Neusa Andrade.pdf - Universidade Jean Piaget de Cabo Verde
Neusa Andrade.pdf - Universidade Jean Piaget de Cabo Verde
Neusa Andrade.pdf - Universidade Jean Piaget de Cabo Verde
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Estratégias <strong>de</strong> modificação comportamental <strong>de</strong>stinadas a alunos hiperactivos (percepção dos professores do<br />
EBI).<br />
activida<strong>de</strong> motora. A primeira é originária do Reino Unido e a segunda tem génese nos EUA.<br />
De acordo com Rodrigues (1994), em 1968, o termo Hiperactivida<strong>de</strong> alcança finalmente o<br />
estatuto que classifica esta <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m e é incluído pela AAP na segunda edição do DSM.<br />
Rodrigues (1994) menciona que, na década <strong>de</strong> 70, alguns estudos acerca da “Hyperkinetic<br />
Syndrome” ou “Hyperactivity Syndrome” relacionam a eficácia <strong>de</strong> alguns medicamentos na<br />
redução do excesso da activida<strong>de</strong> motora em crianças. Esta década <strong>de</strong>sempenha um novo<br />
estádio no estudo da hiperactivida<strong>de</strong>. Segundo Rodrigues (1994), “alguns estudos começaram<br />
a substituir a <strong>de</strong>signação por ‘Instabilité Psychomotrice’ com ‘Hyperactivida<strong>de</strong>’”. A razão<br />
para este facto <strong>de</strong>ve-se ao acréscimo do número <strong>de</strong> estudos efectivados sobre este assunto no<br />
Reino Unido e nos EUA.<br />
Presentemente, segundo Rodrigues (1994), os estudos são maioritariamente baseados em<br />
perspectivas neuropsicológicas e psicológicas. Existem várias abordagens, cada uma relativa a<br />
perspectivas teóricas diferentes. Em 1980, a AAP tentou padronizar toda esta diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
nomenclaturas na terceira edição do DSM. O termo proposto foi: Desor<strong>de</strong>m por Défice <strong>de</strong><br />
Atenção com/sem Hiperactivida<strong>de</strong> (DDA ou DDA/H), sendo caracterizada pelos seguintes<br />
sintomas: falta <strong>de</strong> atenção, impulsivida<strong>de</strong> e excesso <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>. Segundo Goldstein &<br />
Goldstein (1992), <strong>de</strong> 1980 até 1987, estas alterações permitiram consi<strong>de</strong>rar que a criança<br />
po<strong>de</strong>ria ser consi<strong>de</strong>rada impulsiva e <strong>de</strong>satenta, sem ser <strong>de</strong>masiado activa. Assim, a partir da<br />
publicação do DSM-III, começaram a ser estudados dois tipos <strong>de</strong> Desor<strong>de</strong>m por Défice <strong>de</strong><br />
Atenção: com e sem hiperactivida<strong>de</strong>. Esta <strong>de</strong>finição foi muito criticada por vários autores.<br />
Como exemplo, Rodrigues (1994) refere Barkley (1981) que propôs novos critérios, com o<br />
fundamento <strong>de</strong> que os critérios apontados no DSM-III eram <strong>de</strong>masiado subjectivos. Deste<br />
modo, quando se proce<strong>de</strong>u à revisão do DSM-III (DSM-IIIR, 1997), foi abolida a subdivisão<br />
22/78