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A Igreja de Nossa Senhora da Vitória Irmandade e Hospício (1530 ...

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76<br />

158<br />

A partir <strong>de</strong> 1745 assume a direcção <strong>da</strong> casa <strong>da</strong>s Águas Livres e, em 1756 é oficialmente<br />

incumbido <strong>de</strong> trabalhar na reconstrução, renovação e expansão <strong>de</strong> Lisboa. Não teve qualquer<br />

159<br />

dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> em compreen<strong>de</strong>r “a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> vernacular portuguesa” conciliando o barroco<br />

joanino com o «estilo chão», <strong>de</strong>senvolvendo um trabalho “entre o formalismo barroco <strong>de</strong><br />

Ludovice e a simplici<strong>da</strong><strong>de</strong> radical <strong>de</strong> Eugénio dos Santos.”<br />

Segundo Walter Rossa, Mar<strong>de</strong>l não teria tido um contacto directo com o barroco romano,<br />

conhecendo-o apenas através <strong>de</strong> manifestações regionais, falta esta, que longe <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r ser<br />

consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> uma <strong>de</strong>svantagem, lhe permitiu uma “extraordinária versatili<strong>da</strong><strong>de</strong> e<br />

heterogenei<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> sua obra e, também o seu arcaico classicismo.”<br />

Em 1760 morre Eugénio dos Santos suce<strong>de</strong>ndo-lhe naturalmente Carlos Mar<strong>de</strong>l que<br />

assume a direcção <strong>da</strong> Casa do Risco e <strong>da</strong>s obras <strong>da</strong> Baixa, fazendo modificações pontuais no<br />

plano geral e introduzindo alterações na arquitectura do Praça do Comércio, justificando assim<br />

que o seu nome surja também associado a planta nº 5.<br />

158 Cf. Walter ROSSA, Op. Cit., ”Carlos Mar<strong>de</strong>l não necessitou <strong>da</strong> oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> cria<strong>da</strong> pela tarefa <strong>de</strong> reconstrução <strong>de</strong> Lisboa após o<br />

Terramoto <strong>de</strong> 1755. Durante os vinte anos antece<strong>de</strong>ntes realizou uma vasta obra, <strong>da</strong> qual se <strong>de</strong>staca to<strong>da</strong> a face pública <strong>da</strong>s Águas<br />

Livres <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong>: O Arco Triunfal <strong>de</strong> entra<strong>da</strong> (sob a Rua <strong>da</strong>s Amoreiras) a Mãe <strong>de</strong> Água, o Arco <strong>de</strong> S. Bento e os principais<br />

chafarizes com os indispensáveis arranjos urbanísticos (…) Entre 1747 e 1749 foi sucessivamente nomeado, a título vitalício,<br />

arquitecto do Mosteiro <strong>da</strong> Batalha, <strong>da</strong> província do Alentejo, <strong>da</strong> Casa <strong>de</strong> Bragança e dos Paços <strong>da</strong> Ribeira, <strong>de</strong> Sintra, <strong>de</strong> Almeirim e<br />

<strong>de</strong> Salvaterra, arquitecto <strong>da</strong>s Or<strong>de</strong>ns militares <strong>de</strong> S. Tiago e <strong>de</strong> S. Bento <strong>de</strong> Avis e <strong>da</strong>s Fortalezas <strong>da</strong> Barra e do Castelo <strong>de</strong> S. Jorge<br />

<strong>de</strong> Lisboa. É possível que por esta altura também tenha sido nomeado Mestre <strong>da</strong> aula do Paço. A única função em que não suce<strong>de</strong>u<br />

a Custódio José Vieira foi a <strong>de</strong> Arquitecto Real.” pp. 55 e 59.<br />

159<br />

Cf. José Horta CORREIA, «Mar<strong>de</strong>l, Carlos» in Dicionário <strong>de</strong> Arte Barroca em Portugal, p. 282.<br />

160<br />

I<strong>de</strong>m, p. 283.<br />

161<br />

Cf. Walter ROSSA, Op. Cit., p. 61.<br />

160<br />

161

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