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Visão de Biodiversidade da Ecorregião Serra do Mar

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Visão <strong>de</strong> Biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Ecorregião <strong>Serra</strong> <strong>do</strong> <strong>Mar</strong>93instrumentos econômicosNesse tópic, as sugestões foram no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> organizar, estruturar e influenciarcomportamentos no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, aperfeiçoamento e aplicação <strong>de</strong>instrumentos econômicos para a promoção <strong>da</strong> conservação <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Emrelação ao Imposto sobre Circulação <strong>de</strong> Merca<strong>do</strong>rias e Prestação <strong>de</strong> Serviços (ICMS),a recomen<strong>da</strong>ção foi inclur as áreas <strong>de</strong> proteção <strong>de</strong> mananciais, reservas particulares<strong>do</strong> patrimônio natural (RPPN), área <strong>de</strong> preservação permanente (APP) e reserva legalprescritas pelo Código Florestal como critério para a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> repasse <strong>de</strong> recursos<strong>do</strong> esta<strong>do</strong> para os municípios (ICMS-Ecológico), como é o caso pioneiro e exemplar<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná. De acor<strong>do</strong> com a lei complementar no 59 <strong>de</strong> 1991, artigo 1o,são critérios <strong>de</strong> repartição <strong>de</strong> uma cota <strong>de</strong> 5 % <strong>do</strong> ICMS “… uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> conservaçãoambiental, ou que sejam diretamente influencia<strong>do</strong>s por elas, ou aqueles commananciais <strong>de</strong> abastecimento público.” .As seguintes sugestões gerais também foram discuti<strong>do</strong>s e propostas: alocação <strong>de</strong>recursos para viabilizar estu<strong>do</strong>s avança<strong>do</strong>s sobre a valoração <strong>de</strong> recursos naturais e<strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e sobre externali<strong>da</strong><strong>de</strong>s ambientais e agregação <strong>de</strong> valor no uso <strong>do</strong>capital natural na produção <strong>de</strong> bens e serviços; sistematização <strong>de</strong> informações sobreexperiências e mecanismos <strong>de</strong> merca<strong>do</strong> para a conservação; e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>estratégias para onerar as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s com impacto ambiental signficativo e <strong>de</strong>soneraras com impacto reduzi<strong>do</strong>. Mais especificamente no campo tributário, foram arrola<strong>do</strong>s osseguintes exemplos <strong>de</strong> mecanismos e estratégias para avaliação mais <strong>de</strong>talha<strong>da</strong> <strong>de</strong> suaviabili<strong>da</strong><strong>de</strong>: taxas sobre o uso <strong>de</strong> recursos naturais (água, atrações turísticas, emissões<strong>de</strong> carbono, etc.); criação <strong>de</strong> <strong>de</strong>nominação <strong>de</strong> origem protegi<strong>da</strong> (DOP – indicaçõesgeográficas <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s pela legislação para proteger produtos regionais possibitan<strong>do</strong>certificação, agregação <strong>de</strong> valor e arreca<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> recursos para a gestão territorial),uma alternativa particularmente interessante para áreas <strong>de</strong> proteção ambiental (APA) eoutras uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> conservação <strong>de</strong> uso sustentável; <strong>de</strong>sgravação tarifária <strong>de</strong> produtosextrativistas; e o pagamento <strong>de</strong> “royalties” pelo uso <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong>.5.6.2. PÓS-SELEÇÃOAs áreas para a conservação <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong>, i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s nas simulaçõesrealiza<strong>da</strong>s pelo <strong>Mar</strong>xan e revisa<strong>da</strong>s por especialistas, po<strong>de</strong>m ser analisa<strong>da</strong>s emfunção <strong>de</strong> critérios <strong>de</strong> pós-seleção, tais como <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> priori<strong>da</strong><strong>de</strong>s para urgência<strong>de</strong> ação, recomen<strong>da</strong>ções <strong>de</strong> manejo, grau <strong>de</strong> fragmentação, objetos <strong>de</strong> conservaçãoprotegi<strong>do</strong>s, etc.5.6.2.1. Definição <strong>de</strong> priori<strong>da</strong><strong>de</strong>sA <strong>de</strong>finião <strong>de</strong> uma or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> importância no conjunto <strong>de</strong> áreas prioritáriaspara conservação <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser feita através <strong>da</strong> articulação <strong>da</strong>insubstituibili<strong>da</strong><strong>de</strong>, representativa <strong>da</strong> importância biológica, com um indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong>UNIR PARA CONSERVAR A VIDA

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