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Carta ao AFRICOM No. 1 - Air & Space Power Chronicle

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<strong>Carta</strong> <strong>ao</strong> <strong>AFRICOM</strong> <strong>No</strong>. 3 23ambiental. 3 Sugere ainda que existe a possibilidadede exame de parcerias militares emquestões ambientais na África do Sul. <strong>No</strong> entanto,até 2006, as únicas duas organizaçõesdentro do DoD que comportavam a segurançaambiental eram o Comando Europeu [EuropeanCommand-EUROCOM], naquela época oComando Combatente <strong>No</strong>rte-Americano comjurisdição sobre a África e um pequeno escritóriopara o meio-ambiente que fazia parte doGabinete do Secretário de Defesa [Office of theSecretary for Defense-OSD], denominado Sub-SecretariadoAssistente de Defesa para Instalações eMeio-Ambiente [Deputy Undersecretary of Defensefor Installations and Environment-DUSDIE], commínimo financiamento para projetos mais oumenos relacionados à observância ambientalnaquele continente.Dos três países, a Botsuana recebeu o quinhãoprincipal de fundos, a maioria do DoD.Contudo, entre 1990 e 2005, o financiamento deprojetos não relacionados <strong>ao</strong> DoD para aquelestrês países era canalizado através de uma sériede programas da USAID, inclusive o apoio à tentativalocal e regional de conservação para oProjeto da Bacia do Okavango e a promoção dainiciativa Kavango Zambeze (KAZA). O enfoquedo financiamento militar era a Força de Defesade Botsuana [Botswana Defence Force-BDF] paraequipagem e treinamento, a fim de reforçar ocombate à invasão de território e à exploraçãoilegal de recursos naturais. 4 A Namíbia tambémrecebeu financiamento da USAID e militar noinício da década de 90. Esse último foi paraapoiar o programa local de Gestão de RecursosComunitários Naturais [Community-Based NaturalResources Management-CBNRM] e o primeiropara financiar projetos ambientais. O programaCBNRM foi bem sucedido em coordenar as administraçõesda Namíbia e Estados Unidos, organizaçõesnão-governamentais (ONGs) internacionaise comunidades locais que cooperarammuito bem. Grande parte do enriquecimentoda biodiversidade ficou encapsulada no objetivoprincipal da redução de pobreza rural atravésde melhoria de qualidade de vida. 5Como Henk relata nos exemplos da Namíbiae Botsuana, as verbas escassas, comparadasa outras iniciativas de diretrizes estrangeiras ea direção tomada, sinalizaram a falta de interessepor parte do DoE, USAID e DoD durantea última administração.A Origem do <strong>AFRICOM</strong> e oRelacionamento Existente /ou a Possibilidade deRelacionamento para com aSegurança AmbientalA organização teve origem em 2007. O objetivodos Estados Unidos era criar um ComandoCombatente, a fim de divisar a “abordagemdo governo como um todo”, paraexercer influência positiva através do estabelecimentode relações colaborativas com naçõesparceiras e outras organizações em todo ocontinente africano. “A criação desse Comandopermite <strong>ao</strong> DoD melhor concentrar os recursosem apoio a, e aperfeiçoamento de iniciativasamericanas já existentes, a fim de assistir asnações africanas, a União Africana e as comunidadeseconômicas regionais a obter êxito.Também proporciona <strong>ao</strong>s países africanos eorganizações regionais um ponto de coordenaçãointegrada do DoD para a abordagem denecessidades relacionadas à segurança.” 6Os vice-comandantes do DoS e DoD, representantesda USAID e de outras agências governamentaispertinentes fazem parte da liderançado Comando que buscará a participaçãode nações parceiras e organizações humanitáriastambém associadas à questões africanasde comum interesse.Essa mudança de paradigma das Forças Armadas<strong>No</strong>rte-Americanas acerca de relacionamentosreflete as mudanças em relações exterioresem um século XXI cada vez mais“globalizado”. Talvez o mérito de discussõesteóricas de globalização esteja fora de âmbitopara o presente artigo. <strong>No</strong> entanto, deve-semencionar que o resultado final do envolvimentodos Estados Unidos em um continentetão diversificado como a África – com muitospaíses que ainda hoje tentam desvencilhar-sedas repercussões do jugo colonial – sugere queo intuito principal da política exterior norteamericanaseja dedicado à operações de reconstruçãoe estabilidade, proporcionando <strong>ao</strong>

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