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Classificação Internacional das Cefaléias - HGF – Neurologia

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codificada como 6.5.1 Cefaléia ou dor facial ou cervical atribuída a dissecção<br />

arterial). Alguns casos de carotidínea com anormalidade à RM têm sido<br />

publicados recentemente (descrita como um sinal intermediário em T1W1 e<br />

um leve realce anular após injeção de gadolínio). Até que a especificidade<br />

destes achados seja estabelecida, a carotidínea será melhor considerada<br />

como uma síndrome do que como uma entidade distinta.<br />

A6.8 Cefaléia crônica pós-doença vascular<br />

Critérios diagnósticos<br />

A. Cefaléia sem características típicas conheci<strong>das</strong>, preenchendo os<br />

critérios C e D<br />

B. Um transtorno vascular esteve presente, mas foi eficazmente<br />

tratado ou se remitiu espontaneamente<br />

C. A cefaléia foi atribuída ao transtorno vascular<br />

D. A cefaléia persiste por > 3 meses após o tratamento eficaz ou a<br />

remissão espontânea do transtorno vascular<br />

Referências bibliográficas<br />

Biousse V, Bousser MG. The myth of carotidynia. Neurology 1994;44:993-5.<br />

Burton BS, Syms Mi, Petermann GW, Burgess LPA. MR imaging of patients with carotidynia.<br />

AJNR 2000;21:766-9.<br />

Fay T. Atypical neuralgia. Arch Neurol Psychiat 1927;18:309-15.<br />

Forwith KD, Tami TA. Carotidynia: symptom or diagnosis? Curr Opin Otolaryngol Head Neck<br />

Surg 1999;7:150-4.<br />

Hill LM, Hastings G. Carotidynia: a pain syndrome. J Fam Pract 1994;39:71-5.<br />

A7. Cefaléia atribuída a transtornos intracranianos nãovasculares<br />

A7.9.1 Cefaléia pós-radiocirurgia<br />

Critérios diagnósticos<br />

A. Cefaléia difusa e/ou holocraniana, preenchendo os critérios C e D<br />

B. História de realização de radioneurocirurgia<br />

C. A cefaléia aparece dentro de sete dias após a cirurgia<br />

D. A cefaléia desaparece dentro de três meses após a radiocirurgia<br />

Comentários<br />

Embora uma cefaléia nova tenha sido descrita após radiocirurgia, a maioria<br />

dos estudos não fornece uma descrição detalhada <strong>das</strong> características clínicas<br />

da cefaléia, nem está claro se a cefaléia que ocorre após a radiocirurgia<br />

representa uma exacerbação de uma cefaléia subjacente ou uma nova<br />

cefaléia. Nos casos em que não havia uma história prévia de cefaléia, a<br />

síndrome cefaléica era de curta duração, ocorria mais de um ano após a<br />

cirurgia e assemelhava-se à enxaqueca ou à cefaléia trovoada. Desta forma,

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