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Neusa Andrade.pdf - Universidade Jean Piaget de Cabo Verde

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Estratégias <strong>de</strong> modificação comportamental <strong>de</strong>stinadas a alunos hiperactivos (percepção dos professores do<br />

EBI).<br />

1.6 As estratégias <strong>de</strong> modificação comportamental, percepção dos professores<br />

O professor assume um papel fundamental na vida escolar do seu aluno. É dado a ele a<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reconhecer a dificulda<strong>de</strong> que o aluno enfrenta na rotina escolar. A prática<br />

docente necessita, hoje, acompanhar a evolução das dificulda<strong>de</strong>s que se apresentam, <strong>de</strong>ntre<br />

elas a DDAH.<br />

Muito se tem falado do aluno hiperactivo, contudo percebe-se que há uma confusão a respeito<br />

do conceito da hiperactivida<strong>de</strong>, sendo apontado como hiperactivo qualquer comportamento<br />

que fuja ao esperado em relação ao aluno, comportado, educado, participativo e com bom<br />

rendimento.<br />

Hoje em dia ainda existe uma enorme falta <strong>de</strong> consciencialização por parte da classe docente<br />

acerca da DDAH. De acordo com Sosin (2006, p.13) a formação dos docentes está a ter<br />

progressos significativos na disseminação da informação, mas ainda existe uma falta <strong>de</strong><br />

reconhecimento significativa da DDAH na sala <strong>de</strong> aula. Ainda o mesmo autor afirma que os<br />

professores <strong>de</strong> turma e <strong>de</strong> educação especial dizem frequentemente aos pais que os seus filhos<br />

são ‘aluados’, <strong>de</strong>satentos, irrequietos e que não fazem os trabalhos <strong>de</strong> casa, mas que na<br />

realida<strong>de</strong> são inteligentes e po<strong>de</strong>riam realizar os trabalhos se esforçassem um pouco.<br />

Há uma generalização que po<strong>de</strong> influenciar negativamente a participação do aluno na aula.<br />

Por outro lado, muitos alunos hiperactivos já diagnosticados ou não, sofrem com a falta <strong>de</strong><br />

informação e a<strong>de</strong>quação do trabalho docente, para que possa integrar-se e mesmo ser incluído<br />

na rotina <strong>de</strong> sala <strong>de</strong> aula.<br />

Sosin (2006, p.55) afirma que «os alunos com DDAH numa turma po<strong>de</strong>m ser uma bênção e<br />

uma <strong>de</strong>sgraça para o professor».<br />

Esses alunos po<strong>de</strong>m ser uma bênção pelo facto <strong>de</strong> po<strong>de</strong>rem ser as pessoas mais originais<br />

criativas e fascinantes. Tanto os professores como os restantes alunos serão contagiados pelo<br />

seu enorme entusiasmo. Estes alunos arranjam novas abordagens para exercícios atribuídos e<br />

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