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O CULTO DOS MORTOS<br />

História - 7º ANO<br />

No capítulo anterior analisámos os deuses mais importantes e mais conhecidos da<br />

mitologia egípcia. Entre eles encontrava-se a deusa Maat, que presidia a todos os<br />

julgamentos das almas. Maat, que se transformava numa pena, era colocada no<br />

prato de uma balança, lado a lado com o coração do morto. O desfecho do<br />

julgamento estava ligado ao peso do coração: se este fosse mais pesado que a<br />

pena, a alma do morto seria devorada por um monstro e deixaria de existir; se o<br />

coração tivesse um peso mais leve que a pena, a alma estaria autorizada a viver<br />

uma 2ª vida, entre os mortos.<br />

Esta é apenas a última fase de uma grande viagem que todas as almas tinham que<br />

fazer depois da morte. E este "passeio" estava cheio de perigos e cheio de inimigos,<br />

entidades que procuravam destruir a alma do morto à primeira oportunidade. Por<br />

isso mesmo havia deuses que protegiam os espíritos dos falecidos logo desde o<br />

início. O primeiro a agir era Anúbis, que conduzia a alma até ao sub-mundo, o<br />

Reino dos Mortos.<br />

Anúbis conduz<br />

a alma ao<br />

tribunal<br />

O coração é<br />

pesado ao<br />

lado de Maat<br />

Thot anota os<br />

pecados<br />

Hórus conuz a<br />

alma a Osíris<br />

Osíris autoriza<br />

a alma a viver<br />

eternamente<br />

O morto era então levado a um tribunal divino, presidido por todos os deuses. No<br />

trono estava Osíris, rei do Mundo Subterrâneo, que observaria atentamente o<br />

procedimento do julgamento e daria a última palavra sobre o destino da alma.<br />

Anúbis pesaria então o coração na balança, ao lado de Maat (à direita). Ao seu lado<br />

estaria Ammut, o deus-monstro devorador, esperando ansiosamente pela<br />

condenação da alma. Thot, com a sua cabeça de Íbis, anotaria todos os pecados<br />

numa tabuínha (até no sub-mundo há burocracia...). Depois da pesagem, o morto<br />

seria conduzido pela mão de Hórus (fundador da linhagem dos Faraós) até Osíris,<br />

seu pai. Por fim, o rei do sub-mundo decretaria o destino da alma: vida eterna ou<br />

destruição.<br />

A viagem do Faraó era bem mais complicada. Sendo ele um deus-vivo, teria de<br />

atravessar muitos obstáculos e lutar contra entidades maléficas. A sua jornada até<br />

ao tribunal seria atribulada e cheia de Magia. Os Egípcios acreditavam que, se o<br />

faraó falhasse, seria o fim do Universo.<br />

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