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EXPANSÃO DO CRISTIANISMO NA EUROPA<br />

Coroa Lombarda - início do sec.VII<br />

História - 7º ANO<br />

O Período da Alta Idade Média está marcado por dois pontos-chave: as invasões<br />

periódicas de povos estrangeiros e a consolidação da Religião Cristã no território<br />

europeu. A conversão de toda a população foi conseguida graças ao esforço da<br />

Igreja. Numa era conflituosa e turbulenta era a única Instituição que conseguia<br />

mediar e organizar, fazer parar guerras ou começá-las. Atrás de um chefe bárbaro<br />

pagão estava um clérigo a tentar convertê-lo. Atrás de um rei convertido estava um<br />

bispo ou mesmo um papa. A Igreja tornou- -se omnipresente (isto é, estava em<br />

todo o lado). Adquiria e geria propriedades; resolvia brigas entre proprietários<br />

devido a questões de heranças ou roubo de terras, funcionando como magistrados;<br />

reunia os vários textos que existiram antes da queda do império, compilando-os,<br />

fazendo cópias deles e guardando-os. Desta forma conseguiu manter de pé o<br />

máximo possível da cultura clássica. No mínimo dos mínimos, tentou preservá-la.<br />

A EVANGELIZAÇÃO DOS REIS BÁRBAROS<br />

Já foi dito em capítulos anteriores que muitos Bárbaros se tinham convertido ao<br />

Cristianismo (de vertente Ariana), mas também muitos permaneciam pagãos. A<br />

mentalidade dos Germânicos era colectiva e não individualista. O Chefe, a «cabeça<br />

do clã ou da tribo» era o representante de toda a tribo. Se este se convertesse ao<br />

Cristianismo, todo os clãs do seu povo se converteriam. Não era de admirar, pois,<br />

que a Igreja investisse na evangelização destes chefes. No entanto, a crença em<br />

Jesus, por si só, não era suficiente: tinha que ser «a crença certa». O Arianismo<br />

não era aceite pela Igreja. Foi considerado uma heresia e rejeitado no Ocidente. Os<br />

reis germânicos tinham de se converter ao Cristianismo - e ser Católicos.<br />

Não tardou para que alguns chefes tribais, já com os seus reinos e com o título de<br />

«reis» se apercebessem do imenso poder da Igreja. A Igreja, como aliada, como<br />

dadora de riquezas e poder era imbatível. Por isso, alguns se converteram ao<br />

Catolicismo por uma questão de «sentido de oportunidade». Acreditavam que «a<br />

nova fé» iria colocá-los numa posição de vantagem perante os povos inimigos (não<br />

se esqueçam que os Bárbaros combatiam entre si). Outros tiveram uma conversão<br />

sincera.<br />

Ba<strong>pt</strong>ismo de Clóvis<br />

270 <strong>www</strong>.<strong>japassei</strong>.<strong>pt</strong>

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