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Classificação Internacional das Cefaléias - HGF – Neurologia

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argumentativo. Respeitando a enorme carga de trabalho do primeiro<br />

comitê; o segundo debateu, abertamente, cada aspecto da classificação.<br />

Devido ao trabalho meticuloso e às discussões produtivas, a segunda edição<br />

consumiu muito mais tempo do que havíamos esperado. Cada grupo de<br />

critérios, cada número e cada palavra a ser empregada foram<br />

cuidadosamente ponderados, e foram investidos na presente publicação um<br />

tremendo esforço e trabalho intelectual. Nem todos os pontos de vista de<br />

cada membro puderam ser considerados, mas todos os membros<br />

influenciaram consideravelmente a classificação.<br />

Para qualquer campo da medicina é importante ter uma classificação<br />

amplamente aceita e usada em todo o mundo. Isso é particularmente<br />

verdadeiro para a cefaléia, um campo novo e em desenvolvimento, e<br />

porque há muitos preconceitos contra tal transtorno. Portanto, é<br />

extremamente importante que a comunidade da cefaléia em geral, e os<br />

pesquisadores em particular, apóiem o uso da segunda edição da<br />

<strong>Classificação</strong> <strong>Internacional</strong> <strong>das</strong> <strong>Cefaléias</strong>. Nenhum periódico deve publicar<br />

artigos relativos à cefaléia sem utilizar ou examinar esta classificação e seus<br />

critérios diagnósticos. Por outro lado, nossa intenção não consiste em<br />

limitar a pesquisa em cefaléia dentro de um esquema rígido e, por isso,<br />

pedimos a pesquisadores de todo o mundo que examinem cientificamente<br />

esta segunda edição. Para estimular esses estudos, incluímos um apêndice<br />

descrevendo algumas enfermidades órfãs, que necessitam de validação.<br />

Também apresentamos alguns critérios alternativos que podem ser testados<br />

em comparação aos oficiais.<br />

Espero, sinceramente, que esta segunda edição seja recebida de forma<br />

favorável pela comunidade relacionada com a cefaléia pelo mundo e que<br />

seja traduzida em mais idiomas do que foi a primeira edição. Espero,<br />

também, que se torne a base, em todo o mundo, do ensino de classificação<br />

e diagnóstico <strong>das</strong> cefaléias, beneficiando, assim, o tratamento dos<br />

pacientes.<br />

A Sociedade <strong>Internacional</strong> de Cefaléia trabalha no intuito de melhorar o<br />

diagnóstico, o tratamento e os cuidados com a cefaléia mundialmente.<br />

Empenha-se também em acabar com o estigma relacionado com os<br />

indivíduos que sofrem de cefaléia e fazer esses transtornos reconhecidos<br />

como doenças neurobiológicas que infligem grande prejuízo para os<br />

pacientes e seus familiares, tanto quanto para a sociedade. Para o sucesso<br />

desses esforços é impreterível que pesquisadores e clínicos, assim como<br />

pacientes, usem o mesmo sistema diagnóstico e que esse sistema seja o<br />

mais preciso possível. Esse processo vem ocorrendo desde a primeira edição<br />

da <strong>Classificação</strong> <strong>Internacional</strong> <strong>das</strong> <strong>Cefaléias</strong>. Esperamos que a segunda<br />

edição promova ainda maior unidade na forma de classificar, diagnosticar e<br />

tratar pacientes do mundo todo.<br />

JES OLESEN Presidente do Subcomitê de <strong>Classificação</strong> <strong>das</strong> <strong>Cefaléias</strong><br />

Sociedade <strong>Internacional</strong> de Cefaléia

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