estudo de competitividade da piscicultura no alto vale do itajaà - Cepa
estudo de competitividade da piscicultura no alto vale do itajaà - Cepa
estudo de competitividade da piscicultura no alto vale do itajaà - Cepa
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Competitivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Piscicultura <strong>no</strong> Alto Vale <strong>do</strong> Itajaí<br />
naturais obti<strong>do</strong>s a partir <strong>da</strong> fertilização orgânica. Quan<strong>do</strong><br />
a taxa <strong>de</strong> crescimento apresenta sinais <strong>de</strong> diminuição,<br />
inicia-se o fornecimento <strong>da</strong> ração peletiza<strong>da</strong>, que continua<br />
até o peixe atingir o tamanho <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>. Realiza-se,<br />
então, <strong>de</strong>spesca total, com o uso <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s, evitan<strong>do</strong>-se o<br />
lançamento <strong>de</strong> efluentes durante o processo. Durante o<br />
perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> cultivo, a entra<strong>da</strong> <strong>de</strong> água é basicamente para<br />
repor as per<strong>da</strong>s (evaporação e percolação), com um mínimo<br />
<strong>de</strong> troca. Ao final <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> cultivo, utiliza-se aeração<br />
complementar, com aera<strong>do</strong>r mo<strong>de</strong>lo Taiwan <strong>da</strong>s 20:00 às<br />
08:00h.<br />
2.4 PARÂMETROS OPERACIONAIS 3<br />
Na tabela 1 são apresenta<strong>do</strong>s os resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> alguns<br />
parâmetros operacionais. A <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> (nº/m 2 ) média geral<br />
ficou em 2,24 peixes/m 2 . As variações observa<strong>da</strong>s são<br />
<strong>de</strong>correntes <strong>da</strong> variação na disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> alevinões e<br />
<strong>no</strong> momento <strong>do</strong> povoamento.<br />
A biomassa inicial média foi <strong>de</strong> 58,1g/m2, mas apresentou<br />
variação significativa (p=0.0181) entre os cultivos <strong>de</strong> verão<br />
e <strong>de</strong> inver<strong>no</strong>/verão. A principal razão disto foi a<br />
reestocagem, durante o cultivo <strong>de</strong> verão, <strong>da</strong>s carpas<br />
chinesas para um ciclo adicional <strong>de</strong> cultivo e assim obter<br />
melhores ganhos econômicos (FAO, 1983).<br />
A biomassa final média ficou em 795g/m 2 , o que<br />
correspon<strong>de</strong> a uma produção <strong>de</strong> 7.950 kg/ha/safra. Apesar<br />
<strong>de</strong> as biomassas finais terem si<strong>do</strong> iguais (p=0.7801) para<br />
os <strong>do</strong>is perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> cultivo, <strong>de</strong>ve-se consi<strong>de</strong>rar a duração<br />
média <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> um <strong>do</strong>s perío<strong>do</strong>s, a saber, média <strong>de</strong> 187<br />
dias para o cultivo <strong>de</strong> inver<strong>no</strong>, contra média <strong>de</strong> 341 dias<br />
para os cultivos <strong>de</strong> inver<strong>no</strong>/verão.<br />
O crescimento, expresso em ganho <strong>de</strong> peso por dia (g/<br />
dia), teve variação significativa (p=