Neusa Andrade.pdf - Universidade Jean Piaget de Cabo Verde
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Estratégias <strong>de</strong> modificação comportamental <strong>de</strong>stinadas a alunos hiperactivos (percepção dos professores do<br />
EBI).<br />
<strong>de</strong> forma consi<strong>de</strong>rada <strong>de</strong>sproporcionada, po<strong>de</strong>m afectar crianças logo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os primeiros<br />
meses <strong>de</strong> vida e po<strong>de</strong>m manter-se ao longo <strong>de</strong> toda a adolescência e ida<strong>de</strong> adulta.<br />
Ainda segundo Brandau e Pretis (2004), por vezes, até mesmo antes do nascimento, as mães<br />
po<strong>de</strong>m distinguir movimentos excessivamente frequentes nos bebés ainda no interior do útero.<br />
Contudo, ainda segundo os autores acima mencionados, as suspeitas que po<strong>de</strong>m conduzir a<br />
um diagnóstico <strong>de</strong> DDAH <strong>de</strong>spontam normalmente por volta dos dois ou três anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>,<br />
uma vez que os indícios se tornam mais patentes nestas ida<strong>de</strong>s. De um modo geral, as pessoas<br />
que manifestaram sintomas <strong>de</strong> DDAH na infância <strong>de</strong>monstram uma viabilida<strong>de</strong> maior <strong>de</strong><br />
aumentarem algumas complicações relacionadas com o comportamento, ao longo da vida. É<br />
interessante verificar que esta <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m ocorre mais frequentemente no sexo masculino do<br />
que no sexo feminino. Segundo Garcia (2001) a proporção <strong>de</strong> rapazes hiperactivos,<br />
comparativamente com as raparigas <strong>de</strong> igual ida<strong>de</strong> oscila entre 3/1 e 9/1 (Whalen, 1986).<br />
Segundo Serrano (1990) citado por Garcia (2001,p.19) 8% dos meninos escolarizados são<br />
hiperactivos, contra apenas 2% das meninas. Vários autores assinalam que nos rapazes os<br />
comportamentos impulsivos, a activida<strong>de</strong> excessiva e a falta <strong>de</strong> atenção persistem durante<br />
mais tempo, mantêm-se constantes ao longo <strong>de</strong> sucessivos percursos académicos e aumentam<br />
com o incremento das exigências escolares.<br />
A nomenclatura pela qual esta problemática é referenciada, varia muito. A expressão que se<br />
está a generalizar, por tradução directa da expressão Attention Déficit Disor<strong>de</strong>r with<br />
Hyperactivity, utilizada pela Associação Americana <strong>de</strong> Psiquiatria (APA), no Diagnostic and<br />
Statistical Manual of Mental Diseases (Manual Estatístico <strong>de</strong> Diagnóstico das Perturbações<br />
Mentais) publicado em 1994 (DSM IV), é Desor<strong>de</strong>m por Défice <strong>de</strong> Atenção com<br />
Hiperactivida<strong>de</strong> (DDAH).<br />
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