Manual de procedimentos e gestão do voluntariado - Sesc
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• Aposenta<strong>do</strong>s;<br />
• Pessoas que estão em uma fase <strong>de</strong> transição em suas vidas;<br />
• Pessoas que estão mudan<strong>do</strong> <strong>de</strong> profissão;<br />
MANUAL DE PROCEDIMENTOS E GESTÃO DO VOLUNTARIADO MESA BRASIL SESC<br />
• Membros <strong>de</strong> diversas igrejas, grupos <strong>de</strong> auto-ajuda, das associações <strong>de</strong> bairro;<br />
• Pessoas em recuperação <strong>de</strong> uma <strong>do</strong>ença, <strong>de</strong>pendência química ou trauma emocional;<br />
• Pais que <strong>de</strong>sejam participar das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> seus filhos;<br />
• Adultos que <strong>de</strong>sejam estar em contato com crianças;<br />
• Pessoas que <strong>de</strong>sejam praticar um hobby ou interesse particular;<br />
To<strong>do</strong>s eles constituem fontes <strong>de</strong> voluntaria<strong>do</strong>.<br />
Os méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> captação <strong>de</strong> voluntários po<strong>de</strong>m ser diversos, entretanto, são sempre <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s em<br />
função <strong>do</strong>s objetivos e expectativas das pessoas a quem se quer atingir. A instituição precisa, antes <strong>de</strong><br />
qualquer coisa, saber que público quer captar, que tipo <strong>de</strong> voluntários irá satisfazer as suas necessida<strong>de</strong>s.<br />
Só assim po<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>terminar on<strong>de</strong> e que tipo <strong>de</strong> estratégias utilizar.<br />
É aconselhável que a entida<strong>de</strong> esteja sempre divulgan<strong>do</strong> o seu trabalho, com vistas à captação <strong>de</strong> novos<br />
voluntários. Isso porque sempre existem novos projetos a serem implanta<strong>do</strong>s, objetivos a serem amplia<strong>do</strong>s<br />
ou <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> se aten<strong>de</strong>r a um público maior. Além disso, é preciso garantir o número <strong>de</strong> voluntários<br />
atuantes, pois as pessoas <strong>de</strong>sgastam-se, têm novas preocupações ou oportunida<strong>de</strong>s e, muitas vezes,<br />
surgem mudanças que impe<strong>de</strong>m a continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>dicação a uma <strong>de</strong>terminada causa social.<br />
Devi<strong>do</strong> ao fato <strong>de</strong> que nem todas as pessoas que se oferecem em uma instituição permanecem (as estatísticas<br />
indicam que <strong>de</strong> cada oito voluntários que se apresentam apenas um <strong>de</strong>les fica por um ano ou mais<br />
<strong>de</strong>sempenhan<strong>do</strong> serviços constantes), é preciso captar mais pessoas <strong>do</strong> que as que preten<strong>de</strong>m sair.<br />
Essa dinâmica <strong>de</strong> movimentação <strong>de</strong> voluntários po<strong>de</strong>ria ser representada por um funil, que na sua larga<br />
boca superior recebe to<strong>do</strong>s os candidatos que lá a<strong>de</strong>ntram para um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> conhecimento da entida<strong>de</strong><br />
e também <strong>de</strong> suas próprias reações. Nesse perío<strong>do</strong> existem uns “furinhos laterais” por on<strong>de</strong> muitos <strong>de</strong>les<br />
“passam” em busca <strong>de</strong> novos rumos e experiências.<br />
O próximo segmento <strong>de</strong>sse funil imaginário é uma zona <strong>de</strong> muito serviço em que o voluntário “veste a<br />
camisa” e está ávi<strong>do</strong> <strong>de</strong> realizações.<br />
Finalmente, temos a saída natural após longo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> serviços realiza<strong>do</strong>s. É compreensível, e até<br />
certo ponto normal, que os voluntários procurem “novas paradas”. Existem, também, tarefas que por<br />
serem <strong>de</strong>terminadas extinguem-se ao serem cumpridas.<br />
Aceito isso, é preciso alimentar constantemente o gran<strong>de</strong> funil!<br />
I<strong>de</strong>ntificar os objetivos <strong>do</strong> grupo-alvo e mostrar – por meio <strong>do</strong> material <strong>de</strong> recrutamento – o grau <strong>de</strong><br />
satisfação que o programa po<strong>de</strong>rá proporcionar é um caminho eficaz.<br />
Isso po<strong>de</strong> parecer mero marketing, mas, se queremos que o voluntaria<strong>do</strong> possa competir com outros<br />
usos <strong>do</strong> tempo disponível, precisamos saber quem queremos atrair. Só assim saberemos on<strong>de</strong> encontrar<br />
essas pessoas e que méto<strong>do</strong>s usar.<br />
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