51 - Rodriguésia - Jardim Botânico do Rio de Janeiro
51 - Rodriguésia - Jardim Botânico do Rio de Janeiro
51 - Rodriguésia - Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Ao analisarmos os três itens acima observamos que o parque tem uma capacida<strong>de</strong><br />
relativamente boa para suportar a sobrecarga a que está exposto em dias normais. Esta capacida<strong>de</strong> é<br />
no entanto ultrapassada em épocas <strong>de</strong> festa, como carnaval, etc. Nestes dias o grau <strong>de</strong> sobrecarga<br />
permissível é ultrapassa<strong>do</strong>, mas como a duração <strong>de</strong>sta é <strong>de</strong> somente três dias, há uma rápida<br />
recuperação da vegetaçãa Já em parques, como o <strong>do</strong> Horto Florestal em São Paulo, on<strong>de</strong> aos<br />
<strong>do</strong>mingos mais <strong>de</strong> cinqüenta mil turistas procuram contacto com a natureza, a sobrecarga vai além<br />
<strong>do</strong>s limites permissíveis, e os danos causa<strong>do</strong>s pela sobrecarga à vegetação são irreversíveis.<br />
Apesar <strong>de</strong> termos no Passeio Público uma vegetação antropogênica, a mesma está sujeita<br />
aos quatro tipos comuns <strong>de</strong> sobrecargas à camada da vegetação. Estas segun<strong>do</strong> SEIBERT (1974)<br />
po<strong>de</strong>m ser agrupadas nos seguintes itens:<br />
1. Trilhas feitas pelos homens que procuram o parque para encurtarem o seu<br />
caminho, locais nos grama<strong>do</strong>s on<strong>de</strong> os homens que trabalham nos escritórios,<br />
aproveitam alguns minutos para se <strong>de</strong>itarem ao sol, e aqueles que não trabalham<br />
<strong>do</strong>rmem. Observa-se também a existência <strong>de</strong> algumas trilhas <strong>de</strong> ciclistas,<br />
geralmente crianças. To<strong>do</strong>s estes danos po<strong>de</strong>m ser agrupa<strong>do</strong>s sob o termo <strong>de</strong><br />
pisoteio.<br />
2. Eutrofisação. É notória a falta <strong>de</strong> sanitários nos parques. É uma prática comum a<br />
diversos homens, fazer uma eutrofisação da vegetação <strong>do</strong> parque.<br />
3. Danos causa<strong>do</strong>s pelas brinca<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> crianças, quebra <strong>de</strong> plantas, retiradas <strong>de</strong><br />
vegetais ou <strong>de</strong> outras partes <strong>do</strong> parque.<br />
4. Fogo. Não notamos indício <strong>do</strong> uso <strong>de</strong> fogo na eliminação <strong>de</strong> restos <strong>de</strong> vegetais,<br />
prática até há pouco muito usada nos parques da cida<strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>. No<br />
Passeio Público há um <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> lixo, subterrâneo.<br />
BIBLIOGRAFIA<br />
ARISTEGUIETA, L. 1965. Notas sobre Ia família Commelinaceae in Venezuela.<br />
AZEVEDO, F. DE. 1958. A cultura brasileira, Vol. II.<br />
BAEHNI, C. 1965. Mémoires sur les Sapotacées, III. Inventaire <strong>de</strong>s genres. Boissiera 1166-67.<br />
BAILEY, L.H. 1900. The Standard Cyclopedia of Horticultura, 3 vols. New York, The Macmülan<br />
Company:l-2421, illust.<br />
BAILLON, H. 1872. Histoire <strong>de</strong>s Plantes, 3. Brexia madagascariensis. Paris358, illust.<br />
1873. Histoire <strong>de</strong>s Plantes, 4. XXX. Ternstroemiacées. Paris 25 2.<br />
BARROSO, G.M. 1972. Chaves Analíticas.<br />
BERG, C.C. 1973. Some remarks on the classification and differentiation of Moraceae. Medd. Bot.<br />
Mus. Utrecht 386:1-10.<br />
BLAKE, S. 1970. Dicionário Bibliográfico Brasileiro. Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Cultura.<br />
BRUGGEMAN, L. 1962. Tropical plants and their cultivation.<br />
CONDIT, I.J. 1969. Ficus, the exotic species. Arcadia, Califórnia: 1-363, 35 t<br />
CORNER, E.J.H. 19<strong>51</strong>. Waysi<strong>de</strong> Trees of Malaya, 2 vols. Singapore, voL IJ-VII, 1-772, illust.<br />
1952. Waysi<strong>de</strong> Trees of Malaya, 2 vols. Singapore, vol. II2258, tab. I-V.<br />
CORRÉA.M. 1939. Terra Carioca - Fontes e Chafarizes. Imprensa Nacional.<br />
CORRÊA, M.P. 1926. Baobab in Diccionario das plantas úteis <strong>do</strong> Brasil e das exóticas cultivadas.<br />
VoL I. <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong> 258-260, illust.<br />
COSTA, N. 1958. <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> ontem e <strong>de</strong> hoje. Coleção Estácio <strong>de</strong> Sá. Leo Editores.<br />
CRULS, G. 1949. Aparência <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>. 1? voL Ed. José Olímpio.<br />
CURTPS. 1843. Botanical Magazine 693992.<br />
FAWCETT, W. et A.B. RENDLE. 1920. Flora of Jamaica, 4(2):Trichilia havanensis Jacq. Lon<strong>do</strong>n:<br />
212-213, illust.<br />
GRAF, A.B. 1963. Exótica 3. Pictorial Cyclopedia of exotic plants. Rutherford, N. J., Roehrs<br />
Comp.: 1-1828, illust<br />
309