Classificação Internacional das Cefaléias - HGF – Neurologia

More documents

Recommendations

Info

CACNA1A do cromossomo 19, e na MHF2 ocorrem mutações no gene ATP1A2 do cromossomo 1. Se testes genéticos forem realizados, o subtipo deve ser especificado entre parênteses. Tem-se demonstrado que a MHF1 muito freqüentemente apresenta sintomas do tipo basilar em associação com sintomas de aura típica, e que a cefaléia está praticamente sempre presente. Durante as crises de MHF1, podem ocorrer distúrbios da consciência (às vezes incluindo coma), febre, pleocitose liquórica e confusão. As crises de MHF1 podem ser desencadeadas por trauma craniano (leve). Em aproximadamente 50% das famílias com MHF1 ocorre ataxia cerebelar crônica progressiva independentemente das crises de enxaqueca. A MHF1 é freqüentemente confundida com epilepsia e (sem sucesso) tratada como tal. 1.2.5 Enxaqueca hemiplégica esporádica Descrição Enxaqueca com aura, incluindo paresia, mas nenhum parente de primeiro ou de segundo grau apresenta aura incluindo paresia. Critérios diagnósticos A. Pelo menos duas crises preenchendo os critérios B e C B. Aura consistindo em paresia totalmente reversível e, ao menos, um dos seguintes: 1. Sintomas visuais completamente reversíveis, incluindo características positivas (p.ex., luzes tremulantes, manchas ou linhas) e/ou características negativas (i.e., perda de visão) 2. Sintomas sensitivos completamente reversíveis, incluindo características positivas (i.e., formigamento) e/ou características negativas (i.e., adormecimento) 3. Disfasia completamente reversível C. Pelo menos dois dos seguintes: 1. Pelo menos um sintoma de aura desenvolve-se gradualmente em ≥ 5 minutos e/ou diferentes sintomas de aura ocorrem em sucessão em ≥ 5 minutos 2. Cada sintoma de aura dura ≥ 5 minutos e ≤ 24 horas 3. Uma cefaléia que preenche os critérios de B a D para 1.1 Enxaqueca sem aura, inicia-se durante a aura ou dentro de 60 minutos do início da mesma D. Ausência de parentes de primeiro ou de segundo grau que preencham os critérios de A a E E. Não atribuída a outro transtorno 1
Nota 1. A história e os exames físico e neurológico não sugerem quaisquer dos transtornos listados nos grupos de cinco a 12, ou a história e/ou os exames físico e/ou neurológico sugerem tais transtornos, mas estes são excluídos através de investigação apropriada, ou tais transtornos estão presentes, porém as crises não acontecem pela primeira vez em estreita relação temporal com o transtorno. Comentários Os estudos epidemiológicos têm demonstrado que casos esporádicos ocorrem com aproximadamente a mesma prevalência que os casos com agregação familiar. Essas crises têm as mesmas características clínicas das descritas em 1.2.4 Enxaqueca hemiplégica familiar. Os casos esporádicos sempre requerem exames de neuroimagem e outros testes para excluir outras causas. Uma punção liquórica também é necessária para se afastar a pseudoenxaqueca com sintomas neurológicos temporários e pleocitose linfocítica. Essa condição é mais prevalente em homens e freqüentemente associa-se a hemiparesia transitória e afasia. 1.2.6 Enxaqueca do tipo basilar Termos previamente utilizados Enxaqueca da artéria basilar, Enxaqueca basilar. Descrição Enxaqueca com sintomas de aura claramente originados no tronco encefálico e/ou em ambos os hemisférios cerebrais simultaneamente, mas sem nenhuma paresia. Critérios diagnósticos A. Pelo menos duas crises preenchendo os critérios de B a D B. Aura consistindo em pelo menos dois dos seguintes sintomas totalmente reversíveis, mas sem paresia: 1. disartria 2. vertigem 3. zumbido 4. hipoacusia 5. diplopia 6. sintomas visuais ocorrendo simultaneamente nos campos temporal e nasal dos dois olhos 7. ataxia 8. diminuição no nível de consciência 9. parestesias bilaterais simultâneas C. Pelo menos um dos seguintes:
Page 1 and 2: Subcomitê de Classificação das C
Page 3 and 4: Membros dos grupos de trabalho da C
Page 5 and 6: 14. GRUPO DE TRABALHO EM OUTRA CEFA
Page 7 and 8: Sumário Prefácio da primeira edi
Page 9 and 10: Prefácio da segunda edição As cl
Page 11 and 12: Prefácio da edição brasileira Ca
Page 13 and 14: dígito. Esse sistema provou ser de
Page 15 and 16: É uma tarefa importante para o fut
Page 17 and 18: Como usar a classificação Este ex
Page 19 and 20: causa de cefaléia, há duas possib
Page 21 and 22: Classificação e Códigos OMS CID-
Page 23 and 24: 5.6 [G44.88] Cefaléia atribuída a
Page 25 and 26: 7.6.2 [G44.82] Cefaléia pós-crise
Page 27 and 28: 10.6 [G44.882] Cefaléia cardíaca
Page 29 and 30: código adicional para indicar a na
Page 31 and 32: 1. Enxaqueca 1.1 Enxaqueca sem aura
Page 33 and 34: 1. localização unilateral 5,6 2.
Page 35 and 36: Classificada em outro lugar 13.17
Page 37 and 38: 1. Sintomas visuais completamente r
Page 39 and 40: 3. Cada sintoma dura ≥ 5 minutos
Page 41: 1.2.4 Enxaqueca hemiplégica famili
Page 45 and 46: 1.3 Síndromes periódicas da infâ
Page 47 and 48: Nota 1. Freqüentemente associada a
Page 49 and 50: o subtipo de enxaqueca precedente e
Page 51 and 52: às vezes referido como migralepsia
Page 53 and 54: Friedman AP, Storch TJC, Merritt HH
Page 55 and 56: Enxaqueca do tipo basilar Bickersta
Page 57 and 58: women with migraine. The Internatio
Page 59 and 60: tipo-tensão; evidência muito clar
Page 61 and 62: 1. A história e os exames físico
Page 63 and 64: o objetivo de selecionar o tratamen
Page 65 and 66: Em muitos casos duvidosos há uso e
Page 67 and 68: Ashina M, Bendtsen L, Jensen R, Ekm
Page 69 and 70: Lous I, Olesen J. Evaluation of per
Page 71 and 72: 3. Cefaléia em salvas e outras cef
Page 73 and 74: 3. A história e os exames físico
Page 75 and 76: 1. hiperemia conjuntival ipsilatera
Page 77 and 78: excluído através de investigaçã
Page 79 and 80: Manzoni GC. Gender ratio of cluster
Page 81 and 82: 4. Outras cefaléias primárias 4.1
Page 83 and 84: 4.2 Cefaléia primária da tosse Te
Page 85 and 86: 4.4.2 Cefaléia orgástica Classifi
Page 87 and 88: Notas A cefaléia pode recorrer den
Page 89 and 90: os exames físico e/ou neurológico
Page 91 and 92: hygiene and migraine in children an
Page 93 and 94:
Parte 2 Cefaléias Secundárias 5.
Page 95 and 96:
Na primeira edição da Classifica
Page 97 and 98:
5.7.2 Cefaléia crônica pós-crani
Page 99 and 100:
4. demonstração por imagem de les
Page 101 and 102:
Escala de Coma de Glasgow ≥ 13. I
Page 103 and 104:
Critérios diagnósticos A. Cefalé
Page 105 and 106:
A. Cefaléia de intensidade variáv
Page 107 and 108:
Obelieniene D, Bovim G, Schrader H,
Page 109 and 110:
6.6 Cefaléia atribuída a trombose
Page 111 and 112:
Critérios diagnósticos A. Qualque
Page 113 and 114:
A hemorragia subaracnóidea é, sem
Page 115 and 116:
Comentário Faltam estudos dedicado
Page 117 and 118:
No exame histopatológico, a artér
Page 119 and 120:
C. A dor aparece em relação tempo
Page 121 and 122:
D. A cefaléia desaparece dentro de
Page 123 and 124:
mutações no gene Notch 3. O diagn
Page 125 and 126:
Ferro JM, Melo TP, Oliveira V, Salg
Page 127 and 128:
North Am 1993;19:941-53. Hunder GG.
Page 129 and 130:
Newman DS, Levine SR, Curtis VL, We
Page 131 and 132:
Comentários Gerais Cefaléia prim
Page 133 and 134:
4. doenças intracranianas (incluin
Page 135 and 136:
Page 137 and 138:
de herniação do manguito dural, p
Page 139 and 140:
2. agravada por atividade física e
Page 141 and 142:
occipital benigna, a epilepsia rol
Page 143 and 144:
. redução da altura da região su
Page 145 and 146:
7.9 Cefaléia atribuída a outro tr
Page 147 and 148:
Evans RW, Armon C, Frohman EM, Good
Page 149 and 150:
Tselis A. Acute disseminated enceph
Page 151 and 152:
Classificada em outro local 7.1.2 C
Page 153 and 154:
a cefaléia. Em alguns casos, como
Page 155 and 156:
A cefaléia é um efeito colateral
Page 157 and 158:
Page 159 and 160:
face, sensação de queimação no
Page 161 and 162:
8.1.9 Cefaléia induzida por peptí
Page 163 and 164:
metilcloreto, metil iodo, naftalina
Page 165 and 166:
Comentário O uso excessivo de trip
Page 167 and 168:
2. o uso excessivo de medicação f
Page 169 and 170:
Page 171 and 172:
Leon AS, Hunninghake DB, Bell C, Ra
Page 173 and 174:
deMarinis M, Janiri L, Agnoli A. He
Page 175 and 176:
Nicolodi M, DelBianco PL, Sicuteri
Page 177 and 178:
vanDusseldorp M, Katan MB. Headache
Page 179 and 180:
D. Uma dentre as duas condições s
Page 181 and 182:
3. intensidade aumentando gradualme
Page 183 and 184:
B. Investigação laboratorial reve
Page 185 and 186:
9.1.1 Cefaléia atribuída a mening
Page 187 and 188:
Comentário Geral Cefaléia primár
Page 189 and 190:
Classificada em outro local 1. Enxa
Page 191 and 192:
A. Pelo menos três crises de cefal
Page 193 and 194:
A hipertensão paroxística pode oc
Page 195 and 196:
E. As investigações apropriadas a
Page 197 and 198:
emergência com hipoglicemia sintom
Page 199 and 200:
Neuroendocrinological aspects of he
Page 201 and 202:
obstante, a A11.9 Cefaléia crônic
Page 203 and 204:
econhecidos por ser, ou geralmente
Page 205 and 206:
Critérios diagnósticos A. Dor no
Page 207 and 208:
outras regiões podem determinar ot
Page 209 and 210:
3. ruído em uma ou ambas as ATMs d
Page 211 and 212:
2001;21:45-50. Lewis J, Fourman S.
Page 213 and 214:
Um diagnóstico de cefaléia atribu
Page 215 and 216:
definição, considerados como soma
Page 217 and 218:
1. Por exemplo, a falsa convicção
Page 219 and 220:
13. Neuralgias cranianas e causas c
Page 221 and 222:
D. desencadeada por fatores ou áre
Page 223 and 224:
sensibilidade pode ser detectada na
Page 225 and 226:
Transtorno incomum caracterizado po
Page 227 and 228:
E. Aplicação contínua de pressã
Page 229 and 230:
E. Uma lesão compressiva foi exclu
Page 231 and 232:
Dor episódica orbitária associada
Page 233 and 234:
A. Dor e disestesia em uma hemiface
Page 235 and 236:
Comentário A dor pode ser limitada
Page 237 and 238:
13.17 “Enxaqueca” oftalmoplégi
Page 239 and 240:
Apêndice Introdução Na primeira
Page 241 and 242:
1. O primeiro dia da menstruação
Page 243 and 244:
Episódios recorrentes de inclinaç
Page 245 and 246:
medicação. Alternativamente, se a
Page 247 and 248:
codificada como 6.5.1 Cefaléia ou
Page 249 and 250:
exceto uma crise, diminuíram 1,5 h
Page 251 and 252:
F. A cefaléia aparece durante a in
Page 253 and 254:
mineralocorticóidea, hiperaldoster
Page 255 and 256:
A. Cefaléia sem características t
Page 257 and 258:
2. não decorrente de efeitos fisio
Page 259 and 260:
Page 261 and 262:
Durante e entre os períodos sintom
Page 263 and 264:
dentro de 48 horas, isso pode repre
Page 265:
Vasoespasmo: constrição de artér
show all

Classificação Internacional das Cefaléias - HGF – Neurologia

Create successful ePaper yourself

Delete template?

Save as template?