PROJETO RADAMBRASIL
PROJETO RADAMBRASIL
PROJETO RADAMBRASIL
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
TABELA XIII<br />
Valores de R e S das Efuslvas Intermediaries e Acidas da Formacao Iricoumè<br />
AMOSTRAS PT-03 PT-05C PT-27 ASA-60.1 PT-23A ASA-7 III PT-12 PT-14B PT-20 PT-21<br />
R<br />
S<br />
24,27<br />
43,67<br />
16,38<br />
52,86<br />
44,29<br />
47,37<br />
25,12<br />
55,97<br />
culados os parämetros de Jung (1955) que constam da<br />
TabelaXIII.<br />
Para cada rocha coloca-se sobre dois eixosdecoordenadas<br />
retangulares, em abcissa o teor em Si02 e na ordenada o<br />
valor da razäo R = 100 x CaO/CaO + K2O + Na2Ü e<br />
S = 100 x K2O/K2O + Na20.<br />
. Assim, no primeiro diagrama do relacionamento de teor de<br />
SiC>2 e o valor de R, toda anälise pode ser representada por<br />
urn ponto e toda associagäo de rochas por urn certo campo<br />
de diagrama, incluindo urn conjunto de pontos. Toda<br />
associagäo vulcänica, representada por urn bom numero<br />
de anälises, exibè sobre o diagrama uma banda urn pouco<br />
retilinea, cortando obliquamente o eixo da coordenada<br />
horizontal, formando com ele um ängulo qge. em todos os<br />
casos, permanece sensivelmente o mesmo. A posigäo<br />
desta banda no diagrama pode ser comodamente definida<br />
pelo valor de Si02 = i, correspondendo ao lugar de sua<br />
intersegäo com reta horizontal R = 50. É fècil de ver que<br />
este valor de / corresponde ao indice de calco-alcalinidade<br />
(alcali-lim index) de Peacock (1931). A classificagäo de<br />
associagöes regionais segundo o mètodo deste autor<br />
aparece, assim, comose vê: .<br />
i< 51 = séries alcalinas;<br />
51< i< 56 = séries alcali-cälcicas;<br />
56 < i< 61 = séries calco-alcalinas;<br />
i > 61 = séries cälcicas.<br />
O segundo diagrama, com base nos mesmos principios do<br />
primeiro, coloca em f ungäo do teor em Si02 de cada rocha<br />
os valores correspondentes da razäo S = 100 x K2O/K2O<br />
+ Na20.<br />
O exame da Figura 3 mostra ä primeira vista uma nttlda<br />
dispersäo de pontos, cuja freqüência, 70% do total, possui<br />
90-, R<br />
. 40 » 56 60 . 70 _^—-.80,„<br />
Fig. 3 — Diagrama R dos Andesitos, metäTAndesItos, Dacitos, Riolitos E<br />
Tufos|da FormacSolrlcoume<br />
54GEOLOGIA<br />
51,10<br />
32,61,<br />
21,89<br />
60,34<br />
5,12<br />
60,17<br />
6,97<br />
62,87<br />
59,64<br />
45,84<br />
57,63<br />
37,52<br />
valores de R inferiores a 50. Por outro lado, a curva<br />
construida, deixando em ambos os lados o mesmo nümero<br />
de pontös, intercepta a reta horizontal R = 50, numa<br />
posigäo cujo valor de Si02 = i = 56, caracterizando desta<br />
maneira uma associagäo calco-alcalina.<br />
A anälise da Figura 4 pöe em evidência um conjunto de<br />
pontos que fazem, grosso modo, um ängulo de 30° com<br />
abcissa SiC>2, cujo valor medio S è aproximadamente 50,<br />
caracterizando rochas, tais como: riodacitos e dacitos,<br />
seguidos de andesitos, riolitos, latitos e tufos.<br />
90- S"<br />
80-<br />
70-<br />
60-<br />
50-<br />
«0-<br />
• /<br />
•<br />
30- ^ • Dacitos. Riolitos e Tufos<br />
Andesitos. Meta Andesitos.<br />
20-<br />
10-<br />
C<br />
SiO 2 %<br />
Fig. 4 _ — Diagrama S dos Andesitos, meta'Andesitos, Dacitos, Riolitos e<br />
Tufos da Formacäo Iricoumè.<br />
Acredita-se que o paroxismo Iricoumè teve sua origem no<br />
manto, comegando a hibridizagäo na crosta siälica com o<br />
extravasamento de andesitos, dacitos, riodacitos, riolitos<br />
e tufos (ignimbritos).<br />
Outro dado a ser considerado é a presenga de ignimbritos e<br />
tipos afins, cuja genese é anatèctica, pois, segundo Rittmann<br />
(1960), "os ignimbritos säo formados num estégio<br />
pós-orogênico, quando as cadeias de montanhas säo<br />
submetidas a uma intensa erosäo, mas dentro da crosta da<br />
terra ainda existe magma anatêtico, saturado de gases e,<br />
conseqiientemente, altamente explosivo. O falhamento<br />
pós-orogênico pode liberar tal magma, tanto ao longo de<br />
fissuras como de condutos do tipo chaminé." (trad, port.)<br />
De acordo com Vlodavetz (1966) e diversos outros autores:<br />
" ignimbritic deposits are related to hypabyssal granitoid<br />
intrusive bodies."<br />
2.2.4.3 — Sienito Erepecuru<br />
2.2.4.3.1 — Generalidades<br />
No decorrer das interpretagöes de imagens de radar, foram<br />
identificados varios corpos igneos circulares, inclusos nos