Neusa Andrade.pdf - Universidade Jean Piaget de Cabo Verde
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Estratégias <strong>de</strong> modificação comportamental <strong>de</strong>stinadas a alunos hiperactivos (percepção dos professores do<br />
EBI).<br />
avaliação chegarem a um diagnóstico completo, e também facultar informações necessárias<br />
sobre a melhor forma <strong>de</strong> tratamento.<br />
Na avaliação da hiperactivida<strong>de</strong>, também são analisadas informações recolhidas através da<br />
própria criança.<br />
Garcia (2001, p.55) afirma que, a informação proporcionada pela criança tem se baseado em<br />
provas que <strong>de</strong>tectam défice perceptivo-cognitivo, <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nação visual-motora e <strong>de</strong><br />
rendimento intelectual. Provas essas: a escala <strong>de</strong> inteligência <strong>de</strong> wechsler para crianças<br />
(WISC) – aplicável entre os 5 e os 15 anos adaptada a população espanhola – o teste<br />
gestaltico visual-motor <strong>de</strong> Ben<strong>de</strong>r, o teste <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento da percepção visual <strong>de</strong><br />
frosting, o teste <strong>de</strong> labirinto <strong>de</strong> porteus, e para avaliar especificamente os défices <strong>de</strong> memória,<br />
os testes <strong>de</strong> execução continua (CPT).<br />
Dentre os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> avaliação da hiperactivida<strong>de</strong> não se po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> lado as observações<br />
comportamentais, nos diferentes contextos da vida da criança, na escola e em casa.<br />
Garcia (2001, p.56) argumenta que esta avaliação é feita através <strong>de</strong> códigos <strong>de</strong> observação<br />
que consiste em situar as diferentes condutas observadas em categorias comportamentais<br />
distintas. Assim, uma categoria comportamental, incluí varias condutas <strong>de</strong>finidas<br />
objectivamente, e, portanto os códigos comportamentais referem-se a duas ou mais categorias.<br />
Segundo Falar<strong>de</strong>a (1997) a DDAH é consi<strong>de</strong>rada uma perturbação com uma relação estreita<br />
com o meio e que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> factores biológicos genéticos. O tratamento <strong>de</strong> crianças com<br />
DDAH exige um esforço coor<strong>de</strong>nado entre os profissionais das áreas médicas, saú<strong>de</strong> mental e<br />
pedagógica, em conjunto com os pais. Esta combinação <strong>de</strong> tratamentos oferecidos por<br />
diversas fontes é <strong>de</strong>nominada <strong>de</strong> intervenção multidisciplinar. Segundo Vasquez (1997) um<br />
tratamento com este tipo <strong>de</strong> abordagem <strong>de</strong>ve sempre incluir:<br />
• Programa <strong>de</strong> formação parental, clarificando a verda<strong>de</strong>ira natureza da DDAH e<br />
<strong>de</strong>senvolvendo estratégias <strong>de</strong> controlo real do comportamento, para evitar o aumento<br />
<strong>de</strong> conflitos na família.<br />
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