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Neusa Andrade.pdf - Universidade Jean Piaget de Cabo Verde

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Estratégias <strong>de</strong> modificação comportamental <strong>de</strong>stinadas a alunos hiperactivos (percepção dos professores do<br />

EBI).<br />

A falta <strong>de</strong> controlo emocional leva a criança a agir sem reflectir e sem calcular e sem avaliar<br />

as consequências dos seus actos, A criança com DDAH sofre mais aci<strong>de</strong>ntes porque tem<br />

pouca consciência do risco. Tem pouca tolerância à frustração, o que lhe provoca<br />

irritabilida<strong>de</strong>. A nível cognitivo, as manifestações <strong>de</strong> impulsivida<strong>de</strong> afectam sobretudo o<br />

<strong>de</strong>sempenho escolar e, mais tardiamente, o <strong>de</strong>sempenho profissional.<br />

Ainda segundo o DSM-IV, os sintomas <strong>de</strong>scritos obe<strong>de</strong>cem aos seguintes critérios:<br />

Quantida<strong>de</strong>. Devem estar presentes pelo menos seis dos sintomas<br />

Duração. Devem persistir por um período mínimo <strong>de</strong> seis meses.<br />

Início. Devem ter início antes dos sete anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>.<br />

Contexto. Devem acontecer em dois contextos diferentes (escola e casa, por exemplo).<br />

Provas. Devem existir provas claras <strong>de</strong> um défice claramente significativo do exercício social,<br />

escolar ou laboral, numa fase posterior.<br />

Exclusão. Os sintomas não são <strong>de</strong>vidos a outra perturbação mental.<br />

Nesta sequência, Falar<strong>de</strong>a (1997) menciona ainda a perspectiva <strong>de</strong> Russel Barkley que, no<br />

livro Attention Deficit Disor<strong>de</strong>r: A Handbook for Diagnosis and Treatment, publicado em<br />

1990, sugere alterações aos critérios da AAP. Assim, é proposto que o número <strong>de</strong> critérios a<br />

avaliar seja diferente, consoante a ida<strong>de</strong> do sujeito avaliado. Falar<strong>de</strong>a (1997, p.44) justifica<br />

esta proposta da seguinte forma: “sabemos que os sintomas <strong>de</strong> hiperactivida<strong>de</strong> se atenuam<br />

com os anos e que corremos o risco <strong>de</strong> cometer um erro <strong>de</strong> diagnóstico sobretudo nos<br />

adolescentes se nos ativermos estritamente à regra das seis respostas positivas”. Assim,<br />

segundo Falar<strong>de</strong>a (1997) Barkley sugere que o número <strong>de</strong> critérios que <strong>de</strong>vem estar presentes<br />

em crianças com menos <strong>de</strong> seis anos seja aumentado para <strong>de</strong>z e que o número <strong>de</strong> critérios<br />

presentes em crianças com mais <strong>de</strong> doze nos seja diminuído para seis. Para as crianças entre<br />

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