A Igreja de Nossa Senhora da Vitória Irmandade e Hospício (1530 ...
A Igreja de Nossa Senhora da Vitória Irmandade e Hospício (1530 ...
A Igreja de Nossa Senhora da Vitória Irmandade e Hospício (1530 ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
312<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> vonta<strong>de</strong> ou vi<strong>da</strong> do Outorgante po<strong>de</strong>r continuar no expediente e Concluzão<br />
do dito Requerimento porem no cazo não esperado que não seja do Real agrado a presente<br />
Doação então quando se <strong>de</strong> //<br />
fl.4 se <strong>de</strong>negue a Graça implora<strong>da</strong> ficara esta <strong>de</strong> nenhum effeito e o referido Chão e suas<br />
benfeitorias <strong>de</strong>voluto ao Outorgante que <strong>de</strong>lle se tornará a Apossar como se este contracto não<br />
houvesse pra <strong>de</strong>lle dispor como bem lhe parecer sem que em tal cazo a dita Irman<strong>da</strong><strong>de</strong> possa<br />
pedir ou haver <strong>de</strong>lle Outorgante cauza alguma antes sem constrangimento nem opposição<br />
consentirá que o mesmo Chão e benfeitorias torne a po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>lle Outorgante pois que não hé<br />
vonta<strong>de</strong> que se verifique esta Doação sem as necessárias solemni<strong>da</strong><strong>de</strong>s nem a fazia <strong>de</strong> outra<br />
maneira que <strong>de</strong>sse Lugar a não ser vali<strong>da</strong> tomandose por isso os efeitos <strong>de</strong>sta Doação<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>da</strong>s Supplica<strong>da</strong>s Graças e toma<strong>da</strong> e havi<strong>da</strong> como nenhuma quando se não<br />
obtenhão e nesse cazo o Outorgante po<strong>de</strong>rá logo requere os indicados Títulos e Rateficasse na<br />
sua posse havendo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já para então o dito Requerimento e esta Escriptura e tudo o mais que<br />
a este fim se obrar como se feito não fosse porem logo que o dito Requerimento seja por Sua<br />
Alteza Real attendido e <strong>de</strong>ferido ficará este contracto em todo o vigor para se proce<strong>de</strong>r na<br />
forma <strong>de</strong>lle. E por elle António Ignacio <strong>de</strong> Souza foi dito que na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> que representa<br />
aceitava para a Irman<strong>da</strong><strong>de</strong> sua Constituinte esta Escriptura na meneira e condição em que //<br />
fl.4v.º Com que esta continua<strong>da</strong> Assim o Outorgante vão pedirão e aceitarão e eu Tabelliam<br />
por quem tocar ausente sendo Testemunhas Joze António <strong>de</strong> Carvalho Couto solicitador <strong>de</strong><br />
Causas morador na Rua do sal Freguesia <strong>da</strong> Pena e Germano António <strong>da</strong> Silva que vive <strong>de</strong> seu<br />
negocio morador na Rua <strong>da</strong> Roza Freguesia <strong>da</strong>s Mercês que todos conhecemos serem os<br />
Outorgantes os próprios que nesta Notta assignaram. Eu Manoel Joze Pimentel o escrevy =<br />
Ignacio Joze <strong>de</strong> Mello = António Ignacio <strong>de</strong> Souza = Joze António <strong>de</strong> Carvalho Couto =<br />
Germano António <strong>da</strong> Silva = Traslado <strong>da</strong> Procuração que nesta faz menção = O Provedor e<br />
Mesários <strong>da</strong> Real Irman<strong>da</strong><strong>de</strong> e Hospital <strong>de</strong> <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> <strong>da</strong> Victoria <strong>de</strong>sta ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa<br />
= Pela presente fazemos nosso bastante procurador ao Nosso Irmão o Senhor António Ignácio<br />
<strong>de</strong> Souza para que por nos como representante fossemos possa aceitar a Doação que nos fez o<br />
Nosso Irmão e Senhor Ignacio Joze <strong>de</strong> Mello <strong>de</strong> hum Chão com pare<strong>de</strong>s athe ao primeiro an<strong>da</strong>r<br />
na Rua do Crucifixo junto a nossa <strong>Igreja</strong> e com ella pegado para nelle ou augmentarmos o<br />
Hospital ou sua ren<strong>da</strong> e isto por meros impulsos <strong>da</strong> sua generosi<strong>da</strong><strong>de</strong> e pie<strong>da</strong><strong>de</strong> e isto <strong>de</strong>baicho<br />
<strong>da</strong> condição <strong>de</strong> Sua Alteza Real nos fazer a Graça <strong>de</strong> Dispensar nas Leys <strong>da</strong> Amortização em<br />
quan // 5. Em quanto aquisição do dito Chão pois <strong>de</strong> outro modo não aceitamos, sendo a<br />
mesma Doação pura e sem Ónus algum para o que tudo lhe conce<strong>de</strong>mos os po<strong>de</strong>res