51 - Rodriguésia - Jardim Botânico do Rio de Janeiro
51 - Rodriguésia - Jardim Botânico do Rio de Janeiro
51 - Rodriguésia - Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
DF-6, 25.11.1970, leg. ibi<strong>de</strong>m 26606 a (UB); ibi<strong>de</strong>m, ca. 15 Km E. of Lago Paranoá,<br />
DF-6, 25.11.1970, leg. ibi<strong>de</strong>m 26606 (UB); ibi<strong>de</strong>m, immediately east of Lagoa<br />
Paranoá, 11.XII.1965, leg. ibi<strong>de</strong>m 11199 (UB); Guariroba, 16.X.1894, leg. Glaziou<br />
21754 (G.P(pp),R).<br />
GOIÁS: Ign., Fazenda <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>Jardim</strong>, leg. Glaziou 21755 (C, G); Serra <strong>do</strong><br />
Facão, ca. 35 Km N.E. of Catalão, 24.1.1970, leg. H.S. Irwin et alii 25277 (MO, UB);<br />
Chapada <strong>do</strong>s Vea<strong>de</strong>iros, ca. 41 Km nort of Vea<strong>de</strong>iros, 17.111.1969, leg. ibi<strong>de</strong>m 24562<br />
(UB); ibi<strong>de</strong>m, ca. 42 Km N. of Alto <strong>do</strong> Paraíso, 25.111.1971, leg. ibi<strong>de</strong>m 33147 (UB);<br />
Serra Dourada, ca. 15 Km (straight Une) S. of Goiás Velho, 10.V.1973, leg. W.R.<br />
An<strong>de</strong>rson 10011 (MO, US); Serra <strong>do</strong>s Cristais, 12 Km by road N. of Cristalina,<br />
3.IV.1973, leg. ibi<strong>de</strong>m 7993 a (UB); ibi<strong>de</strong>m, ca. 20 Km N. of Cristalina, 7.III.1966,<br />
leg. H.S. Irwin et alii 13697 (MO); Mun. <strong>de</strong> Anápolis, Serra da Canastra, 20.VIII.1947,<br />
leg. João Evangelista <strong>de</strong> Oliveira (R); Mun. Niquelândia, Mace<strong>do</strong>, 26.11.1956, leg. A.<br />
Mace<strong>do</strong> 4478 (LIL); ca. 10 Km S. of São João da Aliança, 17.111.1971, leg. H.S. Irwin<br />
et alü 32039 (UB).<br />
Além <strong>do</strong>s "Typi" das espécies mencionadas, (com exceção <strong>de</strong> Barjonia<br />
racemosa var. hastata Fournier) examinamos quase to<strong>do</strong>s os exemplares estuda<strong>do</strong>s<br />
pelos diversos autores cita<strong>do</strong>s anteriormente, bem como inúmeras coleções mais<br />
recentes que nos permitiram sinonimizar to<strong>do</strong>s os binômios aqui enumera<strong>do</strong>s, com<br />
base nos seguintes da<strong>do</strong>s:<br />
As folhas e suas formas, por exemplo utilizadas por DECAISNE (1844<strong>51</strong>2)<br />
para separar Barjonia racemosa, Barjonia linearis e Barjonia chloraefolia e por<br />
FOURNIER (1885205) para distinguir Barjonia racemosa var. hastata das <strong>de</strong>mais,<br />
sofrem muitas variações como po<strong>de</strong>remos observar na estampa n? 23, on<strong>de</strong> se po<strong>de</strong><br />
notar todas as transições <strong>do</strong>s limbos, que vão da forma linear à reniforme e hastada.<br />
A inflorescência com racemos longos e áfilos (inflorescências terminais) e os<br />
racemos com brácteas (inflorescências extra-axflares), utilizadas por FOURNIER<br />
(1885:205) para separar Barjonia racemosa Decne. <strong>de</strong> Barjonia chloraefolia Decne.,<br />
forman<strong>do</strong> <strong>do</strong>is grupos, não é um caráter constante, pois foram muitas as formas<br />
intermediárias examinadas por nós.<br />
Os segmentos externos da corona, utiliza<strong>do</strong>s por MALME (1900:87) para<br />
distinguir Barjonia erecta <strong>de</strong> Barjonia obtusifolia (Barjonia erecta com os segmentos<br />
incurva<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma romboidal, com a base truncada e o ápice acumina<strong>do</strong> e recurva<strong>do</strong><br />
(cf. MAL ME 190029) e Barjonia obtusifolia com os segmentos maiores ova<strong>do</strong>lanceola<strong>do</strong>s<br />
com o ápice longamente acumina<strong>do</strong> e superiormente incurva<strong>do</strong> (cf.<br />
MALME 1900: fig. 28), também apresentam formas intermediárias, como as ilustradas<br />
na estampa n? 24.<br />
Verificamos também a gran<strong>de</strong> variabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> segmento interno da corona<br />
(Est. 25) e <strong>do</strong>s transla<strong>do</strong>res e polínias (Est. 22 — Figs. 57-57 a—57 b), bem como<br />
outras características que nos permitiram englobar to<strong>do</strong>s estes táxons, como consta em<br />
nossa <strong>de</strong>scrição.<br />
4.1.5.5. Barjonia glazioui Marque te<br />
(Est. 29, 30, 31, 32, 33)<br />
Planta 60-100 cm alta. Folia subsessilia, lanceolata, ovato-lanceolata, ovata,<br />
cordata in basi, ápice acuto, 24-37 mm longa, 9-14,5 mm lata. Flores thyrso<br />
dispositi; pedunculli glabri, 0,7-1 mm longi; pediceüi glabri, 1-1,2 mmlongi Sepala<br />
53