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51 - Rodriguésia - Jardim Botânico do Rio de Janeiro

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Ramos floríferos longos e mais robustos, com 18-40 cm <strong>de</strong> comprimento.<br />

Inflorescência racemosa, inicialmente <strong>de</strong>nsa-corimbosa, mais tar<strong>de</strong> freqüentemente<br />

muito alongadas com flores mais ou menos laxamente dispostas ao longo da raque,<br />

robusta e estriada; pedicelo nas flores <strong>de</strong>senvolvidas com aproximadamente 3-10 mm<br />

<strong>de</strong> comprimento; bráctea e bractéolas lineares, com cerca <strong>de</strong> 4-7 mm <strong>de</strong> comprimento<br />

e até 0,5 mm <strong>de</strong> largura. Tubo calicinal, no botão jovem <strong>de</strong> ovói<strong>de</strong> a elípticos, ápice<br />

com 5 lóbulos setáceos corona<strong>do</strong>s com mais ou menos 2-3 mm <strong>de</strong> comprimento e<br />

0.25 mm <strong>de</strong> largura, nervoso-estria<strong>do</strong>. Flores <strong>de</strong>senvolvidas com cerca <strong>de</strong> 18-28 mm <strong>de</strong><br />

comprimento. Cálice na antese oblongo-campanula<strong>do</strong>, sub-bilabia<strong>do</strong> com mais ou<br />

menos 7 mm <strong>de</strong> comprimento e 4 mm <strong>de</strong> largura, tranca<strong>do</strong> no ápice com lóbulos<br />

persistentes inseri<strong>do</strong>s <strong>de</strong> espaço a espaço e profundamente fendi<strong>do</strong> lateralmente.<br />

Pétalas bem alvas, as inferiores e laterais <strong>de</strong> obovadas a obova<strong>do</strong>-espatuladas, <strong>de</strong> ápice<br />

ligeiramente acumina<strong>do</strong>, base atenuada em unguículos <strong>de</strong>lga<strong>do</strong>s longos, exapendicula<strong>do</strong>s,<br />

hirsutos, com cerca <strong>de</strong> 19-27 mm <strong>de</strong> comprimento e 6-7 mm <strong>de</strong> largura,<br />

externamente vilosas a sub-vilosas; pétala superior estreita oblonga, no início<br />

ligeiramente carenada, mais tar<strong>de</strong> plana, com mais ou menos 16-25 mm <strong>de</strong> comprimento<br />

e 4 mm <strong>de</strong> largura. Filetes <strong>de</strong> aproximadamente 5-8 mm <strong>de</strong> comprimento, anteras<br />

ovadas, com cerca <strong>de</strong> 1 mm <strong>de</strong> comprimento e 0,5 mm <strong>de</strong> largura. Ovário séssil,<br />

oblongo, vilosíssimo, com mais ou menos 3 mm <strong>de</strong> comprimento e 1 mm <strong>de</strong> diâmetro,<br />

3-6 mm ovula<strong>do</strong>, estilete glabro, sub-cilíndrico, ápice recurvo, com cerca <strong>de</strong> 2,5-3 mm<br />

<strong>de</strong> comprimento e 0,75 mm <strong>de</strong> largura, estigma oblíquo. Legume com cerca <strong>de</strong> 5-6 mm<br />

<strong>de</strong> comprimento e 2-2,5 mm <strong>de</strong> largura.<br />

Holotypus: leg. Schomburgk sn. (1839) foto K.<br />

Localida<strong>de</strong> típica: Pacaraina and Parime mountains.<br />

Distribuição geográfica e habitai: Peru, Guiana, Brasil no território <strong>de</strong> Roraima, e nos<br />

Esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Acre, Pará, Amazonas. É encontrada em matas primárias inundáveis. De<br />

acor<strong>do</strong> com Ducke (1950:111) "uma das plantas características das margens<br />

inundáveis <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> Amazonas e seus paranas, <strong>de</strong> Almeirin (Pará) à fronteira <strong>do</strong> Peru, e<br />

também freqüentemente nos afluentes <strong>de</strong> água branca (rio Ma<strong>de</strong>ira, até à fronteira da<br />

Bolívia)". Encontradas em altitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> até cerca <strong>de</strong> 400 m.s.m.<br />

Floresce nos meses <strong>de</strong> janeiro a maio, ocasionalmente em junho-julho.<br />

Seu nome é uma referência ao comprimento <strong>de</strong> suas pétalas.<br />

Muito próximo <strong>de</strong> B. glabra e B. anamesa, das quais difere, principalmente pelo<br />

aspecto da inflorescência alongada e mais robusta, com flores numerosas dispostas ao<br />

longo da raque.<br />

Material examina<strong>do</strong>:PERU. Prope Tarapoto, leg. R. Sprace 4419 (1855) W.<br />

GUIANA: Northwestern slopes of Kanuku Mountains, in drainage of Moícu-Moku Creek<br />

(Takutu tributary). alt. 150-400 m, leg. A.C. Smith 3439 (31-IH a 16-1V-1938) IAN;<br />

Paracaima mountains, leg. Schomburgk s.n. (1839) Foto K.<br />

BRASIL-RORAIMA: margin of rio Macajai, leg. G.T. Prance & ai. 11083<br />

(18-III-1971)MG.<br />

ACRE: margens <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> Juruá-Mirim, leg. JP. Lima (11-1932) RB; próximo <strong>do</strong> <strong>Rio</strong><br />

Macanã, leg. B.S. Pena 524 (02-11-1975) IAN; <strong>Rio</strong> Moa, 10 km, above and below<br />

Maita, Floo<strong>de</strong>d river banks, leg. G.T. Prance & ai. 11988 (16-IY-1971).<br />

AMAZONAS: Fazenda Santo Antônio, Paraná, <strong>do</strong> Xiborema, em frente <strong>de</strong> Manaus,<br />

igapó, leg. R.L. Froes 29661 (V-1953) IAN; São Paulo <strong>de</strong> Olivença, igarapé São João,<br />

leg. A. Ducke 1507 (6-IV-1944) IAN, MG, R; Borga, rio Ma<strong>de</strong>ira, leg. A. Ducke s/n<br />

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