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Carta ao AFRICOM No. 1 - Air & Space Power Chronicle

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Dealing with Dictators: Dilemmas of U.S. Diplomacyand Intelligence Analysis, 1945–1990 editadopor Ernest R. May and Philip D. Zelikow.The MIT Press (http://mitpress.mit.edu), 55Hayward Street, Cambridge, Massachusetts02142-1493, 2007, 243 páginas, US$54,00 (capadura),US$27,00 (brochura).Esse livro é uma coleção de estudos de caso, redigidopara o Curso de Inteligência e Ciências Políticasda Universidade de Harvard, 1986-2002. Oferecidoa oficiais de agências secretas do governo emilitares para aperfeiçoar sua capacidade de análiseem situações onde os dados secretos direcionama política, tornando-os cientes do ambientenem sempre nítido no qual tais decisões ocorrem.A introdução demarca a natureza do curso e defineo processo de tomada de decisão. Em seguida, osautores apresentam seis estudos de caso de coautoriade editores e outros profissionais. A ordem é acronológica. Os casos incluem o colapso da China,a intervenção das Nações Unidas no Congo, a remoçãodo Xá do Irã, o relacionamento dos EstadosUnidos com a Nicarágua de Somoza, a queda deFerdinand Marcos nas Filipinas e os preparativosdo Iraque para a invasão do Kuwait. Abrangem administraçõesDemocráticas e Republicanas, do PresidenteTruman <strong>ao</strong> primeiro Presidente Bush.Os editores alegam que os estudos de caso sãoestritamente relatos o que, na maioria, parece sero caso. Contém pouca opinião ou análise. <strong>No</strong> entanto,nas notas de rodapé, os autores às vezes citamparticipantes cuja avaliação de determinada situaçãopode ou não ser objetiva. Em geral, evitam distorcerou julgar os acontecimentos em retrospecto.Evitar distorções ou conjecturas é uma das metasdo programa.O capítulo final descreve a experiência ganhacom a superimposição do paradigma <strong>ao</strong>s casos.Apresenta justificativas para a inclusão de cadacaso particular. Contudo, não consegue explicaraquilo que deixa de seguir o modelo. Essa seçãoparece ser um tanto superficial. Aproximadamenteduas páginas por caso. Por exemplo, na queda daChina, a recomendação é que o analista deve pensarcomo George Marshall, o que é muito bom.Contudo, a obra não se dedica o suficiente a Marshallpara permiti-lo.O livro não é uma obra completa. Desenrolamseas crises, enquanto as autoridades decisórias eassessores utilizam diferentes perspectivas, comdiferentes níveis de informação, percepção e entendimento.Para complicar, dados incompletosou errôneos permeiam o processo. Essa seção dolivro é excelente, mas a informação é pouca e nãoé recente. Conhecemos de longa data as incertezasda guerra (fog of war) e como é inadequada a compilaçãode dados. Poucos são os soldados que possuema aparência dos nativos em campo. Tambémé evidente que existe a interferência de propósitospessoais e erros enormes, de parte da comunidadesecreta e da liderança política. Necessitamos algoque nos assista a detectar e ultrapassar tais falhas.O livro não oferece novas perspectivas. Funcionaem nível descritivo, mas falha em análise.Exatamente o que acontece com a coleta de dadossecretos norte-americana.Não é justo avaliar Dealing with Dictators comoum documento isolado. A verdadeira prova encontra-sena sala de aula, quando os analistas difundemos longos anos de experiência e desempenham opapel das autoridades que tomaram a decisão duranteas crises. Se o instrutor for competente, os cenáriosservirão de base para que os alunos fiquemcientes de que é muito mais difícil lidar com umacrise em tempo real do que em retrospecto.Dr. John H. BarnhillHouston, Texas96

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