PROJETO RADAMBRASIL
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margem do rio Amazonas que fica a centenas de qullömetros<br />
de dlstäncla.<br />
Porèm, com a efetivagäo do projeto da Rodovla Perimetral<br />
Norte, tere a area a necessidade de um programa de<br />
ocupacäo adequado, orientado no sentido de que seja<br />
minimizado ao maximo o desequilibrio ecológico que<br />
incontestavelmente acompanha o avango dinämlco da<br />
civilizagäo.<br />
Contudo, esta pode ser contornada de uma maneira satisfatória,<br />
se se obrigarem os investidores ä fiel observäncia<br />
dos dispositivos do Código Florestal Brasileiro.<br />
Em geral, a ärea de Floresta Densa apresenta grande<br />
capacidade produtiva; ficando portanto a condigäo de<br />
viabilidade exploratória na dependência quase que exclusiva<br />
do grau de acidente topogréfico.<br />
Por outro lado, tendo o estudo f itoecológico obedecido em<br />
parte ao critério geomorfológico, os próprios limites das<br />
sub-regiöes e/ou ecossistemas foram tornados como o<br />
objetivo deste estudo.<br />
Assim, a nivel de sub-regiäo, as areas mais indicadas para<br />
a explotagäo comercial säo a Sub-Regiäo da Superficie<br />
Dissecada do Complexo Guianense e a Sub-Regiäo do<br />
Terrago Aluvial de Marapi. Estas sub-regiöes envolvem<br />
relevos de fortes ondulagöes, suaves ondulados e aplainados.<br />
As condigöes de explotabilidade variam de fäcil a<br />
dificil.<br />
Os relevos de fortes ondulagöes incluem topografias com<br />
declive de até 50%. Estas areas deveräo ser destinadas<br />
exclusivamente para fins madeireiros. A explotagäo deve<br />
obedecer ao sistema de manejo. Este deve ser orientado no<br />
sentido de transformar a floresta natural numa floresta<br />
semi-artificial de espécies selecionadas com base no<br />
rendimento sustentado.<br />
As demais sub-regiöes säo de explotagäo dificilima; e<br />
normalmente säo destinadas ä ärea de protegäo ao ecossistema<br />
por motivos de forgas legais. No caso de serem<br />
solicitadas, a sua utilizagäo deverä obedecer äs rigorosas<br />
técnicas de manejo, mediante a apresentagäo de projeto<br />
técnlco de explotagäo devidamente aprovado pelo orgäo<br />
competence (IBDF).<br />
As Instalagöes agrérias e planos de colonizacäo deveräo<br />
local izar-se nas areas menos acidentadas do terreno, após<br />
o total aproveitamento dos recursos madeireiros.<br />
A tabela I fornece uma idèia generalizada das condigöes de<br />
explotabilidade nas diferentes sub-regiöes florestals.<br />
8.1.4 — PRINCIPAIS RECURSOS MADEIREIROS E SUA<br />
APLICACÄO<br />
A cobertura florestal da ärea apresenta grande heterogeneidade<br />
de espécies.<br />
Para o seu aproveitamento integral e, sobretudo, econömico,<br />
requer-se a implantagäo de um complexo industrial,<br />
com a montagem de diversas linhas de atividades, especial<br />
men te adaptadas äs condigöes amazönicas.<br />
Este complexo industrial deverä consistir basicamente das<br />
seguintes atividades:<br />
a) — Segäo de serraria equipada com serras preparadas<br />
para o desdobro de madeiras de diversas durezas.<br />
b) — Segäo de laminados e faqueados.<br />
c) — Segäo de produtos äcabados.<br />
d) — Segäo de compensados e aglomerados.<br />
e) — Segäo de dormentes.<br />
f) — Fäbrica de celulose.<br />
A seguir, as relagöes das espécies obtidas com base nas<br />
pesquisas de mercado realizadas pelo Projeto RADAM-<br />
BRASIL. A tabela II fornece uma avaliagäo bastante generalizada<br />
do potencial madeireiro, de acordo com a aplicagäo<br />
no mercado consumidor. A figura 3 complementa a<br />
informagäo desta tabela.<br />
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