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Carta ao AFRICOM No. 1 - Air & Space Power Chronicle

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42 AIR & SPACE POWER JOURNALacompanha são responsáveis por grande parcelada economia de Botsuana. Esse país chamoua atenção da comunidade internacional<strong>ao</strong> Delta do Okavango, <strong>ao</strong> reconhecer seuvasto valor econômico em biodiversidade eturismo. Para Botsuana, a proteção da fontede água de Angola e as garantias de autopoliciamentode utilização do rio pela Namíbia,mantêm em equilíbrio o futuro e a economiade Botsuana, de interesse vital à soberaniada nação. Para cada país autodisciplinado, aOKACOM representa a cooperação no uso dorecurso natural mais importante à segurançahumana. O risco à segurança nacional de Botsuana,depende da boa vontade de Angola eNamíbia em cumprir com o OKACOM, atravésdo aumento da capacidade desses países emproteger o acordo e a participação mútuacontínua em diálogo cívico – já iniciada como OKACOM – e também pelo intercâmbio dedados e oportunidades para difundir os efeitospositivos desse acordo.Nesse sentido, o Acordo oferece possível estruturaem como outras regiões podem seradministradas de forma a produzir meio devida sustentável aqueles que compartem aágua como recurso, reduzindo assim, futurascondições de conflito e instabilidade. Essestipos de acordos pré-existentes seriam critériopositivo para qualquer empreendimento do<strong>AFRICOM</strong> em manter a segurança ambientalna região. Vale reiterar que as relações emergentesjá existentes, relacionadas <strong>ao</strong> acordo,são mais importantes do que qualquer possívelconflito, porque formam uma plataformaprodutiva <strong>ao</strong> contínuo desenvolvimento derelações positivas e o intercâmbio de recursosno futuro. Talvez seja de especial importânciapara o <strong>AFRICOM</strong> prestar atenção a essas ocorrênciasregionais e, à medida que surgemoportunidades, a pedido dos parceiros, assistirem manter e fomentar esses primeirospassos em prevenção de guerra.Ademais, os atritos que existem na coleta,mineração ou distribuição de recursos tambémoferecem oportunidades de cooperaçãoe estabilidade, através de diretrizes internasde governo nacional estável, acordos transnacionaisentre países como os empreendimentosnotáveis da Fundação dos Parques da Pazou ainda, acordos transinternacionais como oProcesso de Kimberley, que regula a venda dediamantes de sangue. 18RecomendaçõesAo reconhecer que as Forças Armadas seriamvistas como exemplo e que a água e outrosrecursos naturais são canais vitais <strong>ao</strong>safricanos, surgirão acordos de estabilização epontos de diálogo de fontes complexas emsignificado e relacionamento. Assim, fazemosas seguintes recomendações <strong>ao</strong> <strong>AFRICOM</strong> e à17 a Força:Desenvolver a capacitação entre os que treinam einteragem com os africanos, reconhecendo que amissão do Comando reflete grande mudança domodelo convencional referente <strong>ao</strong> engajamento deindivíduos.Assim, sugerimos que o treinamento de capacitaçãopara os militares seja levado a sériocomo componente da operação. Seus elementosincluem:1. Aprender a prestar atenção e a engajaros africanos, não só acerca do que desejam,mas também a respeito do quesabem.2. Aprender a reconhecer o potencial, nãosó em recursos locais, mas também comosolucionam problemas; aprender comotrazer à tona o conhecimento regionalacerca de recursos, perdido ou marginalizadopela colonização, conflito ou deslocamento,desenvolvendo, assim, abordagempragmática e não apenas burocráticapara a resolução de problemas.3. Reconhecer como uma só ação possuiefeitos múltiplos. A capacitação de habilidadesnem sempre necessita de programa,mas sim de um indivíduo cienteda oportunidade de ensinar, engajar edar o exemplo para aperfeiçoar a capacidadeauto-administrativa em outros.

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