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Classificação Internacional das Cefaléias - HGF – Neurologia

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1. A cefaléia como um sintoma de infecção por HIV é em peso e<br />

bilateral. Por outro lado, o início, o local e a intensidade da dor de<br />

cabeça variam de acordo com as condições relaciona<strong>das</strong> ao<br />

HIV/Aids (tais como meningite, encefalite ou infecção sistêmica)<br />

que estão presentes.<br />

2. Ver comentários.<br />

Comentários<br />

A cefaléia em peso e bilateral pode ser uma parte da sintomatologia da<br />

infecção pelo HIV. A cefaléia pode também ser atribuída a meningite<br />

asséptica durante a infecção pelo HIV (mas não exclusivamente nos estágios<br />

de Aids) e a meningite<br />

ou encefalite associada com infecções oportunistas ou neoplasias (as<br />

quais em sua maioria ocorrem nos estágios de Aids). As infecções<br />

intracranianas mais comuns no HIV/Aids são a toxoplasmose e a meningite<br />

criptocócica.<br />

A cefaléia que ocorre em pacientes com HIV/Aids, mas atribuída a uma<br />

infecção específica superposta, é codificada conforme essa infecção.<br />

9.4 Cefaléia crônica pós-infecciosa<br />

9.4.1 Cefaléia crônica pós-meningite bacteriana<br />

Critérios diagnósticos<br />

A. Cefaléia com pelo menos uma <strong>das</strong> características seguintes e<br />

preenchendo os critérios C e D:<br />

1. dor difusa e contínua<br />

2. associada com vertigem<br />

3. associada com dificuldade de concentração e/ou perda de<br />

memória<br />

B. Evidência de infecção bacteriana intracraniana prévia por exame do<br />

LCR ou neuroimagem<br />

C. A cefaléia é uma continuação direta da 9.1.1 Cefaléia atribuída a<br />

meningite bacteriana<br />

D. A cefaléia persiste por > 3 meses depois da resolução da infecção<br />

Comentários<br />

Cerca de 32% dos sobreviventes de meningite bacteriana sofrem de<br />

cefaléia persistente (Bohr et al., 1983).<br />

Não há nenhuma evidência de cefaléia persistente em seguida a outras<br />

infecções, mas os critérios para A9.4.2 Cefaléia crônica pós-infecção nãobacteriana<br />

estão no apêndice. Mais pesquisa é necessária.<br />

Referências bibliográficas

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