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Neusa Andrade.pdf - Universidade Jean Piaget de Cabo Verde

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Estratégias <strong>de</strong> modificação comportamental <strong>de</strong>stinadas a alunos hiperactivos (percepção dos professores do<br />

EBI).<br />

entre Desor<strong>de</strong>m por Défice <strong>de</strong> Atenção com/sem Hiperactivida<strong>de</strong>. A <strong>de</strong>signação passou a ser<br />

Attentional Deficit Hyperactivity Disor<strong>de</strong>r, termo utilizado ainda actualmente. Segundo<br />

Rodrigues (1994), Barkley tornou a divergir <strong>de</strong>sta <strong>de</strong>finição <strong>de</strong>vido aos critérios utilizados<br />

para diagnóstico não estarem ajustados à ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> certas crianças. Segundo Goldstein &<br />

Goldstein (1992), outros opositores a esta classificação asseguraram que existem diferenças<br />

entre crianças <strong>de</strong>satentas e agitadas, quando comparadas com outras crianças <strong>de</strong>satentas e<br />

calmas e que, sem dúvida, <strong>de</strong>vem ser levadas em consi<strong>de</strong>ração.<br />

Em 1991, a AAP publica o DSM-IV. Segundo Rodrigues (1994), esta edição apresenta três<br />

subtipos <strong>de</strong> DDAH, <strong>de</strong> acordo com a prepon<strong>de</strong>rância dos sintomas da hiperactivida<strong>de</strong> –<br />

impulsivida<strong>de</strong> e falta <strong>de</strong> atenção: DDAH do tipo predominantemente <strong>de</strong>satento; DDAH do<br />

tipo predominantemente hiperactivo – impulsivo e DDAH do tipo misto.<br />

Rodrigues (1994) refere que a hiperactivida<strong>de</strong> só passou a estar incluída no Sistema <strong>de</strong><br />

Classificação do Ensino Especial muito recentemente, em consequência da proposta avançada<br />

por alguma literatura americana neste sentido.<br />

Segundo Goldstein & Goldstein (1992, p.23) ainda nos dias <strong>de</strong> hoje, a criança hiperactivida<strong>de</strong><br />

é <strong>de</strong>scrita, pelo senso comum, como “<strong>de</strong>satenta”, “distraída”, “super excitada” ou<br />

“impulsiva”. Estes autores (1992, p.25) referem que “geralmente os comportamentos das<br />

crianças hiperactivas resultam em um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> reforços negativos, fruto das<br />

tentativas dos pais <strong>de</strong> controlar a criança”. Pensamos, que esta é uma noção que <strong>de</strong>verá<br />

continuar a ser combatida.<br />

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