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Neusa Andrade.pdf - Universidade Jean Piaget de Cabo Verde

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Estratégias <strong>de</strong> modificação comportamental <strong>de</strong>stinadas a alunos hiperactivos (percepção dos professores do<br />

EBI).<br />

crianças impulsivas como menos socializadas e manifestando menos competências no<br />

momento <strong>de</strong> lidar com impulsos agressivos. Desta forma, é menos capaz <strong>de</strong> inibir impulsos<br />

motores, <strong>de</strong> adiar recompensas e <strong>de</strong> resistir a tentações. De forma geral, estas crianças<br />

respon<strong>de</strong>m precipitadamente às questões, <strong>de</strong>monstrando uma gran<strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> no que diz<br />

respeito à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser obrigado ao seguimento <strong>de</strong> instruções ou em aguardar a sua vez<br />

para intervir. A revisão da literatura que efectuámos, permite ainda consi<strong>de</strong>rar que estas<br />

crianças lidam <strong>de</strong> forma muito inconsistente com situações <strong>de</strong> frustração, o que as leva a<br />

evitar tarefas que se traduzam, para elas, em gratificações a médio ou a longo prazo. Desistem<br />

facilmente, manifestando mais interesse por tarefas que lhes proporcionem uma recompensa<br />

imediata e que se traduzam numa minimização dos seus esforços. O comportamento<br />

impulsivo po<strong>de</strong> levá-las a activida<strong>de</strong>s perigosas, uma vez que a capacida<strong>de</strong> para avaliar os<br />

reais perigos se encontra diminuída. A incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inibição <strong>de</strong> impulsos leva-as a proferir<br />

expressões socialmente ina<strong>de</strong>quadas, bem como a interromper o discurso <strong>de</strong> outras pessoas.<br />

Muitas vezes, na perspectiva <strong>de</strong> quem ro<strong>de</strong>ia estas crianças, são encaradas como imaturas,<br />

irresponsáveis, mal-educadas ou até mesmo impertinentes, acabando, muito frequentemente,<br />

por serem castigadas e ostracizadas pelas outras crianças e adultos, já que nem sempre é<br />

possível obter, por parte <strong>de</strong>stes últimos, uma real compreensão <strong>de</strong>ste problema.<br />

Nesta sequência, pensamos que o professor, inserido num contexto educacional, tem como<br />

princípio fundamental intervir e modificar, respeitando as individualida<strong>de</strong>s. O professor sabe<br />

que cada aluno é <strong>de</strong>tentor <strong>de</strong> características específicas a que <strong>de</strong>verá aten<strong>de</strong>r. Deste modo,<br />

para intervir <strong>de</strong>verá estar preparado para ser capaz <strong>de</strong> diferenciar a hiperactivida<strong>de</strong> e as suas<br />

características específicas <strong>de</strong> um comportamento indisciplinado ocasional. É na ida<strong>de</strong> escolar<br />

que a criança com DDAH <strong>de</strong>monstra com mais precisão as características da doença. É na<br />

ida<strong>de</strong> escolar que a criança com DDAH <strong>de</strong>monstra com mais precisão as características da<br />

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