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agências<br />
“Procuramos conversar com o<br />
consumidor da forma que ele gosta”<br />
Empresário trabalha ao mesmo tempo com<br />
live marketing e análise <strong>de</strong> dados dos clientes<br />
KELLY DORES<br />
Com o famoso jeito mineiro <strong>de</strong> comer<br />
pelas beiradas, o empresário Bernardo<br />
Dinardi toca dois negócios na área <strong>de</strong> comunicação<br />
que vêm crescendo, <strong>de</strong> forma<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, com atendimento a gran<strong>de</strong>s<br />
marcas como Netflix, Banco do Brasil, BMG<br />
e, como ele diz, “um completa o outro”.<br />
Há <strong>de</strong>z anos, ainda em Belo Horizonte, o<br />
executivo criou a agência <strong>de</strong> live marketing<br />
TM1, que teve como primeiro cliente a<br />
Coca-Cola, que aten<strong>de</strong> até hoje. De olho na<br />
necessida<strong>de</strong> dos anunciantes em trabalhar<br />
com a imensa base <strong>de</strong> dados dos consumidores,<br />
fundou há quatro anos a The Hubi,<br />
que se posiciona como uma empresa <strong>de</strong><br />
análise <strong>de</strong> CRM para conversão <strong>de</strong> vendas.<br />
Dinardi: “Somos remunerados por performance”<br />
Divulgação<br />
“A gente sempre sentiu uma necessida<strong>de</strong><br />
muito forte <strong>de</strong> entregar valor para os clientes<br />
como forma <strong>de</strong> receita. Queria entregar mais<br />
valor na parte <strong>de</strong> resultado, já estávamos<br />
muito bem no mercado <strong>de</strong> live marketing,<br />
mas não era possível ampliar mais porque<br />
senão íamos per<strong>de</strong>r muito da linha criativa.<br />
Começamos a analisar todos os clientes para<br />
saber <strong>de</strong> que forma po<strong>de</strong>ríamos entregar<br />
mais resultado que não fosse comunicação<br />
tradicional”, conta Dinardi.<br />
Ambas empresas funcionam atualmente<br />
em São Paulo, com estruturas separadas, sendo<br />
que a empresa <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> dados cresce<br />
<strong>de</strong> forma mais acelerada e hoje já conta com<br />
cerca <strong>de</strong> 100 funcionários. “A gente investiu<br />
e entrou muito forte numa linha <strong>de</strong> análise<br />
<strong>de</strong> base <strong>de</strong> CRM para 100% conversão <strong>de</strong> vendas,<br />
atuando com clientes e ex-clientes, que<br />
por algum motivo tiveram relação com essas<br />
empresas. Era um trabalho mais chato, não<br />
tinha muito glamour, mas é um trabalho <strong>de</strong><br />
gran<strong>de</strong>s resultados”, completa ele.<br />
Segundo Dinardi, a The Hubi estuda a base<br />
<strong>de</strong> CRM, enten<strong>de</strong> os clientes ativos e inativos,<br />
para trabalhar toda a jornada <strong>de</strong> conversão <strong>de</strong><br />
vendas. “A gente faz a conversão <strong>de</strong> vendas<br />
e é remunerado só por performance. Estuda<br />
toda a jornada do consumidor, faz um trabalho<br />
<strong>de</strong> toda a gestão <strong>de</strong> marketing/comercial<br />
das empresas. Temos a características <strong>de</strong> trabalhar<br />
sempre com produtos <strong>de</strong> simples conversão<br />
com análise criteriosa dos dados”.<br />
Na avaliação do executivo, esse tipo <strong>de</strong> trabalho<br />
será ainda mais solicitado pelas empresas<br />
quando entrar em vigor a nova Lei Geral <strong>de</strong><br />
Proteção <strong>de</strong> Dados (LGPD - Lei 13.709/2018),<br />
a partir <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2020. “As pessoas vão<br />
começar a se preservar mais na relação com<br />
as marcas. A gente está tentando se preparar<br />
para ter uma relação mais leve entre marcas<br />
e consumidor, para que ele entenda que a<br />
marca está entregando valor com campanhas<br />
mais direcionadas. Procuramos cada vez mais<br />
conversar com o consumidor da maneira que<br />
ele gosta. As gran<strong>de</strong>s marcas já procuram a<br />
gente por causa disso. A gente acredita numa<br />
relação saudável”, pontua Dinardi.<br />
“Hoje estamos bem focados nos segmentos<br />
<strong>de</strong> programas <strong>de</strong> fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> e mercado<br />
financeiro. Muitas vezes os pontos são perdidos<br />
pelos clientes, então a gente ajuda os<br />
bancos nos programas <strong>de</strong> fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> com<br />
campanhas específicas ou projetos <strong>de</strong> longo<br />
prazo para incentivar os clientes a usarem os<br />
pontos, engajar mais o consumidor com os<br />
programas”, completa ele.<br />
12 <strong>11</strong> <strong>de</strong> <strong>fevereiro</strong> <strong>de</strong> <strong>2019</strong> - jornal propmark