13.07.2013 Views

A Igreja de Nossa Senhora da Vitória Irmandade e Hospício (1530 ...

A Igreja de Nossa Senhora da Vitória Irmandade e Hospício (1530 ...

A Igreja de Nossa Senhora da Vitória Irmandade e Hospício (1530 ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

184<br />

Doc. 2 (A) Requerimentos para ven<strong>da</strong> <strong>da</strong> prata <strong>da</strong>s alfaias <strong>de</strong>rreti<strong>da</strong>s<br />

Ano: 1756, Outubro, 4, Lisboa<br />

Sumario/Descrição: Requerimentos <strong>da</strong> Mesa <strong>da</strong> Irman<strong>da</strong><strong>de</strong> pedindo ao Car<strong>de</strong>al Patriarca<br />

para utilização do rendimento <strong>da</strong> ven<strong>da</strong> <strong>da</strong> prata no culto divino e para recuperação <strong>de</strong><br />

algumas proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s arruina<strong>da</strong>s.<br />

Arquivo <strong>da</strong> Irman<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>da</strong> <strong>Vitória</strong><br />

Visto que a prata se acha to<strong>da</strong> em barra ou forma inútil// <strong>de</strong> servir no culto <strong>de</strong> N. <strong>Senhora</strong>,<br />

conce<strong>de</strong>mos Licença para que se possa ven=// <strong>de</strong>r ficando a sua importância em capital que a<br />

Irman<strong>da</strong><strong>de</strong> toma=// rà a juros por escriptura publica para rendimento <strong>da</strong> fabrica <strong>da</strong> mesma<br />

<strong>Senhora</strong> hipotecando-se os bens <strong>da</strong> Irman<strong>da</strong><strong>de</strong> ao dito capital em juro, cuja escriptura se<br />

guar<strong>da</strong>rà no Cartório <strong>de</strong> bens <strong>da</strong> <strong>Senhora</strong> 4 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1756<br />

Dizem o Provedor e mais irmãos <strong>da</strong> Meza <strong>da</strong> Irman<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> N. <strong>Senhora</strong> <strong>da</strong> Victoria <strong>da</strong> sua<br />

<strong>Igreja</strong> e Hospital no districto <strong>da</strong> freguesia <strong>de</strong> S. Nicolao <strong>de</strong>sta ci<strong>da</strong><strong>de</strong>, que tendo-se extrahido<br />

<strong>da</strong>s ruínas <strong>da</strong> sua <strong>Igreja</strong> algumas arrobas <strong>de</strong> prata dos seus moveis preciosos, que se<br />

<strong>de</strong>struirão no incêndio immediato ao terramoto do primeiro <strong>de</strong> Novembro passado,<br />

convocarão os supplicantes junto dos Irmãos, que nella tem voto, na qual se pon<strong>de</strong>rou, que<br />

achando-se com <strong>da</strong>nno gravíssimo algumas proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> cazas, que estavão no domínio e<br />

administração <strong>da</strong> Irman<strong>da</strong><strong>de</strong>, como também inteiramente <strong>de</strong>struí<strong>da</strong> a fabrica que<br />

inevitavelmente se necessita para a sua concervação parecia não só necessário mas ain<strong>da</strong><br />

conveniente <strong>da</strong> dita <strong>Igreja</strong>, e Irman<strong>da</strong><strong>de</strong> ven<strong>de</strong>re-se <strong>da</strong> dita prata, a que fosse precisa para se<br />

atten<strong>de</strong>r com o seo producto aos reparos <strong>da</strong>s cazas e reformação <strong>da</strong>s alfaias <strong>da</strong> fabrica;<br />

porquanto a Irman<strong>da</strong><strong>de</strong> não tinha dinheiro prompto, nem seria útil pedillo a juro, e<br />

estabelecendo-se por este meio a Irman<strong>da</strong><strong>de</strong>, e reparando-se as cazas em forma, que poção ser<br />

habita<strong>da</strong>s, a seos redditos se po<strong>de</strong>rá para o futuro prover a <strong>Igreja</strong>, quando se reedificar <strong>de</strong><br />

outros moveis iguais, ou semelhantes a aqueles, <strong>de</strong> que a dita prata he procedi<strong>da</strong>: o que<br />

parecendo conforme á boa, e pru<strong>de</strong>nte economia, a que estão obrigados os supplicantes como<br />

administradores <strong>da</strong> dita <strong>Igreja</strong> resolverão, que assim se praticasse com expressa condição, <strong>de</strong><br />

que primeiro se faria prezente a V. Eminencia esta sua rezolução e os seos fun<strong>da</strong>mentos para se<br />

proce<strong>de</strong>r com segurança <strong>da</strong> consciência com o beneplácito, a approvação <strong>de</strong> V. Eminencia<br />

como julgarão ser precizo para fazer licita a distracção, e alienação dos ditos bens como<br />

applicados á <strong>Igreja</strong>: pelo que //

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!