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Carta ao AFRICOM No. 1 - Air & Space Power Chronicle

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<strong>Carta</strong>s <strong>ao</strong> <strong>AFRICOM</strong> <strong>No</strong>. 3As Áreas de Conservação Transfronteiras e o <strong>AFRICOM</strong>:A Resolução de Conflitos e a Sustentabilidade AmbientalRobert R. Sands, PhDOS PARQUES DA Paz [Peace Parks-PPs] são uma espécie de TFCA comdois objetivos principais – a resoluçãode conflito e a conservação emanutenção de biodiversidade – estabelecidosprincipalmente em regiões de antigo, pós oupossível conflito. A segurança humana e ambientalé de grande interesse a muitos paísesafricanos e habitantes. Oferece, também, apossibilidade de cultivo de parcerias, aumentandoo alcance e a influência do Comando. OSimpósio <strong>AFRICOM</strong> [African Command-Comando Africano] de 2009, patrocinadopela Universidade da Aeronáutica, ofereceuum seminário de segurança ambiental e delineoucomo o Comando faria parte de parceriasduradouras e pertinentes. A tarefa de um dosgrupos de trabalho foi debater as TFCAs e PPs. 1Aquele grupo apresentou diversas iniciativasou possíveis funções que o <strong>AFRICOM</strong> desempenhariapara promover a segurança ambientalno Continente. O presente artigo explora ouso de TFCAs no contexto africano, utilizandoas iniciativas que beneficiariam as populaçõeslocais, divisadas pelo grupo de trabalho, bemcomo a sustentabilidade humana e ambientalda região e do continente.A África, a SegurançaAmbiental e as Forças Armadas<strong>No</strong>rte-Americanas /<strong>AFRICOM</strong>Durante os últimos 20 anos, a participaçãodas forças armadas americanas na segurançaambiental da África vem ocorrendo de formaum tanto inconsistente. Atribui-se essa falta deconsistência <strong>ao</strong>s diferentes enfoques das administraçõespresidenciais de Clinton e Bush,referentes <strong>ao</strong> ambiente e à segurança. A administraçãoClinton vinculou a segurança domeio ambiente à Estratégia de Segurança Nacional,enquanto as duas administrações deGeorge W. Bush minimizaram tal conexão.<strong>No</strong> que concerne à política exterior norteamericanapara com a África Austral e as diretrizesde administração do meio-ambiente,Dan Henk (2006) descreve uma abordagemvia três frentes: o Departamento de Estado[Department of State-DoS]; a Agência <strong>No</strong>rte-Americana para o Desenvolvimento Internacional[United States Agency for International Development-USAID];e o Departamento de Defesa[Department of Defense-DoD]. 2 Também determinouque a participação da agência norteamericanaem segurança ambiental em países<strong>ao</strong> sul da África – África do Sul, Botsuana eNamíbia – é incompetente e bitolada [i.e., umsistema ou método desenvolvido de formaisolada, sem considerar seu inter-relacionamentopara com outros sistemas existentes oufuturos], com recursos escassos, em comparaçãoa outras iniciativas estrangeiras. Alémdisso, a falta de capacidade em definir projetosenfocados em segurança ambiental e declara abordagem para unificar as tentativasregionais, devido a má coordenação entre asagências, só resultou em modestos ganhos relativos<strong>ao</strong> estabelecimento de parcerias efinanciamento de projetos de segurançaO autor agradece <strong>ao</strong>s membros do Grupo de Trabalho da Segurança Sustentável [Sustainable Security Working Group-SSWG] da Universidadeda Aeronáutica e participantes do Grupo 4, Segurança Ambiental, do Simpósio <strong>AFRICOM</strong> de 2009, pelo entusiasmo e diligência para com o tema empauta e outros relacionados à segurança ambiental. Agradecimentos também a Jacquelyn Dent, Irene Nester e Dan Henk pelos comentários e interação. Oapoio incansável e paciente do Tenente-Coronel Bob Munson e todo seu trabalho em prol do Grupo 4 que levou <strong>ao</strong> sucesso alcançado.22

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