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Carta ao AFRICOM No. 1 - Air & Space Power Chronicle

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<strong>Carta</strong> <strong>ao</strong> <strong>AFRICOM</strong> <strong>No</strong>. 1 quisas de opinião pública que vem sendo feitaem diversos países africanos desde 2000. Essesestudos demonstram que o meio-ambiente éimportante para o público e não apenas para osgovernos africanos em foros internacionais. Amaioria do povo africano que participa daspesquisas vê o desemprego como o problemaprincipal. Segue a saúde e, logo após os problemasde rápido aumento da pobreza e fome,em paralelo com o problema da segurançaalimentar. 15 Em áreas rurais, como acimamencionado, o desemprego, bem como a pobreza,a fome e a segurança alimentar estãointimamente relacionados à saúde e à sustentabilidadedo meio ambiente, já que a maioriadesses moradores rurais é de agricultores subsistentes.O desemprego rural muitas vezessignifica que a agricultura de subsistênciadeve ser complementada por familiares quetrabalham fora para ganhar dinheiro – muitasvezes conectando as zonas rurais às urbanas.O Ponto de Contato entre aJustificativa Americanae as Perspectivas AfricanasO Comando utilizaria os dados referentes àsprioridades dos líderes e de populações africanaspara adaptar os programas de engajamento.À medida que evolui, obteria maiorretorno de dólares alocados, investindo deforma inteligente na resolução de problemasafricanos, não só importantes à população local,mas também a futuros interesses democráticosamericanos no continente. A perguntaentão é: como o Comando pode adequadamenteintegrar a importância da segurançado meio-ambiente, expressa em documentos deestratégia americana à perspectiva que os africanospossuem acerca de seus problemas? Aresposta repousa em duas áreas importantes –operações interagenciais autênticas e devoçãoà habilidade diplomática. Por um lado, o<strong>AFRICOM</strong> deve possuir a combinação certa deperitos norte-americanos com a capacidadede relacionar-se bem com os parceiros africanose seus problemas. É crucial demonstrarque a relação não é puramente um emprendimentomilitar. Por outro lado, o <strong>AFRICOM</strong>necessita trabalhar em processo de vias decomunicação abertas entre todas as partespara saber exatamente como os governos epopulações percebem as ações do Comando.Em seguida, deve existir a disposição e a capacidadepara adaptar os programas baseadosnessa informação.Desde as primeiras propostas para a criaçãode um Comando na África, o DoD vem cogitandoem estrutura além de “comando”,que incorpore grande variedade de participantesinteragenciais juntamente com o pessoalmilitar. Nessa tentativa, o <strong>AFRICOM</strong> experimentouapenas certo grau de sucesso – emparte devido a problemas orçamentários e emparte devido a reações de possíveis parceirosinteragenciais. 16 <strong>No</strong> entanto, o Comando deveprojetar além dos limites dos parceiros interagenciaisde costume– como o DoS, AgênciaAmericana de Desenvolvimento Internacional,Departamento do Tesouro, etc – paratambém incluir aqueles que proporcionariammaior sinergia com enfoque em segurança domeio-ambiente. Deve considerar o Departamentode Agricultura, o Serviço Florestal, aAgência de Proteção <strong>ao</strong> Meio-Ambiente e outrosórgãos envolvidos diretamente em questõesambientais. Isso não só proporcionaria oingresso de grande variedade de oficiais públicoscom diferentes bases de conhecimento,mas também apresentaria uma faceta maiscoerente <strong>ao</strong>s parceiros africanos, relacionandosegurança às questões ambientais. Essenovo Comando deve perceber a segurançacomo a administração do governo americanoagora o faz: i.e., vasta esfera de questões como objetivo primordial de prevenir e não somentereagir a problemas.A diplomacia pública é a outra forma deintegrar as diretrizes americanas às perspectivasafricanas. 17 A ênfase em diplomacia nãosignifica apenas a comunicação com os governosafricanos, mas também com as várias populaçõespara que possam compreender osobjetivos e, possivelmente, apoiar as açõesamericanas. Não é apenas algo unilateral, masque exige o desenvolvimento de relacionamentosduradouros com indivíduos, grupos eorganizações vitais. Esse desenvolvimentoconsciente é um meio de retorno a longo

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