strong> pecíolo e nos sépalos, na face interna junto à axila.<br />

São constituídas externamente por uma epi<strong>de</strong>rme uniestratificada <strong>de</strong> células<br />

semelhantes a uma paliçada, revestidas por uma camada cuticular <strong>de</strong>lgada. Internamente,<br />

encontra-se um parênquima <strong>de</strong> células heterodimensionais. Geralmente essas<br />

emergências não são vascularizadas.<br />

4.1.4. CHAVE PARA A IDENTIFICAÇÃO DAS<br />

ESPÉCIES DE BARJONIA<br />

I. Flores solitárias, folhas diminutas <strong>de</strong> 4-5,5 mm compr B. grazielae<br />

II. Flores não solitárias, folhas gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 11,5-100 mm compr.<br />

a. Inflorescências em cincinos, face interna <strong>do</strong>s lacínios da<br />

corola <strong>de</strong>nsamente vilosa na região subapical B. cymosa<br />

aa. Inflorescências em cimeiras umbeliformes, tirsos ou pleiotirsos,<br />

face interna <strong>do</strong>s lacínios da corola não <strong>de</strong>nsamente<br />

vilosa na região subapical.<br />

18

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!