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51 - Rodriguésia - Jardim Botânico do Rio de Janeiro

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comprimento e 5,6 mm <strong>de</strong> largura. Pétalas inferiores e laterais estreitamente obova<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong> base atenuada em unguículos longos, apendicula<strong>do</strong>s, exsertos <strong>do</strong> cálice, com mais<br />

ou menos 15 mm <strong>de</strong> comprimento e 3 mm <strong>de</strong> largura, externamente vilosa; pétala<br />

superior <strong>de</strong> lanceolada a linear-lanceolada, plana, nervação não elevada, unguículo<br />

menor e mais largo, exapendicula<strong>do</strong>, com cerca <strong>de</strong> 15 mm <strong>de</strong> comprimento e 4 mm <strong>de</strong><br />

largura. Filetes com cerca <strong>de</strong> 5-7 mm <strong>de</strong> comprimento, anteras ovadas, ciliadas (?), <strong>de</strong><br />

mais ou menos 1 mm <strong>de</strong> comprimento e 0,5 mm <strong>de</strong> larguia. Ovário séssil, ferrugíneopubescente,<br />

3-4 ovula<strong>do</strong>, estilete <strong>de</strong> ápice subuncina<strong>do</strong>; estigma oblíquo. Legume não<br />

visto.<br />

Holotypus: Leg. Spruce n. 2617 (K-isotypi RB, W)<br />

Localida<strong>de</strong> típica: In sylvis riparis fl. Paapures, Brasiliae borealis.<br />

Obs. De acor<strong>do</strong> com Dugand (1948) a localida<strong>de</strong> típica é o <strong>Rio</strong> Papuri, afluente <strong>do</strong> <strong>Rio</strong><br />

Uaupés.<br />

Distribuição geográfica e habitai: Brasil, no esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Amazonas, na região <strong>do</strong><br />

<strong>Rio</strong> Negro. Foi encontrada em altitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 750 m.s jn.<br />

Muito afim <strong>de</strong> B. altiscan<strong>de</strong>ns. da qual difere, principalmente, pelas folhas, <strong>de</strong><br />

tipicamente ovadas a ova<strong>do</strong>-lanceoladas e inflorescência menos congesta.<br />

Seu nome é <strong>de</strong>dica<strong>do</strong> a R. Spruce, célebre coletor da Fl. Brasiliensis.<br />

Conforme lenda recolhida pelo Dr. F.C. Hoehne (Pio Corrêa, 1931), os índios<br />

da Amazônia supõem que a lua subiu ao Armamento, através das sinuosida<strong>de</strong>s, e<br />

concavida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sse cipó, à guisa <strong>de</strong> escada.<br />

Material examina<strong>do</strong>: BRASIL—AMAZONAS. Prope Panure ad <strong>Rio</strong> Uaupes, leg.<br />

R. Spruce 2617 (X-1852 a 1-1853) RB, W; In silvis ripariis fluv. Paapures, leg. Spruce<br />

(XI-1852) foto K; Third Sena da Neblina Expedition, <strong>Rio</strong> Negro, <strong>Rio</strong> Cauaburi, leg. B.<br />

Maguire & ai. 60433 A (28-LX-1965) RB, IAN.<br />

Bentham (1870) criou uma nova varieda<strong>de</strong> acuminata para B. sprucei. Ao<br />

examinarmos o tipo <strong>de</strong>ssa varieda<strong>de</strong> pareceu-nòs que sua afinida<strong>de</strong> maior seria com B.<br />

splen<strong>de</strong>ns <strong>do</strong> que com B. sprucei, exceto no que toca à bipartição <strong>do</strong>s folíolos. Não<br />

pu<strong>de</strong>mos, porém, chegar a uma conclusão, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a escassez <strong>do</strong> material, que nos<br />

impediu <strong>de</strong> levar mais longe nossa investigação.<br />

17. Bauhinia altiscan<strong>de</strong>ns Ducke - Fig. 19,20,44,62.103,137 e 150.<br />

Ducke Boi. tec. agron. Norte, 2:17.1944.<br />

Liana, robustíssima em árvores muito altas. Raminhos e inflorescência <strong>de</strong><br />

tomentela a glabrescente, levemente obtusângulos.<br />

Folhas com pecíolo geralmente com 3-7 cm <strong>de</strong> comprimento. Lâminas inteiras,<br />

<strong>de</strong> aproximadamente 7-13,5 cm <strong>de</strong> comprimento e 8-13 cm <strong>de</strong> largura, <strong>de</strong> ovadas<br />

amplas a suborbiculadas, ápice obtuso ou abruptamente acumina<strong>do</strong>, página superior<br />

glabra, levemente nítida, página inferior ferrugíneo-tomentela, levemente brilhante,<br />

7-9 nérveas, textura coriácea.<br />

Inflorescência comumente ampla, racemos multiramosos, raque <strong>de</strong>lgada,<br />

es tríada, racemos parciais <strong>de</strong>nsamente floríferos na região apical, não raro subescorpiói<strong>de</strong>os;<br />

pedicelo <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 3-5 mm <strong>de</strong> comprimento; bráctea oblongo-estreita a<br />

lanceolada, com mais ou menos 3-5 mm <strong>de</strong> comprimento e 1-3 mm <strong>de</strong> largura, muito<br />

caducas; bractéolas estreitas obova<strong>do</strong>-espatuladas, com aproximadamente 2-3 mm <strong>de</strong><br />

comprimento a 1 mm <strong>de</strong> largura, caducas. Tubo calicinal no botão jovem <strong>de</strong> oblongo a<br />

oblongo-ovói<strong>de</strong>o, ápice com 5 <strong>de</strong>ntes diminutos irregulares, <strong>de</strong> até aproximadamente<br />

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