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Carta ao AFRICOM No. 1 - Air & Space Power Chronicle

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COMO ALCANÇAR O EQUILÍBRIO ENTRE A ENERGIA . . . 93Força Aérea utiliza-os, a fim de reduzir as horasde treinamento em aeronaves. Progrediu<strong>ao</strong> ponto de colocar em rede simuladorespara bases separadas por larga distância emsistema de treinamento de missão distribuída.24 Na verdade, essas medidas não só economizamcombustível, mas também permitemtreinamento que de outra forma só seria possívela grande custo e esforço, devido a dificuldadede transporte de recursos a um só local.Entretanto, esses sistemas sofisticados sãomais adequados a treinamento em sistemasde grandes armas, complexos e interligados.Para operações que requerem discernimento,habilidade e interação face a face, em condiçõesambientais difíceis, como contrainsurgênci<strong>ao</strong>u operações especiais, os simuladoresnão são tão úteis. Felizmente, grande númerodessas operações e o treinamento necessáriousam muito menos combustível do que osgrandes combates força-força.A consideração de eficácia, energia e eficiênciapara sistemas não destinados a combate,como os das bases em território continentaldos Estados Unidos, oferece um conjunto diferentede opções para os projetistas de sistemas.Nessas situações, a eficiência desempenhamaior papel. Por exemplo, as bases do DoD,que normalmente adquirem eletricidade deserviços públicos locais, utilizando recursospróprios apenas em situações de emergênciapara necessidades básicas (emergências médicasou de controle de tráfego aéreo), já começarama implementar mudanças. A Força Aéreausa fontes de energia “verde”, como aenergia eólica, para fornecer eletricidade àsbases ocidentais. 25 À medida que o custo daenergia aumenta, administradores de instalaçõesdo DoD melhoraram a eficiência de novosedifícios, incorporando produção de energiadistribuída, utilizando telhados com painéissolares, por exemplo. O DoD pode obter aprópria versão da iniciativa solar da Califórnia[California Solar Initiative], que obriga o estadoa incorporar sistemas fotovoltaicos em um milhãode telhados durante a próxima década. Ainiciativa resultará em energia renovável suficientepara que não necessitem construir cinconovas usinas de energia convencional. 26 Finalmente,o DoD pode modernizar edifícios antigoscom medidas de eficiência energética. Aparte do programa de estímulo que cabe <strong>ao</strong>Departamento, inclui nova tecnologia paramelhor eficiência como, por exemplo, o usode veículos elétricos, reduzindo o consumoem bases domésticas e no exterior e a melhoriaem eficiência de motores a jato. 27<strong>No</strong> que diz respeito <strong>ao</strong> transporte, a maioriadas instalações opera uma frota de veículosà gasolina ou diesel, que transitam apenas algunsquilômetros por dia e nunca saem dabase. Poderíamos abordar eficiência energéticae dependência em petróleo, através daconversão dessas frotas à fontes de energia alternativas,tais como combustível flex e eletricidade,reduzindo assim a demanda sem sacrificara eficácia. Isso já está sendo feito emmuitas bases que usam carrinhos de golfe reforçadospara certas tarefas que antigamenteexigiam caminhonetes à gasolina.Tanto em infraestrutura como em transporte,existe a oportunidade de sinergia entreos setores civis/comerciais e militares na economiado país. Como assinala o Tenente-Coronel Michael Hornitschek, o DoD serve decatalisador para mudanças. 28 Essa sinergiaeconomiza o dinheiro dos contribuintes [Impostode Renda]e torna-se em verdadeiromercado, enquanto os militares servem decampo de prova para o mercado civil. Assim,com o desenvolvimento desse mercado, o DoDfaria uso de grandes sistemas econômicospara satisfazer as demandas de sistemas nãocombatentes. Essas abordagens devem recebero respaldo de mudanças em diretrizes queexigem a contabilização de custos de energiareais, sem encobri-los durante o planejamento,programação e orçamento. 29ConclusãoA redução da dependência em petróleoestrangeiro resultaria em efeitos estratégicose econômicos benéficos. Diminuiria a importânciaestratégica do Oriente Médio. Os E.U.A. não mais necessitariam depender dessaregião conturbada do mundo. Também reduziri<strong>ao</strong> atrito com países como a China, comquem irão enfrentar concorrência cada vezmaior para fontes de energia. Finalmente, re-

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